sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

"VAMOS EMPINAR ESSES CATETOS"



Boa tarde queridos leitores,







Acho que ja se passou alguns dias que eu não escrevo no blog, mas hoje vou fazer uma força para isso. Tirei essa expressão "Vamos empinar esses catetos" de uma forma abstrata que peguei de um ditado: "com porcos se misturam os farelos comem" porcos nesse ditado quer dizer o povo, principalmente o povo pobre.

Assim sendo, quero relacionar esse diálogo com política, cateto vem de Minas Gerais, cateto é bicho,"primo primário dos porcos" no meu caso, digo: "vamos empinar esses catetos" quero dizer que nossa educação de base até o fundamental e ensino médio estão sucateadas. Dessa forma, como iremos mudar nossa educação? Renovando nossos professores, como disse Augusto Cury em sua brilhante obra "O Vendedor de Sonhos" os professores de história, e por que não sociologia também precisam quando falam sobre o nazismo, os direitos cívicos, as tragédias como a guerra, o próprio imperialismo americano, segundo o autor, temos que teatralizar mais as falas, quando contamos essas histórias para os jovens.

É preciso enfim, ser um verdadeiro intérprete, pois senão seremos, como dizia Paulo Freire, um dos maiores professores que o Brasil ja teve, teremos estudantes "bancários" depositários de informação mas não de conhecimento, ai gostaria de lembrar Cortella, outro autor peça fundamental na educação brasileira eu diria. Maior mestre depois de Paulo Freire, segundo Mário Sérgio Cortella, informação é esquecível, conhecimento é inesquecível.

Contudo, como vamos empinar nossos jovens? como diz Augusto Cury em uma de suas teorias, a primeira é uma excelente pesquisa, a sigla "SPA" síndrome do pensamento acelerado, nossos jovens estão assim em cheque, Como disse certa vez Lipovetsky, na sua obra "Felicidade Paradoxal"  "não é mais a onipotência do logotipo que triunfa, mas as forças dos valores hedonistas, o gosto pela mudança, o desejo generalizada de participar da sociedade da moda"

Se eu fosse a Dilma, eu faria uma lei que todas as empresas privadas tem que pagar internet mas aberto para qualquer usuário, assim teríamos como disse meu ex professor Claudio Renato Zapalá Rabelo, vários pólos emissores, muita gente discutindo, considerando, denunciando, refletindo, fazendo florescer, o que para Spinoza, chama-se de "potência de agir" as nossas inclinações.

Mas para ajudar mesmo o Brasil, faria um metro em Vitória, a cidade ja é conhecida como capital do negócio, faríamos metro ligando toda grande Vitória e mais, igual tem na ilha de Manhatan, nos Estados Unidos da América.

Em resumo, fortaleceria o centro do sudeste brasileiro, faria a base, com metro ligando negócios a todo tempo e e rápidos segundos, pois em tempos de globalização a capacidade de entender os fenômenos capitais é principal, mas como iremos conhecer São Paulo, senão ligamos São Paulo como Vitória, como conheceremos o Rio, senão ligamos o metro do sudeste com os outros e assim com os outros,

Por último, colocaria os nossos professor "Doutores" que estão nas universidades federais, para ganharem muito mais dando aula para os jovens, e transformaria professores, de pósgraduação como Augusto Cury, cabeça de chave na nossa política brasileira, teríamos mais pesquisa e melhor base, assim penso eu é claro.




quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"CAPITALISMO SÓ TEM SALVAÇÃO PORQUE EXISTE EDUCAÇÃO"


Boa dia leitores,


Estamos em uma nova era, de descobertas, problemas, soluções, ensinamentos, erros, fruto de todo um sistema, conectado, pela história, as culturas tradicionais, os surgimento das novas e principalmente, o que eu chamaria de um grande acerto, a relação do capitalismo e a educação.
Mas isso nem sempre foi assim, a educação brasileira como eu ja falei anteriormente,  o professor era simplesmente um transmissor de conhecimento,  só que pesquisadores, educadores perceberam que o meio também influencia.

O que geógrafos ja alertavam em livros de geografia era que antigamente uma pessoa que ficava
60 anos em uma mesma empresa esse era a pessoa mais preparada, ou seja, era o mais capacitado a realizar tarefas, ser líder, dentre outras. Se relacionarmos isso para a área de educação, isso também funciona, acreditou-se muito no poder da ciência, depois alinhada a tecnologia, que poderíamos viver um revolução no mundo, para melhor, mas essa hipótese, estava errada.

Hoje se sabe e ai vale lembrar os estudiosos e de fato mestres, professores do IFES e os outros que estão camuflados em todo o nosso Brasil. perceberam, que a educação estava sendo feita no país e inclusive no mundo, estava errada, tivemos guerras em vários lugares na década de 80. O que os profissionais da área mudaram era como estava sendo buscado o conhecimento. Eles entenderam que a educação voltada pelo interdisciplinar era mais correto tendo em vista o desenvolvimento intelectual do estudante.

Por isso que falar de educação, na minha opinião a pessoa tem que ter base, e base se faz no início, quando nós somos crianças e estamos explorando a sensibilidade e criatividade de cada um, está ai uma das coisas que eu acho extremamente importante, para um professor que quer dar aula para ensino fundamental, médio, notar isso em um jovem ou em uma criança não é fácil, por isso que temos mais um motivo de estudarmos cada vez mais, aprender a cada dia, pois mesmo sabendo como se deve fazer, na prática nem sempre a teoria funciona.

Assim, falo do exemplo triste é verdade, do professor da Ufes, que foi denunciado por racismo, isso no meu modo de ver, pode ser fruto de uma educação de base ruim, ai precisamos compreender que entra duas coisas também, iguais em prioridade, como diz Cortella, a educação quem faz é a família e a escola escolariza, o professor, que falou que aceitava o estudante branco mesmo ele tendo o mesmo currículo com o negro, no mínimo faltou ética para ele.

Enfim, termino meu pequeno artigo com uma alegoria de Aristóteles que é comentada no livro "Ética e Vergonha na Cara, de Mário Sérgio Cortella e Clóvis de Barros Filho, excelente obra diga-se de passagem, nessa história, Aristóteles conta que um comandante com sua embarcação sempre pegava suas cargas e ia com sua tripulação para o mar, no entanto, em um certo dia, aconteceu uma tempestade. Aristóteles termina e não fala o que o comandante decidiu, Clóvis de Barros filho cita no livro, é porque a ética, temos que sempre analisar o contexto, a história, as culturas, não podemos afirmar as coisas, sem pensar na ética como ela irá ser usada por exemplo.

domingo, 19 de outubro de 2014

ENTENDA A RELAÇÃO DO FILME "O PROTETOR" COM A NOSSA SOCIEDADE










Pensei nesse título porque o filme "O Protetor" pode ser importante para análise da nossa sociedade, principalmente penso nas crianças hoje, sem valor moral, que estão mergulhadas nos consumos de desenhos animados como diria Susan Linn em "Criança do Consumo a infância Roubada."

Esse filme é interessante, como uma forma de você pensar, no nosso modo de vida contemporâneo. Denzel Wanshington com mais uma interpretação brilhantes nesse filme, faz um excelente filme vivendo a vida de um matador, mas não é um matador comum.

O ator, com uma personalidade focada em somente ajudar as pessoas, vale enfatizar, ele ajuda a todos, seja para estudar para uma prova, seja para melhorar o seu dia, seja para tirar alguém de uma situação difícil, o diretor certamente quis fazer uma crítica a nossa sociedade, sem valores tradicionais, o culto as aparências, é uma verdadeira cultura do "pre-a-penser" ou seja, como diria Lipovetsky, em Felicidade Paradoxal, o ser humano que não pensa, pois não consegue controlar os seus afetos, como diria spinoza.

Assim sendo, digo que como forma de observação como vivemos, esse filme é bem atual, se o objetivo do diretor foi mostrar essa realidade, objetivo atingido.

É claro que não estou dizendo aqui que você para ser bom precisa de matar uma pessoa, isso obviamente o diretor exagerou, ou quis fazer o filme com essa lógica, justiça com as próprias mão nunca foi e nunca será a melhor forma de fazer justiça, temos que entender a importância do lado social, das desigualdade sociais, direitos humanos, ser justo, a ética, mas não é preciso sermos tão influenciados por essa lógica de ser bom ao ponto de matarmos uma pessoa, pois nós decidirmos assim.

Outra fato importante no filme, que vale ressaltar é a capacidade de autonomia que se quisermos, todos nós temos, quando Denzil decide "ajudar" as pessoas ele da a elas o direito de escolha, isso é importante, pois todos nós seja em que realidade tivermos, podemos escolher o rumo que nossas vidas vão tomar.

Paulo Freire em "Pedagogia da Autonomia" ja falava dessa capacidade do ser humano, que somos seres condicionados mas não determinados. Ou seja, o autor de uma maneira grandiosa acredita que quando o ser humano busca sua capacidade, isto é, sua habilidade de querer fazer o bem, de tentar, de buscar, ele chega ao que o denomina que nós temos que transcender, transbordar, entender que podemos ser mais que somos normalmente, mas a vida inteira, é acreditar na capacidade da mudança do homem.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

86% DE CRISTÃOS NO PAIS SERÁ?

Fui em uma palestra recentemente, o tema era "Ciência e Religião" muito boa por sinal, professor da Ufes, falou coisas que realmente me deixam perplexo, não pelo resultado, mas o paradoxo da realidade que vivemos.

Segundo o professor o IBGE declarou existir 86% das pessoas se declaram católicas ou protestantes e apenas 15 milhões declaram ser de outras crenças e somente 600 mil pessoas não acreditam em Deus.

