terça-feira, 17 de setembro de 2013

MÚSICA CANTADA EM GUARANI E UM POUCO SOBRE O PARAGUAI




Boa noite Leitores,


Essa música se chama Burrerita, é uma música cantada em guarani, conheci essa música vendo um documentário sobre os países latino americanos.

Esse documentário foi passado em tv a cabo, mais especificamente no canal tv Escola.


Contou um pouco da história do nosso país vizinho, Paraguai, uma nação que passou por vários problemas em busca da sua construção social e cultural, marcado pela ditadura, "A Grande Guerra", ditadores como Alfredo Stroessner 35 anos no poder aterrorizando a população.


Pesquisadores do próprio país comentaram que Paraguai vive, em Assunção por exemplo, uma necessidade de "formas de urbanidade", ou seja, apesar de ser um país sofrido, com 80% da população analfabeta, não fica muito longe dos problemas brasileiros, o neoliberalismo que os EUA manipulou grande parte do governo do Paraguai nos períodos da ditadura na década de 60.


Contudo, os paraguaios se mostram ainda uma nação homogênea, com 80% da população falando Guarani, não podemos dizer o mesmo do Brasil nesse sentido. Assim, só queria deixar os créditos de um canal muito útil para nós brasileiros, Tv Escola está de parabéns, com seus documentários, realmente fazendo valer o nome que carrega, educando seus telespectadores com o que há de melhor em termos de conhecimentos culturais dos povos.


 Bom é isso, continuem lendo, debatendo, viajando e ouvindo outras opiniões que certamente é um caminho mais seguro para entender as complexidades do mundo que vivemos.

domingo, 15 de setembro de 2013

AUTISMO E PSICANÁLISE F. DE SÃO PAULO


O autismo vem se tornando um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil.
Hoje, estima-se que uma em cada cem crianças apresente o transtorno. Há 15 anos, os dados indicavam um caso em cada 2.000 crianças. Ainda que os critérios de diagnósticos tenham mudado, os especialistas reconhecem que houve aumento do número absoluto de casos.
    Políticas em saúde mental infantil são uma preocupação relativamente recente, mesmo com índices crescentes de transtornos em crianças e adolescentes. Neste ano, importantes conquistas foram obtidas em termos legais, e a perspectiva de que o tratamento oferecido pelo estado contemple abordagens psicológicas distintas é cada vez maior, o que configura enorme progresso.
    Alguns desses avanços resultaram também da iniciativa de psicanalistas que se mobilizaram para tornar o autismo pauta do dia e para impedir que o seu método deixasse de ser utilizado nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sob o argumento da "falta de cientificidade".
    Em São Paulo, o Movimento Psicanálise, Autismo e Saúde Pública (MPASP) é um dos mais importantes no comando dessa iniciativa, dirigindo-se aos profissionais e aos gestores públicos da saúde a fim de incentivar a pluralidade de abordagens científicas e a oferta de um tratamento interdisciplinar das pessoas com autismo e suas famílias.
    Apesar disso, chama a atenção como as grandes mídias ignoram a psicanálise, que tem, sim, muito a contribuir em termos de diagnósticos e tratamento. Programas televisivos recentes não disponibilizaram  à população um rol completo de informações sobre o tema, enfocando apenas uma das formas de compreender o transtorno.
   A Perspectiva psicanalítica é uma valiosa abordagem para uma gama enorme de transtornos psíquicos e com o autismo não é diferente. Seu instrumental clínico possui reconhecimento em diversos centros de cuidado e deve ser integrado em nossas políticas públicas de saúde.
   Sobre os métodos de tratamento, o que mais se vê em reportagens sobre o tema é o comportamental, com abordagens em torno de "dar independência" à criança, ensinar tarefas simples e "controlar a agressividade". Raramente se fala sobre o tratamento ter como foco a criança e seu bem-estar, simples assim.
   A ênfase na necessidade de a criança autista se enquadrar em um modelo de comportamento tido como normal prevalece, deixando de lado a busca pelos sentidos que os sintomas expressam e que ajudam a compreender o papel da doença não apenas para a criança, mas também para a sua família.
   A Psicanálise compreende que o autismo está ligado a uma dificuldade de a criança se relacionar com a outra pessoa como um outro. E daí surgem consequências como os rituais autísticos, cuja função é manter o seu isolamento e impedir as trocas sociais.
   Um aspecto central é a importância do diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o transtorno é identificado, melhores os resultados do tratamento, já que é possível evitar que modos desviantes de funcionamento se cristalizem.
   Em relação ao tratamento, o método psicanalítico se ocupa da estrutura metal e é pensado para trazer a criança para o contato, reduzir seu isolamento. Ainda que ela pareça muitas vezes estranha e inacessível, o que se busca é encontrá-la onde ela estiver e trazê-la ao convívio.
   A Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, que conta com dois grupos de estudos integrantes do MPASP, reconhece a complexidade do assunto, estimula o diálogo com outras abordagens e contribui na articulação de novas propostas para a saúde pública infantil.
   Ignorar a psicanálise como método para detecção e tratamento do autismo é privar as famílias de um instrumental científico que pode, em muito, abreviar o caminho para um diagnóstico definitivo e proporcionar um tratamento de qualidade.