E ai, exatamente ai vem meu questionamento, como pode uma sociedade com quase 90% de pessoas cristãs terem uma falta de valor tão grande. Diariamente mostram-se nas televisões policiais corrompidos, políticos, médicos, enfermeiros, empresários e até quando teremos tanta coisa absurda, tanta falta de ética no nosso país.

Por isso que vejo que a ética no nosso país é fundamental, a ética do meio ambiente é imprescindível, o Brasil segundo Boa Ventura de Souza Santos é o terceiro país que mais polui o meio ambiente, representando 10,5% do todo, perde para os EUA que fica com 17,5%.

Temos que pensar nas gerações presentes e também fundamental pensar nas gerações futuras, ora se não mostrarmos o respeito ao meio ambiente hoje não teremos depois sequer meio ambiente para ter respeito, a política, no meu entender, deve tomar outro rumo, pensar mais na ética como motor nuclear para as novas batalhas, ética como forma de transformar o homem, o ser humano ter mais respeito consigo e com a sociedade em que vive,

As pessoas falam de neoliberalismo, não entendo, vivemos em um neoliberalismo desde 2006, claro que fizemos políticas públicas importantes, mas precisamos de líderes novos no meu entender, precisamos acreditar mais na democracia e na sua capacidade de mudança.

Eu diria mais, precisávamos evoluir democraticamente, na minha opinião, acho que quem ganhar hoje, não importa, acho que chegamos a um consenso, o governo não pode ser de ninguém e muito menos de partido, tem que ser do povo, tem que estar integrado as novas idéias, as inovações, aos novos movimentos sociais, a nova consciência da população e principalmente alicerçado ao novo modo de produção de trabalho.

Sem a qual, como diz Gilles Deleuze e Felix Guatari: "O corpo sem órgãos, volta-se agora a produção de desejo" não podemos achar que essas pessoas de baixa renda, que estão sendo exploradas no trabalho, até em estágio é absurdo não tentar modificar a ditadura de impostos que vivemos, esse é na minha opinião o pior liberalismo, falta vontade política para a reforma tributária e principalmente enfrentar os desafios internacionais, que são muitos. Dilma foi na ONU e a única coisa que ela disse foi que tirou milhões de pessoas da pobreza. Sim, mas isso o governo fez desde 2006, estamos em 2014, não podemos aceitar o que os EUA faz e fazer vista grossa.

sábado, 4 de outubro de 2014

FUI CAPA PORQUE A EDUCAÇÃO PRECISA SER CAPA MESMO

Os jornalistas da Gazeta pediram a minha opinião para falar sobre o que os governadores precisam, eu disse que precisamos de formações continuadas de professores de verdade. Hoje em Vitória, os cursos que tem são fracos, falo porque conheço e não vejo uma evolução.

Assim, citei que nem precisa de aumento de salário não, mas curso de verdade, pois hoje o que temos de melhor é no Instituto Federal do Espírito Santo, mas não podemos contar só com o IFES.

Precisamos é de uma revolução na educação, como diz Bourdieu, precisamos de líderes novos, a educação se refugiou no ambiente acadêmico, só as elites é que tem educação e mesmo assim não é a nova educação, pensar relacionalmente, Ciência, Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

"TEMPOS MODERNOS" O FILME










Um clássico do cinema e uma das maiores referências de crítica ao sistema capitalista do século passado. Charles Chaplin interpreta um empregado das grandes indústrias, é uma crítica a segunda revolução industrial, da produção em série do modelo "T" de Henry Ford.

Um bom livro que gosto muito é o "Felicidade Paradoxal" de Gilles Lipovetsky, filósofo analisou os três ciclo do consumo. O ciclo I é justamente a época que é retratada pelo Charles Chaplin.

É o início do poder das indústrias, vale aqui um passagem desse livro de Lipovetsky, a general motors na época, só a sua planta era 1km por 400m. Foi a época das demonstrações das fábricas, favorável as indústrias.

Em 1960 chega o primeiro hipermercado, Carrefour faz uma verdadeira "Revolução comercial" é o surgimento da sociedade da abundância, as pessoas começam a ter tanta variedade de produtos que não conseguem saber nem mais o que querem comprar.

Por isso, leitores, o filme é importante, para termos criticidade no mundo contemporâneo, hoje muito mais veloz do que nesse tempo, a vida hoje é mais do que imediatista, perdemos completamente nossa capacidade de pensar, assim, não conseguimos refletir sobre nossas escolhas.

Vale lembrar também que o filme retrata importantes assuntos como direitos humanos, no caso, trabalhadores trabalhando muito ganhando pouco, sem segurança no trabalho. A questão da ética também, em que no caso os empresários só pensam no lucro, não muito diferente do que hoje.

Na verdade é diferente sim, hoje a exploração está em todos as formas de mídia, quando não exercem bem suas utilidades, causando só empobrecimento cultural para nós.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

ENTREVISTA DE LILIAN THURAM SOBRE RACISMO






Boa tarde Leitores,


Graças ao monopólio da rede globo, essa entrevista só achei em português de Portugal, sendo que ontem eu vi outra entrevista na Globo News, só que eles pelo jeito não disponibilizaram no www.youtube.com

Eu sempre falei aqui no blog, que coisas boas a gente tem que mostrar, discutir e conhecer. A entrevista que eu vi na globo News, fala que Lilian Thuram campeão da copa do mundo na França em 98 criou uma fundação contra o racismo.

Segundo ele, quando era pequeno, existiam um desenho animado, que aparecia duas vacas, uma preta que era colocada como burra pelo personagem e uma branca, mais esperta. Thuram diz que seus colegas quando eram criança chamavam ele pelo nome da vaca preta, Quando ele perguntou para mãe porque seus colegas faziam isso, sua mãe não sobe responder, dizendo porque as pessoas são racistas.

Isso é a prova que os meios de comunicação social quando não são fiscalizados de maneira política eles são na verdade uma forma prejudicial de entretenimento. Quando não colaboram para mais racismo, exclusão social, cultura consumista e dentre outros.

Por isso que sempre falei também aqui, a importãncia de exercemos a nossa criticidade. Sabermos escolher os produtos de maneira saudável.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

CULTURA DO NÃO ME TOQUE E DO POLITICAMENTE CORRETO UM PARADOXO DA NOSSA SOCIEDADE

A nossa sociedade mudou a cultura, a história e principalmente as nossas relações sociais tendo como um fator condicionante para que isso acontecesse no meu ponto de vista, a variedade de valores que hoje temos e ao mesmo tempo não temos também nenhum valor. 

 Um verdadeiro paradoxo diga-se de passagem, o caso por exemplo da menina que chamou o goleiro de macaco uma atitude totalmente incorreta claro, estúpida e obviamente não devemos aceitar enquanto cidadãos que procuramos sempre a melhor forma de conviver juntos. 

 No entanto, quem somos nós para julgarmos aquela pessoa que fez esse ato? se vivemos em uma democracia porque não deixar a justiça, que exerce uma função maior pois compreendemos que somos uma sociedade vigiada por leis, mas que também temos liberdade e exercemos ela espontaneamente quando não interfere no outro desrespeitando é claro a sua individualidade, cultura e como um cidadão de direitos e deveres como todos são.

 Assim, quando a sociedade resolve jogar pedra na casa da menina estamos agindo de forma coerente com nossa constituição? será que não estamos precisando de alguns valores cristãos do tipo se a pessoa me fez mal, "que eu dou a outra face."

 Essa frase clássica e muito difundida pela igreja católica acho que a meu ver, vista com sinal de muito desprezo na sociedade contemporâneo, o que quero dizer é que no nosso mundo talvez se trabalhasse mais esses valores, talvez teríamos postura diferente desse fato que aconteceu com a menina, ou seja, ter humildade, sensibilidade e princípios é o que pode está faltando para nós.

 Mas ai você pode está se perguntando mas como faremos diferente? bom, vejo que a cultura do não me toque e do politicamente correto nada agrada quanto o primeiro e nem a segunda cultura.

 Precisamos de pessoas mais idealistas no meu modo de ver, que prolifere valores bons como o amor, a paz, direitos humanos, justiça social, educação, não precisamos da ignorância, estupidez, violência, isso eu acho que só prejudica.

 Assim, uma boa forma de começar é dando exemplo, se o seu pai não da exemplo, se sua família não dá exemplo você não necessariamente precisa ser igual a eles, como eu estava conversando outro dia na pós-graduação com um amigo meu que gosto muito e que é professor. Antigamente, na época dos nossos avós, existiam pessoas que eram boas sim e não estou dizendo pessoas "boazinhas" que faziam o bem não, sei que como o meu avô, os seus também, eram pessoas honestas mesmo, não era honestas porque queria ser boazinhas para ter algo em troca não, o que estou querendo dizer vai mais além, eram pessoas de respeito mesmo, que tinham ética e exerciam de forma plena a sua postura, eram pessoas que tinha valores, atitudes, princípios, eram honestas porque tem que ser honesto mesmo ora.

 Se queremos viver em sociedade e entender essas diferentes culturas que está sendo difundida pela globalização, temos que ter mais ética enquanto cidadão que temos nossos direitos, mas que saibamos respeitar o direito do próximo, em resumo, não estou querendo dizer que é simples assim, sei que não é, ser ético não é fácil, as vezes você tem que mudar e só essa palavra causa nervosismo para muita gente, quando você não tem que mudar alguns valores seus que ai na minha opinião tornará mais difícil ainda a mudança.

 Mas quem falou para você que a vida seria fácil? acho que o caminho é entender que nós somos seres humanos e que cada um temos o direito a vida que está acima de tudo, a vida é que importa, não podemos matar uma pessoa e banalizar de forma que isso se torne rotina, não podemos ser passivos como diria Bourdieu na obra "O Poder Simbólico" contra as barbaridades que acontece na nossa sociedade mas também não precisamos fazer outra barbárie para impor a nossa vontade, temos que nesse sentido, controlar ela, pegando Spinoza, na sua obra "Ética" vejo que é interessante controlar nossos afetos, saber o que nos alegra mas visando uma sociedade civil organizada, com seus direitos e sua constituição.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

E O QUE É TRISTEZA? ALEGRIA? DESEJO?, PERGUNTE A SPINOZA



Boa noite caro leitores,







Finalmente terminei de ler a obra "Ética" do filósofo Baruch Espinoza, não sou acostumado a ler livros de filosofia não, gosto de sociologia, acho que minha praia ne, mas gostei de Spinoza, filósofo objetivo nas suas idéias, na verdade, bem direto para ser mais exato.

Bom, mas o papo aqui é sobre o reino dos afetos, acho que na sociedade em que vivemos, é sempre interessante sabermos controlar nossos afetos, mesmo porque é recomendado você se conhecer a si mesmo o quanto antes melhor.

Bom, segundo Spinoza, conhecemos como afetos primários, a tristeza, alegria e o desejo. Para Spinoza, o ser humano sempre vai apetecer, ou seja, desejar sobre alguma coisa.

Mas o que eu acho interessante mesmo, do autor é quando ele explica sobre a flutuação da alma, você pode estar se perguntando o que é isso oras bolas, esse professor Tiago deve ser meio doido, heeh mas calma. Isso como disse anteriormente, apesar de ser filósofo, e filósofo tem o estereótipo de falar muitas coisas e ao mesmo tempo nada, não foi o caso dessa vez, Spinoza, fala que alegria é quando você tem um aumento positivo em você, ou seja, pode-se entender ai aquelas vibrações quando você abraça alguém que gosta, vê um filme que adora, programas de desenhos e na nossa sociedade é muita coisa que pode nos alegrar, eheh o consumo está cheio.

Porém, na nossa civilização, onde tudo acontece muito rapidamente, sempre não temos tempo para refletir no que realmente gostamos ou no que pode ser saudável para nós, assim não muito raro, nos entristecemos sobre um jogo de computador, uma pessoa que não concordou com nossas opiniões, um amigo que não quis sair conosco naquele dia, os próprios pais que tentam nos educar e não entendemos pois justamente não temos experiência que eles tiveram, assim é muito comum que o aumento da potência de maneira positiva não aconteça e que assim ficamos sempre frustados com a nossa vida.

E ai você jovem, criança pode estar se perguntando mas então Tiago, como faço para controlar a minha tristeza? como faço para viver melhor? ou como faço para me conhecer melhor?

O filósofo irá dizer que você tem que superar seus afetos, Spinoza também diz que o nosso corpo é muito ligado ao nosso cérebro, por isso que é fundamental você controlar seus afetos, pois se você é uma pessoa que se entristece por tudo, Spinoza irá dizer que sua potência de agir será muito fraca, em suma, Baruch Spinoza, atenta que quando descobrimos do que gostamos, quando sabemos do que realmente nos deixa feliz, como por exemplo um trabalho que queremos, ser professor, médico, soldado, fisioterapeuta, enfermeiro, padre, bem dentro das várias oportunidades que existe no mundo, o filósofo falará que temos nossas inclinações e quando achamos a certa, nós ganhamos um aumento da potência de agir.

Assim, quando trabalhamos no que gostamos, cada dia temos um aumento da potência de agir, mas é claro que isso não quer dizer que não iremos nos entristecer nunca mais, por isso que é imprescindível saber o que nos alegra, para não ficarmos triste o tempo todo.

Contudo, o maior problema que vejo hoje em resolver essa equação é que o nosso desejo está muito voltado para o consumo, de programas de televisão, carro, roupas, brinquedos tendo em vista ainda que a sociedade brasileira não vê a importância da reflexão, principalmente quando se trata de consumo, desse modo ficamos a deriva, deixamos a vida nos levar, pelos videogames, amigos e perdemos assim na minha opinião o que é de mais humano em nós, nossa autonomia, nós mesmo, eu e você. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

PROPAGANDA IMORAL COMO REGULAR?










Bom dia leitores,








Ontem aconteceu na Câmara dos Vereadores em Vitória, Espírito Santo, a primeira audiência para se discutir sobre "Propaganda Imoral como Regular?" visando um debate sobre temas polêmicos, de cunho erótico, no meu ver, demorou um pouco essa iniciativa dos políticos, mas pelo menos o Vereador Davi Esmael teve atitude e encaminhou um projeto de lei para regular propagandas como o caso da garota de programa Ana Júlia com seu outdoor comunicando seu meio de trabalho.

Eu como publicitário, vejo que essa iniciativa foi boa, mas é preciso um reconhecimento da sociedade, dos políticos, saberem que publicidade faz parte do dia a dia das crianças, jovens e na minha opinião deve ser discutido pois são ferramentas de excelentes persuasão, que usadas de maneira saudável, pode ser bem útil, assim, mas ao contrário, senão usadas corretamente seus impactos podem ferir o Estatuto da criança e adolescente, nossa própria constituição, ou seja toda nossa sociedade.

O que coloco em questão aqui é a importância de se discutir temas como esse, uma vez que nossa sociedade mudou de maneira inconteste, só que alguns princípios foram ainda preservados, como a ética, alguns valores como a nossa cultura brasileira e também a própria cultura capixaba, deve ser bastante discutido esse tema, para que ambas as partes sejam ouvidas e não oprimidas.

Por isso digo que a iniciativa foi boa, mas temos muito que avançar nas questões de direitos humanos, ética para que nossa individualidade, a nossa maneira de pensar não seja a solução para todos os problemas, mas que juntos podemos sim, ajudar a melhorar o mundo, ouvindo todas as pessoas existentes que se encontram como Ana Júlia na sua forma de trabalho querendo vender e também os pais com seus filhos, querendo proteger suas crianças, do excesso de poluição visual, propagandas imorais, obstáculos principalmente, por causa da mudança do mundo, mas que o conformismo não seja a única solução.



                                           GAROTA DE PROGRAMA ANA JÚLIA










                                             VEREADOR DAVI ESMAEL 









                                      PROF. DR. EDGARD REBOUÇAS REPRESENTANTE DA UFES, FALANDO SOBRE A PROPAGANDA IMORAL, DIZENDO QUE TEM UM TRABALHO DE CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA UTILIZADA PARA TV QUE PODE SER ÚTIL PARA ESSAS QUESTÕES QUE SÃO UM POUCO SUBJETIVAS.

















  

terça-feira, 22 de julho de 2014

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA



Boa tarde leitores,

Esse post eu pensei, vai ser para aquela criança, adolescente ou jovem mesmo que gostaria de discutir sobre política, mas só não sabe como, pois, para a nossa sociedade, de capital intelectual, é quase que imprescindível saber a história, assim sendo, falarei da história da educação brasileira segundo um artigo que li para tentar o mestrado de educação recentemente pelo Ifes, o nome dele é "O Ensino de Ciências no Brasil: História, Formação de Professores e Desafios Atuais"

Bom, porque pensei em falar da história da educação brasileira, é o que mais está precisando hoje no Brasil, dessa forma, você leitor, que não acha que é preparado para entender sobre política, lendo isso, poderá ter mais diálogo sobre esses assuntos.

Leitores, pais, jovens, a história da educação, segundo esse artigo que estou me baseando, é contada da seguinte forma, de 1950 a 1970 a educação brasileira foi toda administrada pelo estado. Ou seja, é o governo que investia na educação, no início, muito pouco para falar a verdade.

Chegaram as teorias cognitivas de Jean Piaget, um psicólogo que percebeu que a criança, poderia se desenvolver mais com procedimentos pedagógicos, foi no ano de 1960, tivemos alguns avanços, o professor não era só um transmissor de conhecimento, mas acreditava um pouco mais no desenvolvimento do aluno ao aprender a ciência dessa forma.

O grande problema, que ai vale você memorizar isso, porque isso eu acho muito importante, era que acreditou-se muito na ciência e no poder da tecnologia nessa época. Em 1961, veio a lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional conhecida como LDBEN número 4024/61 que ai descentralizou as decisões curriculares que estavam sobre o poder do Ministério da Educação (MEC). Mas tivemos poucas mudanças eficazes, o que se sabe é que nesse período o que foi mais significativo para a mudança são as iniciativas de abrangência nacional feitas pelo IBECC, Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura. O que foi exatamente isso, um grupo de São Paulo de professores, que fizeram experimentos com materiais didáticos com professores e cidadão interessados em conhecimentos científicos.

O Brasil nesse período tiveram muita influência dos Estados Unidos e da Inglaterra. Mas o que aconteceu é que esses professores renomados que chegaram de fora, não conseguiram treinar os nossos, assim, essa forma de ensino foi marcada por tentar relacionar o aluno para o mercado de trabalho.

O que se viu é que a ciência, que achava que ela sozinha poderia revolucionar a educação, com a sua neutralidade, objetividade alinhado ao desejo político de modernização do país, na verdade o que conteceu mesmo foi uma crise econômica  no final dos anos 1970, assim diversos movimentos populares, passaram a exigir a democratização.

Só que ai leitores, uma parte fundamental para o entendimento da educação, em 1980, as guerras, a busca pela paz mundial, as lutas de defesa ao meio ambiente, desmatamentos, passaram a exigir formação de cidadãos para viver em sociedade não mais de maneira individualista, como foi a educação clássica.

A grande contribuição para educação foi as teorias do russo, Lev Vygostsky, uma teoria sociocultural, ou seja, acreditar no desenvolvimento do ser humano envolvendo todo o contexto que ele vive, suas condições econômicas, suas experiências, ou seja toda a sua formação como pessoa.

Podemos também vale lembrar, a incorporação da dialética marxista que os professores teriam que ter a partir de em diante, visando o ser humano mais reflexivo, desenvolvimento mais a criticidade.