                                                  Nilde Jacob Parada Franch, 77, é presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

sábado, 7 de setembro de 2013

Artigo sobre o evento JMJ no Rio de Janeiro, "PORTANTO, SE O HOMEM NÃO DEPENDE DE UM MEIO VARIÁVEL, ELE NÃO SE VÊ QUE RAZÃO ELE TERIA PARA VARIAR"

Bom dia Leitores,


Essa foto eu esqueci de colocar, foi quando participei da Jornada mundial da Juventude, para ver o Papa Francisco, sou católico e gosto sempre de prestigiar nossos líderes.

Mas não esqueci de levar a "bandeira que carrego sempre comigo" é essa camisa escrito "Publicidade Infantil pense a respeito" essa camisa eu ganhei do grupo a qual participo, "Observatório de Mídia," coordenado pelo Prof. Dr. Edgard Rebouças.

Essa camisa representa também a parceria do Observatório de Mídia com o Instituto Alana, pois foi esse Instituto que deu de presente para o Observatória de Mídia da UFES.

Bom. como ainda também não tinha falado do evento, agora vou comentar, a Jornada Mundial da Juventude na minha opinião foi uma festa muito linda, onde várias pessoas de diferentes países se encontraram.

Mostrando que o ser humano tem uma das melhores qualidade que é a união dos povos. Juntos podemos modificar o mundo, romper barreiras, atravessar novos desafios, em fim, fazer alguma coisa pela nossa casa, que afinal todos nós moramos no planeta Terra.

Apesar da chuva que aconteceu no lugar que seria então o evento do Papa, a prefeitura do Rio de Janeiro está de parabéns com a organização e o JMJ também, já que não encontrei nenhuma briga por ambas as partes, de fato, as pessoas pensaram somente no bem da humanidade, mesmo porque era mais de 3 milhões de pessoas, inesquecível esse dia, vou lembrar eternamente na minha memória, as pessoas que conheci lá, um Argentino muito gente boa e extremamente católico.

Assim, gostaria de deixar uma citação do autor que gosto muito, Durkheim: "Portanto, se o homem não depende de um meio variável, ele não se vê que razão ele teria para variar, por isso a sociedade é não a condição secundária, mas o fator determinante para o progresso."

Essa citação está no meu pre-projeto para o mestrado, quando li sua obra, "Da Divisão do Trabalho Social" achei uma citação importante, em que no mundo atual que nós vivemos, cuja cultura do consumo é predominante, temos que ter mais criticidade sobre as coisas que compramos, ou como diz Pierre Bourdieu, o consumo simbólico, contudo, o "homem não depende de um meio variável" ou seja, podemos ser então ideologicamente influenciados pelo consumo.