Nos anos 1990, vem a nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) que tentava trazer os estudantes uma formação geral de qualidade, o que seria isso, fazer eles de fato pesquisarem, criarem, analisarem, ou seja ter capacidade para escrever, interpretar e claro refletir também sobre as questões sociais.

Nos anos 2000, vem o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela lei número: 10.172, de 09/01/2001 que está ligada com a lei da constituição federal e LDBEN 93/94/96.

Mas o que se nota, em dias atuais é que o neoliberalismo, a globalização, nossos jovens tiveram muita influência dessa invasão do mercado na vida das pessoas tornando assim, pessoas influenciadas pelo consumo até hoje, das tecnologias, de videogames, tvs, celulares e o aprendizado reflexivo na minha opinião ficou para traz, pois para os estudantes, ler é muito chato, infantil, o bom é o videogame, mas ai quando crescem, eles percebem que poderiam ter lido muito mais, ter feito coisas melhores para sua vida.

A verdade que como as crianças, são a base do desenvolvimento do país, essa interferência do fracasso da nossa educação chega até aos professores, pois afinal, também acabaram sendo educados dessa forma de ensino que não vê o ser humano e a preparação não somente dele para a prova, mas para a sua vida, como pessoa.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

EVENTO CAFÉ DESIGN: ENCONTRO DE IDÉIAS






Boa noite leitores!!!!





Hoje, como ja tinha falado no texto anterior, tinha uma surpresa para vocês e agora estou postando a surpresa, fui convidado a dar uma palestra para Dell Anno empresa de design aqui de Vitória.

Para mim foi uma honra poder está conversando com profissionais de arquitetura, design de interiores e decoradores de maneira geral.

A palestra foi sobre "Desejo, Sonho e Marketing contemporâneo" eu que sou professor de sociologia e busco sempre os debates, foi certamente o início de um sonho realizado, é claro que todos e eu principalmente queremos que isso seja maior, que os debates das empresas de cunho social seja cada vez maior, que vire uma filosofia de mercado e que não fique só na falácia.

Assim sendo, gostaria de agradecer aqui, a Adriana Voloski, que acreditou em mim para essa realização, que é o evento "Café com Design: Encontro de Idéias"

Bom é isso, espero que vocês gostem!! e divulguem pois o nosso mundo precisa de mais idéias, ouvir diferentes pontos de vistas e claro mais educação para o nosso Brasil.






quinta-feira, 17 de julho de 2014

''DEVEMOS TER CUIDADO QUANDO LEGITIMAMOS ALGO?"



Boa noite leitores,






Depois de uma semana cansativa, pensei, será que escrevo mais alguma coisa nesse blog ou espero a semana passar? eis a questão, mas como diz Clóvis de Barros Filhos, "sou fiel as minhas inclinações" ehhe, assim sendo, escrevo!

O assunto para hoje eu estava refletindo sobre a questão quando você legitima algo, muito cuidado, ao legitimar, principalmente em um mundo dominado pelas marcas, você legitimar um produto só porque ele é de tal marca, você pode um dia se arrepender, quando esse maldito produto ti trazer problemas no futuro.

Mas não é só isso também, no nosso mundo contemporâneo, eu estava lendo recentemente o livro "Comunicação do Eu: Ëtica e solidão" ainda não terminei é verdade, mas posso ti adiantar que esse livro é muito bom, no que tange a forma como nós comunicamos.

Queridos leitores, falar implica tanta coisa que vocês falam de maneira tão natural que não fazem idéia da importância que é você ouvir o outro, entender cada expressão, gestos, tudo em nós comunica.

Assim, é claro, e no mundo das aparências você saber ter uma boa imagem é fundamental. Como diz Pierre Bourdieu, sociólogo, que várias vezes ja citei ele aqui, fala muito disso comentando sobre o capital que está em volta de cada pessoa, quando nós conversamos, se a pessoa é formado, se ela trabalha, se ela é casada, é realmente um mundo que temos ter muito cuidado com que falamos e quando decidimos aceitar a influências de marcas, de pessoas, por isso, nada melhor fazer o que nossos mestres falam, Mario Sérgio Cortella costuma dizer que velho é o que precisa ser jogado no lixo, que é a mesma coisa que arcaico, segundo ele uma pessoa idosa é uma pessoa que tem mais idade.

Assim o autor conclui que tradicional é o que devemos preservar e o arcaico é o que jogamos fora, se tornou obsoleto.

Em resumo o que queria dizer é que vamos valorizar mais nós e tentar não ser facilmente manipulado, por comerciais de tvs idiotas, propagandas, lojas, vendedores, bem é isso, espero que tenho agradado vocês, mas podem ficar tranquilos que ja ja!!, teremos muitas novidades, o que posso adiantar é que vou postar um vídeo, bem legal, vocês vão ver!!


segunda-feira, 7 de julho de 2014

COMENTÁRIO SOBRE O PROGRAMA "TUDO PELA AUDIÊNCIA"






Boa noite leitores,




Esse título fiquei pensando logo quando eu ouvi seu nome, sendo anunciado pela propaganda institucional
do programa, deve ser um programa bem horrível, pois, ultimamente o que dá audiência na tv brasileira é novela ou futebol.

Bem, mas na verdade, esse título me lembra uma coisa, quando fui fazer meu trabalho final da faculdade. Tenho até hoje as gravações das crianças que pesquisei na minha pesquisa de campo. Queria entender a influência da mídia e a subjetividade nas crianças, assim, o que mais eu ouvia delas era quando perguntado o que tinha na televisão, elas imediatamente respondiam, têm tudo!! tudo!! com um ar de felicidade que parecia ter encontrado a mãe na volta da escola.

Vejo um nome muito pouco sugestivo, acho que em termos de dias atuais, faltou como sempre uma sensibilidade, mas claro, a mídia sempre, com seu jeito arrogante, querendo a audiência a qualquer custo. Porém me desculpe o Fábio Porchat, mas um profissional desse nível, não poderia pensar um nome mais agradável para seu programa, ou melhor para o tipo de ambiente do seu trabalho?  Afinal de contas,  qual a imagem que esse profissional quer passar? porque "tudo pela audiência" é de uma imbecilidade que não tem tamanho.

Fora isso, gostaria de lembrar, uma passagem do relato de Clóvis de Barros Filho, professor que leciona a 24 anos, na USP em São Paulo, professor de Ética, teve aula com Pierre Bourdieu, quando fez seu doutorado em Paris. Outro, excelente professor, Bourdieu, na verdade um grande mestre embora já falecido.

Como estava dizendo, Clóvis escreveu "A vida que vale a pena ser vivida" esse sim um título respeitado, digno de quem pensou em colocá-lo. Mas chamo atenção deste para você leitor, que gosta de ficar vendo as propagandas, que vai com frequência ao cinema e claro, passa horas em frente a uma televisão em casa, que praticamente dedica quase a sua vida, em frente a uma tela, um monitor, para saciar com a vontade, as suas emoções, com imagens, personagens globais, Clóvis, cita no seu livro, uma expressão assim: "instantes de intensidade" ele cita essa expressão tentando explicar o que acontece quando alguém vê um filme e esse filme está sendo muito bom para essa pessoa, que quando acaba é como se o telespectador demorasse a voltar a sí, a entender que aquilo era só um filme, que ele tinha esquecido até dele mesmo.

Ai eu fico imaginando, se você fica consciente quando uma coisa ruim acontece e assim dificilmente fará ela novamente, mostra que a lucidez serve para alguma coisa, mas e o que acontece com o inverso, falta total de lucidez, tempo todo "instantes de intensidade" anos e anos, o que será que acontece com sua realidade?

domingo, 15 de junho de 2014

"SOMOS FAVELADOS"


Boa noite leitores,







"Somos favelados,"  essa foi uma frase que um aluno da rede estadual de Vitória disse, na primeira vez que dei aula como professor.

Na época, lembro que como estava iniciando, a carreira de professor, não soube dar uma resposta a altura ou melhor como hoje, diria assim, como disse certa vez, nosso mestre  Paulo Freire "sempre recusei os fatalismos, prefiro a rebeldia que me confirma como gente que jamais deixou de provar que o ser humano é maior que os mecanismos que o minimizam."

Mas digo, de fato, que fiquei impressionado com essa afirmação, já vivi e vi várias situações de doentes, acidentes, histórias, guerras, que me deixaram perplexos, porém como não se paralisar diante de um determinismo como esse da nossa sociedade, sociedade que fazemos parte, que procuramos melhorar, mas será que estamos ajudando em alguma coisa essas pessoas?

O que leva um jovem estudante, cursando um ensino médio, ter essa visão de si mesmo? bom primeiro, precisamos lembrar que todos nós, vivemos em sociedade, se ele chegou a essa conclusão é devido ao rumo que estamos tomando com a nossa educação, as políticas públicas do governo enfim a nós mesmos.

O que me intriga é ele pensar dessa maneira, como se tivesse uma doença no corpo, que não tivesse mais cura, infelizmente é assim que vejo, como pode me pergunto, um adolescente, começando sua vida, cheio de curiosidade sobre o mundo, pelo menos é o que se espera, a uma pessoa que esteja começando a vida, no entanto, parecendo a andar justamente para atrás.

A verdade é que estamos imersos em um mundo de aparências, em que prestigiamos mais as vestimentas, o mercado linguístico e não mais o ser humano.

Nossa sociedade é a primeira que a expectativa de vida está diminuindo tendo em vista a anterior, o Brasil não tem boa colocação nos ensino de português e matemática comparados aos outros países nessa mesma modalidade.

É ai que vemos que temos que mudar, mudar nossa forma de vida, mudar a realidade das outras pessoas, mudar a nossa realidade, mudar o rumo do mundo, mudar a história da nossa vida, mudar os padrões midiáticos, que como diz Cortella, temos shampoo para cabelos "normais" o que seria cabelos "normais" seria o mesmo que cabelo "anormal?."

Realmente, acho que não paramos para pensar no mal que fazemos em viver com essa mentalidade fútil sobre a vida, materialista, uma cultura do consumo, um verdadeiro culto da idiotice, da babaquice, da irresponsabilidade, da imoralidade, da injustiça, da infantilidade, pois se o melhor da vida é nós mesmos com nossas histórias, cada um modificando e melhorando juntos a nossa casa, a nossa sociedade.





segunda-feira, 9 de junho de 2014

"ENCONTRO COM O ÍDOLO" SALVE CORTELLA!!!














Meus queridos leitores,


Acho que dessa vez fiquei mais feliz do que vocês, em ter que digitar essa matéria, Salve Cortella!!, bom, como vocês já devem saber, sou fã declarado por Mário Sérgio Cortella, já fiz várias citações, do próprio autor, no meu blog e mesmo assim, não me canso de ouvir e ler o maior filósofo brasileiro da atualidade na minha opinião.

Como eu disse anteriormente, utilizo Cortella, em sala de aula, na minha vida, para rir, contar histórias, entender sobre o mundo, compreender o ser humano, gravar citações é verdade, gosto muito das citações de Mário Sérgio Cortella, até as citações citando Paulo Freire, todas, sem exceção, desde as mais simples até as mais complexas, apesar que complexas, dificilmente Cortella fala difícil, ele fala para todo mundo entender, não estou querendo dizer somente estudantes, de graduação, mas sim, todo mundo mesmo, Cortella é muito bom, certamente o bem que ele faz para humanidade, ele deve ganhar em dobro, com suas obras, suas realizações, Cortella um verdadeiro cidadão brasileiro e claro, um exemplo a ser seguido.

Mas digo que a experiência de estar perto do ídolo, é uma coisa inexplicável, Cortella, depois da sua palestra ao vivo, mesmo eu já ter visto várias palestras suas pelo www.youtube.com Cortella é muito melhor pessoalmente, fato, nada como o contato, a certeza que ele é professor, na verdade, no meu popular Mário Sérgio Cortella, que da aula a 37 anos, é um MONSTRO!!! de SABEDORIA!! nada como constata, que o cara é bom mesmo, acho que falta muito isso nas pessoas, humildade, reconhecer que tem que dar valor, quando vemos um profissional, ainda mais na área de educação, fazer com tanta modéstia como diriam os filósofos, o seu trabalho.

É claro que não podemos de deixar, de prestigiar o evento, feito pela emissora "TRIBUNA", Cortella discutiu como já era previsto, a temática "Gestão do conhecimento" falas simples desse mestre, faz nos pensar em tantas coisas, como futuro educador, a capacidade da reflexão que ele faz do mundo, do seu cotidiano, como alguns conceitos, que hoje dizemos que temos "acesso a informação", que é bem diferente de termos conhecimento, informação você esquece, mas conhecimento, você pode passar anos sem andar de bicicleta, mas quando você encontra uma, você anda com facilidade, pode até não ter prática, mas saber, aquilo que você buscou em aprender, isso fica guardado para sempre.

Cortella é assim, uma sensibilidade gigantesca, coisa rara hoje em dia, num mundo totalmente enfeitiçado pela magia do consumo, Cortella, na sua sensibilidade, na sua percepção de observar o mundo, certamente, já nos diz, como está o nosso mundo, precisando de tantas melhorias, na educação, na política, na saúde, esse um professor de verdade, que pensa, que ensina, que volta atrás, que nos coloca no lugar do outro, que nos conta história, mas que também, nos faz análises, importante sobre o mundo, a própria vida.

Minha mão chegava a tremer, na fila esperando ele me dar o autógrafo, comprei o livro dele e de Klóvis de Barros Filho,  "Ética e Vergonha na cara" dizem que é muito bom, eu não tenho dúvida, uma união de um filósofo desse porte e um sociólogo da altura de Klóvis de Barros Filho, é óbvio que fiz boa comprando, ehehe aproveitando o link que fiz do consumo anteriormente.


Teve outros palestrantes, mas na parte da tarde, tive que dar uma saidinha, e ai não peguei algumas pessoas, agora queria fazer uma crítica ao nosso secretário de educação da (sedu), que estava lá, na mesa redonda, achei ele completamente fora no que tange o desenvolvimento da educação, nos aspectos, políticos, sociais e culturais.









Vale dizer também, que o evento foi de graça, sobre a educação e os créditos foi tudo para a Tribuna, até porque nosso governador Renato Casagrande correu, acho que de ser vaiado, pois, muitos pessoas que foram eram professores como eu.

Gostaria de lembrar aqui também, uma ótima professora que conheci nesse evento, professora Rosberg, muito simples também, fechou a palestra, falando sobre as dificuldade de ser um educador hoje no mercado global e discursou utilizando sua tese, de doutorado que ela fez, nos trazendo bibliografias interessantes como "Reprodução" de Pierre Bourdieu.














E aqui, para fechar, mostro uma foto que tirei no evento, quando mostrou uma menina de 12 anos de idade que foi espancada pelo pai e decidiu sair de casa, virou traficante, viciada, o vídeo nos mostra como a educação quando infiltra de fato na família pode mudar a nossa história.


















Bom, só para terminar, dedico esse espaço em homenagem ao nosso  astro da educação grande professor Mário Ségio Cortella







 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 8 de junho de 2014

SENTIMENTO DE SER BRASILEIRO









Boa noite queridos leitores,


Hoje, em homenagem a copa do mundo, quero falar um pouco do sentimento de ser brasileiro. E ai, passando um dia com meus pais, resolvemos ir na Ilha das Caieiras, aqui em Vitória Espírito Santo. Um lugar fascinante, no período da copa do mundo então, acho que tem muito a ver, com nós, com eu e com você, de sermos, não importa quanto tempo passe, onde estivermos, nessa época em questão, somos brasileiros, até que a copa acabe, vivemos cada segundo, a festa, a grande festa.

E não me venha com essa que somos patriotas somente nesse junção com o futebol, pois, estou para ti falar, apesar de não poder provar, mas me recordando a copa de 70, que o Brasil foi tricampeão, pela primeira vez, naquele ano, uma seleção ganha 3 vezes, a mesma copa do mundo e era pela primeira vez, televisionado via satélite, para todos. Assim, não é difícil imaginar porque o Brasil ficou tão conhecido, pelo futebol, mas com uma forcinha da mídia é verdade.

Dessa forma, mesmo que alguns não goste, as vezes até eu ja me coloquei nessas situações, por exemplo: Somos brasileiros somente nessa época? Acho que essa pergunta, depois de eu refletir um pouco mais e analisar a história, a história que o Brasil conseguiu fazer, para nós brasileiros, dentro do futebol, acho que essa pergunta é muito pequena tendo em vista, a questão cultural que floresceu no nosso país, por causa de uma bola.

É claro, que não estou falando somente de bola, estou falando de pessoas, brancas, negras, pardas, índios, japonesas, não importa a cor, futebol no nosso país é alegria, é garra, é vontade, é força, união, abraços, é vida e vida boa, vida com paz.

Ir para periferias como a Ilha das Caieiras em vitória, e notar a felicidade das pessoas naquele bairro, por causa de um verde e amarelo nas ruas, por causa de um clima, um ambiente que só o futebol sabe fazer, mas vale a ressalva, só o futebol brasileiro, pois, sermos brasileiro, é ter gosto de vitória, na boca, é sentir o arrepio na hora de tocar o hino, para ver a seleção jogar, é sermos iguais, pelo incrível que pareça, na minha opinião, em tempos modernos, por um tempo até grande.

Tantas diferenças, vivenciamos no nosso mundo globalizado, no entanto, na copa do mundo, ela parece mudar, ela parece se transformar junto com a copa, é uma coisa que ninguém sabe explicar, todos os brasileiros, seja, seus pais, avós, assistem a seleção canarinho jogar, aliás, canarinho que fatalmente nos lembra o pássaro, amarelo que raramente vemos nas cidades, mas que podemos, por um instante, sentir a sua presença, nos corpos dos mestre das bolas, pela nossa seleção brasileira.




domingo, 1 de junho de 2014

"PRECISAMOS É DE UMA REVOLUÇÃO POPULAR"








Boa tarde leitores,





Eu estava dentro de um ônibus, indo para casa da minha namorada, quando aparece dois músicos, um com pandeiro e outro com o violão, tocando músicas de Alceu Valença "tropicana" e uma de autoria deles mesmos.

Eu fiquei parado ouvindo atentamente, apesar de não ser músico, aprecio pessoas que sabem tocar, cantar, principalmente quando usufruem sabiamente e claro, com muito trabalho, alegria, difundindo nossa cultura popular, que não é nada mais nada menos que as histórias e o cotidiano do nosso Brasil.

O nome da Banda é "Homem Lunar" formado por Cleber Cajueiro e Helder Mello, eles disseram da página deles do face, quando terminaram de cantar, caso você leitor tenha interesse de conhecê-los, está aqui o site deles http://tnb.art.br/rede/homemlunar.

E fico impressionado e por isso que estou escrevendo esse artigo, pensando, como esses caras não poderiam ajudar nossa cidade, diminuindo a violência, ensinando músicas para nós capixabas.

È inacreditável, como não aparece um governador falando com profissionais desse nível, se não querem trabalhar pelo estado do Espírito Santo ou se não em Vitória mesmo, com tanta falta de cultura popular que nós temos, tendo ai um teatro Glória, "teatro privado de tantas alegrias que poderia nos dar se estivesse pelo menos funcionando."

Sinceramente, profissionais assim, poderiam estar ai em praças pela cidade de Vitória, ensinando de músicas, falando sobre músicas populares, tendo em vista que nós brasileiros pouco sabemos de nossas músicas brasileiras, mesmo porque o tamanho que tem nosso país, nem se a gente quiser, daríamos conta disso tudo.

Assim sendo, sou a favor de uma revolução popular, de músicas, de capoeira, de culinária, de regionalidade, de cultura, de conhecimento, de história, de turismo, de preconceito, de direitos humanos, de sensibilidade, de leitura.

Na verdade, acho que poderíamos até ampliar o nome de "revolução popular" para "revolução da cultura espírito santense" para não dar essa idéia que geralmente temos que popular é para pobre, sendo que tem tanto rico ai precisando ouvir as músicas populares, conhecer e passar a ser mais humano entendendo a diversidade que nós temos na nossa sociedade.

Bom, em suma, queria somente chamar a atenção, de que pouco que fazemos já será muito, como esses músicos, que levam as músicas brasileiras para um ambiente normalmente estressado como são os nossos transportes público e que para mudar precisamos é de atitude, de querer conhecer o outro, de buscar acreditando em si mesmo.





segunda-feira, 19 de maio de 2014

FEIRA LITERÁRIA CAPIXABA



Boa tarde leitores,







Foto: Monique Cristina Barbosa




Foto: Monique Cristina Barbosa





Foto: Monique Cristina Barbosa







Foto: Monique Cristina Barbosa









É com maior prazer que o blog "Metafísica do Consumo - das Crianças" traz a vocês a experiência da "Feira Literária" realizada na praça do Papa aqui em Vitória Espírito Santo.

Bom o evento estava com bastante livro e livros capixabas, mas tinha também outras coisas como o instrumento de música kazaka, que vale lembrar, é patrimônio cultural capixaba.

Encontramos também, artistas, como o pintor Thiago Silva e seu pai, escultor, ambos artistas feras do nosso estado, Thiago, meu xará, disse que é louco pelo que faz, realmente é bom ouvir isso de um legítimo capixaba e saber que a nossa cultura, nossas artes, nossas belezas artesanais, elas não acabaram, basta sim, é acreditar em você, no que gosta, Thiago Silva, hoje vende quadros de R$ 1500,00 reais aproximadamente, telas bem grandes, desenhos bem futuristas, muito legal, vocês devem encontrar o facebook deles se procurarem ou no google.

Assim, não posso deixar de contar o "chorinho" que teve na parte da tarde, no domingo, músicos muito bom, realmente você tomar um café, com pão de queijo e ouvir músicas como aquela que foi tocada no evento, nossa, estava de parabéns.

Agora, eu queria dizer uma coisa, particularmente, depois de vários elogios, vem é claro, a crítica construtiva, achei o evento muito bom, mas acho que nós capixabas, se juntarmos todos, todas as grandes empresas, Livraria Saraiva, Banco Bradesco, Banco do Brasil,  tínhamos condições de fazer um evento maior ainda, com mais atrações, não reclamo do evento não, estava muito bom, mas acho que podemos ampliar, todas as coisas boas que tinha durante os quatro dias de feira.

Já ia me esquecendo, tinha também uma artista, que faz tudo com origami, marcadores de páginas com origami, aliás, uma arte muito legal também é a arte do origami, bom galera, acho que é só isso, tendo mais novidades eu coloco para vocês, grande abraço!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

ANÁLISE CRÍTICA DA PROPAGANDA MASTERCARD COPA DO MUNDO 2014 / WWW.YOUTUBE.COM




Boa dia leitores,





Utilizei a propaganda da "Mastercard Todos Juntos Vamos" para servir de exemplo como as empresas utilizam de todo o seu poder, isto é, simbólico, manipulador e principalmente ideológico levando ao consumidor a onde elas quiserem, graças a propaganda, como eficaz modelo de mudança de realidade em tempo recorde.

Não é de hoje que faço crítica sobre essa forma que o mercado já instaurou desde a "revolução comercial" acontecida na década de 1960 com o advento do primeiro hipermercado Carrefour.

Digo isso pois, vocês devem até concordar comigo, até outro dia, a propaganda da Mastercard não era? um exemplo; "ajudar uma criança com câncer não tem preço, mas para todas as outras coisas, existe mastercard."


No entanto, essa propaganda não mostrou essa frase mas sim, só terminou com  "não tem preço." A minha crítica então é exatamente sobre isso, essa liberdade infindável das empresas.

E o que me preocupa, dentro de uma sociedade que como diria Frei Betto e Cortella na obra "Diálogo Sobre a Esperança" se antigamente as pessoas tinham medo da morte, hoje elas tem medo de viver.

As pessoas, cada vez mais, não sabem conviver em sociedade, tem-se muita dificuldade de escutar os outros e esses autores que citei irão dizer que, graças a mudança de realidade dada a modelos tecnológico como televisão, celulares, acabaram nos deixando sem capacidade de reação e mobilização a políticas neoliberalistas da nossa época.

O que também pode ser observado nessa obra brilhante deles "Diálogo Sobre a Esperança" é que todas as dificuldades dessa nova geração, todo mundo gosta de colocar a culpa nas escolas, mas como vocês podem ver, a culpa não é somente das escolas, a culpa é também e devemos está bem claro isso do Mastercard, maior multinacional em cartões, utiliza de toda má fé, para obter o seu lucro.

Infelizmente, o que realmente está faltando na nossa geração é a ética, mas como Frei Betto mesmo diz, com sua analogia do queijo com os buracos feito pelos ratos, enquanto nós, digo a geração nova, não tapar os buracos, feitos pelos primeiros corruptos, das gerações antigas, viveremos assim, dia após dia, ano após ano, procurando mais ratos.







sexta-feira, 9 de maio de 2014

EXPLICANDO A OBRA "PEDAGOGIA DA AUTONOMIA"



Bom dia leitores,





Estou aqui, pela manhã, feliz, feliz em fazer um pequeno comentário tendo em vista essa obra tão grandiosa de Paulo Freire, que é a "Pedagogia da Autonomia."

Até então eu conhecia Paulo Freire só de ouvido, ouvi muitos falarem de Paulo Freire, inclusive pessoas, que tinham tanta admiração por ele, mas sequer, pelo incrível que pareça, tinham lido alguma obra desse majestoso que foi o professor Paulo Freire.

Paulo Freire, diga-se de passagem, dispensa comentário, a sua metodologia, a sua carreira, toda a sua vida dedicada a educação brasileira, já falaria por si só.

Mas Paulo Freire, nunca se acomodou, não gostava dos fatalismos, como ele mesmo diz, Freire foi secretário de educação do estado de São Paulo, foi quem implementou os computadores as escolas públicas do estado de São Paulo, uma cidade que das dez maiores cidades do planeta, São Paulo foi a única fundada numa escola, todas as outras, fora fundada numa guerra, certamente, Paulo Freire fez sua contribuição lá, na época em que foi secretário.

Assim sendo, o que também me impressionou foi a forma que construiu o seu método, a pedagogia para os pobres, Paulo Freire, com uma sensibilidade que de fato, não sei como ele possuía, pois era muito inteligente, talvez seja a forma de vida daquela época, ou não, talvez seja a sua aptidão mesmo, a sua devoção a ser professor, que fez, crescer tanto, em termos de inteligência, mas Paulo Freire, não demonstrava a sua grandeza, Paulo Freire sabia se comportar, como diz um dos alunos brilhantes dele, Mário Sérgio Cortela: "Paulo Freire era tão grande, que ele sabia que era pequeno para poder crescer, gente grande de verdade sabe que é pequeno e por isso cresce, gente pequena, acha que é grande e o único modo de ela crescer é diminuindo outra pessoa."

Diminuir alias era uma coisa que Paulo não admitia em fazer com ninguém, quando Paulo Freire, fala do seu método em "Pedagogia da Autonomia" ele nos faz ter um outro ponto de vista aos pobres, o que estou querendo dizer é que na verdade, Paulo Freire, sabe que os pobres sabem, mas nem todo mundo tem essa sensibilidade para entender. Freire então propõe porque não os professores, quando vão dar suas aulas, tentar dar a matéria e lidando assim com as vivências dos alunos a sua matéria, pois numa aula de sociologia, certamente eles conhecem tanto a realidade, que neste caso é o professor, que terá que aprender.

E nesse contexto que Paulo faz, para mim, um brilhante trabalho e claro uma das maiores carreiras de professor já realizada no Brasil e quiçá no mundo.

Termino o meu texto, fechando meu discurso, com uma citação belíssima de Paulo Freire, o autor comenta sobre a dificuldade que o ser humano tem de ouvir o outro, de conhecer o outro, saber suas dificuldades, falar das suas virtudes, da sua história, de realmente entender o outro no que tange todo o processo de desenvolvimento intelectual, social, político de um cidadão. De acordo com Paulo Freire "Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro.

Assim, eu como futuro profissional da educação, duvido que um professor que faça isso não tenha pelo menos uma boa relação com seus alunos, não saiba mais sobre eles, assim lidando mais oportunidades para atingir eles da melhor forma. Só que vocês ouviram que Paulo Freire disse ne? o sentido de escutar significa a "disponibilidade permanente" me fala, qual professor das escolas do estado querem ficar com essa disposição, ''permanente" ao aluno, todo o dia, não só ver o problema para ele, mas querer se aproximar com o aluno e entende-lo talvez é a melhor forma.
   

sábado, 26 de abril de 2014

"ESTAMOS CAMINHANDO É PARA GUERRA CIVIL"

 
 
Boa tarde leitores,
 
 
Assim foi minha manhã de sábado, após alguns exames de rotina, no Multiscan, em Vitória, ES, quando estou indo embora, tive que parar, observar, lembrei que estava com o celular, pensei, vou tirar umas fotos, sei que não vou salvar o mundo assim, mas quero que as pessoas também vejam, talvez se comovam na internet, para quem sabe ajudar, pensando no poder que pode ter com a solidariedade vindo da rede social, pois a meu ver, passar por ali e não fazer nada como estava acontecendo é que não farei.
 
 

Nesse contexto de humilhações que iremos viver? ai eu pergunto a você leitor, estamos andando para frente? nada está errado? é esse o nosso futuro? continuar o que fizeram nossos antepassados, deixar o país do jeito que está? sem renovar nada, sem reformar nada, sem mudar nada é isso mesmo? creio que não, desse jeito não podemos ficar, assim, nós estamos caminhando é para uma guerra civil.
 
Infelizmente, mas não podemos achar certo deixar três jovens, em pleno fim de semana, quase meio dia, dormindo que nem velhos bêbados, depois do trabalho, sendo que a informação que eu tive deles, da vendedora da loja ao lado, é que o trabalho deles, é pedir, assim não dá, a desigualdade é demais, enquanto uns estão no sábado em casa, com cinco televisões, sete celulares de última geração, três crianças não tem nem onde dormir, aliás, dormem que nem bichos, junto com ratos, sem expectativa para o futuro, a não ser, pedir mais, se humilhar mais, usar mais drogas, morrer a cada dia, sem saber nem o que está fazendo, mas fazer porque acham que para eles só existem essa alternativa, não, acho que o estado tinha que intervir.
 
Certamente essas pessoas que estão na foto, será muito difícil, eles não virarem ladrões, pessoas completamente excluídas da nossa sociedade, abandonadas pelo estado, pela sociedade civil, pelas empresas que sequer se juntam para tentar resolver esses problemas, mas a verdade é que quando eles, entram na casa de um rico e faz a festa deles, do jeito que eles aprenderam, destrói vidas e mais vidas, ai essas pessoas começam a mudar, ai eles começam a chamar a justiça, os órgãos responsáveis. 
 
Bom, termino esse texto, no intuito de querer aproximar mais a nossa sociedade para as causas sociais, fazer se sensibilizarem com fatos como esses, que infelizmente são comuns, mas que não podemos, de maneira nenhuma achar isso normal, temos que ter atitude diante das situações, temos que ter coragem para enfrentar nossos problemas, pois afinal se queremos crescer, não somente nas notas das provas, porém, para ser sim, um verdadeiro cidadão, um profissional completo, da vida, temos que nos unir para criar a consciência coletiva, assim juntos, faremos a diferença.
 
 
 
 
PRAIA DO CANTO, BAIRRO NOBRE DA GRANDE VITÓRIA
 
 
 
 

 
 
 
 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

AFINAL PORQUE SE MANIFESTAR?



Boa noite leitores,





Após uma atitude fruto de manifestações incansáveis da população capixaba, governador Renato Casagrande acerta, por tempo indeterminado o fim do pedágio da terceira ponte. Assim, eis a minha pergunta porque se manifestar?

Bom, para isso, vou me dar ao luxo e me recordar da história, mais precisamente de uma das obras mais maravilhosas já produzidas, por ninguém mais do que nosso grande pensador clássico, Karl Marx.

Autor demonstrou em uma das suas obras célebres, "18 Brumário de Luís Bonaparte" a revolta do proletariado francês contra a burguesia, detentora de todo o capital financeiro da época, em 1848, o proletariado vendo-se excluído após a democracia ser consolidada pela revolução francesa exigiam os mesmos direitos dos burgueses, infelizmente no início também não conseguiram grandes mudanças, mas mesmo assim, lutaram, com barricadas, herança de seus antecessores, aprenderam a buscar melhores condições de vida.

Contudo, a lição que a meu ver devemos ter é que lutar, realmente requer sacrifícios, que nem todo mundo está em condições de fazer e também de querer fazer. Só que temos que assim como escolhemos ter alguma profissão, é necessários termos além disso, princípios de vida, valores, que estarão juntos de nós, não necessariamente sendo utilizados a todo instante, ou mesmo na nossa profissão por exemplo, mas conosco, até o fim de nossas vidas, formando a nossa personalidade e consequentemente contribuindo para nosso mundo que afinal é a nossa casa.

Para falar de mudança, me recordo do livro que li, do sociólogo Zigymunt Bauman, "Modernidade Líquida" aqui vai uma belíssima citação para nós refletimos sobre mudança: "você só deve mudar, quando as necessidades impelem ou os desejos e os sonhos os solicitem." Dessa forma, temos que sonhar e para sonhar, para principalmente conquistar nossos sonhos devemos ter atitudes. Vitória do estado do Espírito Santo teve uma grande mudança, depois de anos pagando um pedágio caro, mudou, porque os sonhos de toda a população capixaba eram os mesmos.

E não é só isso, nosso estado, cuja me orgulhou muito, colocou a quase um ano atrás, 100 mil pessoas, manifestando, suas indignações contra o governo, que ultimamente só manipula, confunde, rouba, "lava as mãos" para não ter que se sacrificar, porque sacrifício exige trabalho, força, vontade, desejo, sair da zona de conforto e buscar novos conflitos e não se acovardar colocando a sujeira por baixo do tapete.

Falando de conflito, lembrei de George Simmel, sociólogo, ele mesmo que diz, é irrisório pensar o equilíbrio do ser humano sem ter nenhuma forma de conflito manifestada. Por isso, conflito, apesar de a nossa sociedade, ser consumista, viver em conforto o tempo todo, não gostar nenhum pouco de discutir, de criticar, conflito é sim, muito eficaz, principalmente para mudar, só assim conseguiremos repensar a nossa forma de agir, criticando, vendo o que pode estar errado ou permaneceremos estagnados, feito produtos de supermercado, só esperando ser consumido e nada mais, com todas as suas adversidades, seus efeitos colaterais.

Terminarei meu artigo, com uma citação de um autor, que gostarei de conhecer ainda mais obras suas, Schiller diz: "o desenvolvimento da capacidade do homem para sentir é, portanto, a necessidade mais urgente da nossa época." Bom, é isso pessoal, deixo ai um belíssima citação, tendo em vista, o mundo que nos cerca, confuso, racional, utilitarista, mecanicista, consumista, para tentarmos ver mais além, do que as coisas parecem ser, para nos preocuparmos mais em conhecer as histórias, as histórias inclusive de cada um de nós, para sabermos mais quem somos, devemos certamente, ter essa habilidade de sentir, apurada. 



terça-feira, 22 de abril de 2014

COMENTÁRIO SOBRE O FILME "FORREST GUMP O CONTADOR DE HISTÓRIAS"






Boa noite leitores,

Está ai um filme, no meu ponto de vista, bem versátil, para quem quer buscar romance, para quem quer conhecer um pouco de guerra, política e até mesmo boas lições de vida, que no caso, nesse longa se dá por meio de muitas palavras bonitas, que são na verdade conselhos bem suaves da vida, o que serve como uma forma de alicerce educacional para os alunos, pré-adolescentes que estão com os hormônios a flor da pele.

Assim sendo, no mundo que vivemos, em que a reflexão, a gentileza, a própria educação está em falta, é uma forma engraçada e interativa de compreender o outro, com um novo olhar, sobre o mundo e sobre as próprias coisas do mundo.

Uma inclusive, bastante retratada no filme é a guerra, primeiro como demonstração de força, forma de sobrevivência, mas depois, o apelo dos americanos de que pudessem trazer os seus soldados de volta, pois não precisa falar, a guerra matou muita gente.

A questão dos negros também, uma questão extremamente importante, em que país como os EUA demoraram, batalharam para conquistar os seus direitos, iguais aos brancos, infelizmente uma vergonha que a história carrega, talvez para nos fazer refletir, mesmo porque até hoje nós temos preconceito como esse.

Em resumo, um assunto muito criticado e o filme aborda de uma maneira bem interessante é a questão da religião, de ter fé, hoje em dia os jovens, as crianças perderam muito esse valor, assim fica a dica, de rever seus princípios, pois em que princípio você se fundamenta para viver?

terça-feira, 15 de abril de 2014

A PROVA FILME DE JOHN MADDEN

Boa tarde leitores,

Com frases estranhas, cenas pouca vista no cotidiano, a trama de John Madden, é interessante tendo em vista a situação psicológica de um louco. Para quem pensa em cursar uma faculdade de psicologia, acredito que, mesmo eu não sendo um psicólogo, mas tendo em vista algumas experiências minha em matérias como psicologia social, o filme serve de base, para que o profissional de psicologia também entenda os dramas dos seus pacientes.

É dentro de um contexto de preocupações, conflitos e muitas ilusões que se passa esse filme. Mas para mim, que gosto do lado social, a vivência retratada no filme de John Madden, em que a atriz principal é a Gweneth Paltrow é extremamente intensa, realmente o diretor soube destacar bem esse ponto, apesar de não ser ela a "doente" pois, quem realmente é o louco é o seu pai, no caso, Antony Hopkins.

Vale a pena, para quem se interessar, dar uma lida em autores como Geertz, Clifford na obra "Mistura de Gêneros: a reconfiguração do pensamento social" vendo esse filme, você certamente vai entender quando o autor diz "como todo psicótico e comediante deve saber, qualquer movimento inadequado pode perfurar a fina camada que protege a realidade imediata.""

Em suma, entender um pouco as vidas de um louco pode nos ajudar como saber a melhor forma de sair de situações inusitadas, ou ter mesmo experiência para lidar com fatos, como esse. Para vocês leitores, fica essa dica!












































quinta-feira, 10 de abril de 2014

"DIZ BOURDIEU AS CRÍTICAS DEVEMOS RIR-NOS DELA"






Bom dia Leitores,

Bom, se eu já comentei essa citação desse fabuloso autor contemporâneo, até então eu nunca tinha feito um artigo, exclusivo, para essa citação, que diga-se de passagem, está perfeita para o nosso mundinho, cheios de idiotas, egocêntricos, individualistas, "campeões" verdadeiros sabichões mesmo.

Pierre Bourdieu, na sua obra "O Poder Simbólico" nos dá um conceito, mostrando como deveria agir um professor de sociologia, nessas situações, muito corriqueiras, comuns em sala de aula, quando um aluno tenta na sua humilde sabedoria, responder as vezes, querendo até dar segmento a explanação, vários alunos se acham no direito, de humilhar essas pessoas que simplesmente querem aprender, mas acabam virando piadas da sala de aula.

Diz Bourdieu, "as críticas, devemos rir-nos dela" o autor, de uma maneira grandiosa, mas ao mesmo tempo, sofisticada, sofisticada, pois, é preciso de muita sensibilidade para citar frases como essas, é preciso entender bem a nossa sociedade, compreender as mentes dos seres humanos, uma sociedade que acha que sabe tudo, uns verdadeiros homo sapiens, sapiens, mas eu acrescentaria ainda, "sabe, que sabe que sabe muito" por pura ignorância, imediatistas, sempre querendo passar na frente, dificilmente refletem nas consequências, todos no automático, triste nossa sociedade, que infelizmente não sabem, de fato, a importância da reflexão, não exercitam seu cérebro para isso, assim a crítica fica, como diria Zigymunt Bauman, fica "desdentada", sem capacidade de análise, podemos encontrar sua análise na obra "Modernidade Líquida" livro muito bom para quem quer ir bem na redação do Enem, eu indico.

Como diz o próprio Pierre Bourdieu mas na sua outra obra "Contrafogos 2" os nossos pobres não são como os pobres do século XIX, mas porque são incapazes intelectualmente, verdadeiros idiotas. Bem, é por isso que eu insisto a vocês, crianças, adolescentes, jovens, que ainda podem mudar esse quadro, acreditando que leitura é bom sim e muito eficaz, para formação de um cidadão.

Fechando agora o meu discurso e relacionando a reportagem da besteira que a mídia fez questão de globalizar, se Valesca Popozuda é o não uma "Grande pensadora contemporânea", como citou o professor de filosofia, qual importância tem esse discurso, acho que ela tá certa, deveríamos está falando em qualificação de professor, aumento de salário, investimento em escolas públicas, porém, o que na verdade acontece, é um saudosismo das músicas clássicas, em comparação as músicas contemporâneas, como você mesmo já deve ter notado, se a questão fosse elaborado com uma música de Chico Buarque, será que teria a mesma importância para a mídia? certamente que não.

Em resumo, estamos todos amarrados, como se estivéssemos em um avião a jato, todos equipados com televisões de alta qualidade, só que nossa viajem é uma só, aquela que o discurso midiático vai produzir e nós, manipulados, dopados, não vamos saber que estamos carregados com essas simulação, de uma realidade, que senhores faz bem para nós?





segunda-feira, 7 de abril de 2014

"A FILOSOFIA EXPLICA AS GRANDES QUESTÕES DA HUMANIDADE"


Boa tarde leitores,

Começo mais um de meus artigos que escrevo com frequência no meu blog, "Metafisica do Consumo das Crianças." Bem, o assunto que irei tratar, é na verdade um pequeno comentário da obra "A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade" de Klóvis de Barros Filho, autor que por sinal, tive a oportunidade de ver muitos vídeos dele no www.youtube.com muito bom, gosto de filósofos como ele, objetivo, sempre que precisa.

E também, o coautor capixaba Júlio Pompeu, que recentemente pude vê-lo em uma de suas palestras, dada na instituição a qual me formei, Associação Educacional de Vitória (AEV), mais conhecida popularmente como "FAESA."

A parte que me preocupei em fazer  uma crítica construtiva, é no capítulo de "Poder: uma arte de relações e reações." Júlio, primeiramente vale dizer, junto com Klóvis de Barros Filho, fizeram um belíssimo trabalho há de se admitir, sabendo da experiência deles, e percebendo o mundo que vivemos, pensaram, porque não, em fazer um livro, bem didático, utilizando de argumentos filosóficos, para justamente atrair os leigos, que não querem, por algum motivo, saber dessas ciências.

Assim sendo, acho que essa é uma atitude de verdadeiros professores, assim como fizeram autores, consagrados, por exemplo, Zigymunt Bauman, nas obras "Vida para o Consumo." Bom, Júlio começou bem, citou Michel Focoult, para falar de disciplina, poder, autoridade, tendo em vista uma de suas mais célebres obras, "Vigiar e Punir" obra que por sinal, irei certamente gostar de ler.

Júlio Pompeu, cita o caso, quando pequeno, de um colégio que estudou, católico e muito autoritário. Não deixou ele quando pequeno entrar, pois estava todo uniformizado, roupa branca, bermuda azul-marinho, tênis azul marinho mas, com três listras brancas da marca que nem precisamos falar o nome.

De fato, temos que admitir que foi autoridade exacerbada ou no mínimo falta de bom senso. Porém, não concordo com o argumento dele da autoridade do professor exercida em sala de aula principalmente hoje em dia, fins de tempos mundanos, contemporâneo.

Mesmo porque não acho que um professor somente é ouvido porque o aluno, aprendeu as ditas regras como ele disse de levantar a mão, vejo que a evolução do aluno e professor pode ser muito bem uma questão simples de respeito, mas não de autoridade, de gostar também da aula, de busca de conhecimento, não mais uma questão que foi antigamente, de autoridade, senão isso seria um retrocesso.

Em resumo, o caminhar hoje está muito mais professor e aluno lado a lado  do que qualquer forma de autoridade, é claro que as vezes é preciso ensinar disciplina para aqueles que ainda não aprenderam, mas não acho que um aluno presta atenção na aula porque existe um código a ser seguido, acho que é uma questão mais aberta em que o educador sabendo lidar com os alunos faz eles gostarem da aula.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

"PARA A CULTURA DO PRÊT-À-PENSER"




Boa noite leitores,

Hoje eu irei falar de um assunto que está cada dia mais em falta no nosso cotidiano, não o assunto em si, mas a sua ação, a ausência dos corpos modernos de refletir ou como diriam os franceses de "prêt-à-penser" pronto para pensar, parecido com o que Gilles Lipovetsky denomina de "pronto para usar" em termos de produtos de mercado, padronizados, a custos definidos, antes de chegar a sociedade de consumo.

Mas senhores, vale a minha ressalva, na minha opinião acho legal que muita gente que se acha culto e que realmente lê muito e conhece mesmo a história do Brasil, do mundo, que bom que conheça ne, realmente eu mesmo ainda tenho que ler muitos livros ainda por que sei que me falta saber de muita história, principalmente brasileira.

Mas queria, principalmente me direcionar a vocês, principiantes, crianças, que estão em processo de formação, que vejam, que entendam o conhecimento, não como um mercado, mas porque gostem mesmo, que tenham amor a leitura, que não usem somente para tentar diminuir aqueles que as vezes não possuem do mesmo acesso de conhecimento que o seu, por vários motivos, as vezes financeiro ou também, por não ter tido pais que tivessem como incentivar mais a educação, por também não serem dotados dessa cultura letrada que se enraizou desde a época do iluminismo e veio se solidificando com a cultura mecanicista.

Assim sendo, gostaria de lembrar autores como Pierre Bourdieu na sua obra "O Poder Simbólico" que nos faz entender a importância da reflexão, da sociologia, entender o outro, a própria sociedade. Bourdieu diz: "não devemos ter medo da crítica, na verdade deveríamos rir-nos dela."

Concordo com Bourdieu, autor consagrado, um dos principais sociólogos contemporâneo, fala coisas que aparentemente parecem simples, mas não deixa de ter fundamental importância para nós seres humanos, temos que pensar, temos que saber refletir, temos que falar, temos que rir dos nossos erros, só assim, poderíamos utilizar todo o nosso conhecimento.

Como diz Paulo Freire, em uma das suas maiores obras "Pedagogia do Oprimido" autor que me da muita inspiração, de fato, a falar sobre assuntos tão nobres como a reflexão, ele mesmo que criou metodologias importantíssimas para o estudo da criança, gostaria de lembrar algumas de suas frases. Segundo Paulo Freire, a criança não deve ser uma espécie de "bancário" que só recebe o conhecimento, no caso do seu professor, mas deve ter pensamento críticos, principalmente das revistas, jornais, propagandas, ele que nos orienta que "abertura" é um dos primeiros passos para uma consciência, do ser crítico, ou um ser mais ser.

Como diz uma citação de Jean Paul Sartre comentado no livro de Paulo Freire: "A consciência e o mundo" diz Sartre, "se dão ao mesmo tempo": exterior por essência à consciência, o mundo é, por essência, relativo a ela."

 Bom senhores é isso, gostaria de deixar esse reflexão e claro querendo que nossa humanidade reflita mais, sobre o mundo, sobre si mesmo, sobre seus atos, sobre o outro, para que assim possamos pensar um mundo para nós e não somente para "si mesmo" mas para nós, para todo mundo, para os opressores como diria Freire e para os oprimidos, mas que eles possam se libertar de toda a barbárie, que em sociedade um camponês que se tornou capataz não se torne mais perverso que um legítimo capataz, mas que supere com a razão e reflexão toda essa ignorância, essa brutalidade que vivemos, só assim poderíamos chegar a uma sociedade mais justa.

Como diria Paulo Freire, para se obter a práxis, é necessário ação e reflexão, ou seja, um novo homem, um ser mais ser, que busca aprender ao mesmo tempo que possa ensinar, mas que sobretudo se encanta com os outros e principalmente que olhe os oprimidos, que são por essência o testemunho fiel da nossa sociedade que queremos.