quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

MTV é condenada a pagar 40 mil para pais ofendidos com "Casa dos autistas" / FOLHA.COM

Ana Maria Carvalho Elias Braga e Carlos Braga, pais de dois meninos autistas, Rafael e Renato, ganharam na Justiça de São Paulo o direito à indenização por danos morais pelo Grupo Abril devido à exibição pela MTV, em 22 de março deste ano, do quadro "Casa dos Autistas".

Na atração, parte do humorístico "Comédia MTV", atores simularam trejeitos e urros que foram atribuídos às pessoas com autismo, por três minutos, o que provocou revolta em parte do público.

A síndrome pode causar déficits na comunicação e na interação social, além de comportamentos repetitivos, mas as manifestações variam de pessoa para pessoa.






O juiz João Omar Marçura, da 24ª Vara Cível da capital, afirmou na decisão que a cena causou "danos gravíssimos aos autistas, seus familiares e pessoas que com eles convivem e os respeitam" e não aceitou o argumento de que as imagens foram exibidas uma vez na TV, pois elas se alastraram pela internet.

A empresa terá de pagar R$ 40 mil à família --o pedido era de R$ 100 mil. "Acima do valor financeiro, que não era a nossa preocupação, a sentença me lavou a alma. O juiz entendeu a nossa sensação diante da agressão sofrida e marcou a história de lutas por respeito não só dos autistas, mas de vários outros grupos sociais", afirmou Ana.

BABAQUICE

O humorista Paulinho Serra, que estava no quadro "Casa dos Autistas", por sua vez, disse à Folha que "essa perseguição ao humor é uma grande babaquice".

"Tenho medo de ser preso qualquer hora por fazer uma piada no palco", diz ele.

"Sou a favor da reparação, nos reparamos ao vivo dentro do programa do [Marcelo] Adnet", que também faz parte do "Comédia" e se desculpou à época pelo Twitter.

Ele lembra que a MTV veiculou na programação esclarecimentos sobre o autismo.

"Fico triste que estejamos no caminho da condenação. Querem prender o Rafinha Bastos por causa de uma piada, execrar o Danilo Gentili, e agora fazem uma emissora de TV pagar uma multa por algo que tenho certeza que não vai mudar nada."

A MTV não se pronunciou oficialmente por não ter sido notificada pela Justiça.








O que esses autores não perceberam ainda é que o mundo está mudando, se antigamente ninguém sabia que fumar fazia mal, hoje em dia todo mundo sabe e assim decidiram com quase unânimidade que deveria proibir propaganda de cigarros, a não ser claro a própria indústria de tabaco como a Souza Cruz que estava lucrando e ainda lucra milhões com as vendas, esses atores têm que entender que as crianças, adolescentes, jovens, todo mundo estão sendo exposto de forma avassaladoura pela mídia, entende-se mídia, a internet, a televisão, o celular, ipad, ipod, videogame, ou seja, o consumo de mídias e vídeos estão sem controle, por isso é importante e eu como estudante de publicidade e propaganda sei que a publicidade utiliza do poder simbólica para fazerem as pessoas mais materialista, sem pensar nos outros, uma sociedade individualista, é exatamente essa a posição do ator Paulinho Serra, porque que ele não se coloca no lugar do filho desses pais?, ou dos próprios pais?, será que ele não percebe a influência e o erro que ele está provocando? ou melhor será que ele sabe como é ser um autista? entender os problemas dessas pessoas é que eu acho muito importante para um profissional de marketing, ou publicidade como queiram, fazer programas que não incitam provocações, como o "CHAVES" realmente é muito difícil, mas eles não estudam para isso? porque não se esforçar mais um pouco e ter um programa de humor mais saudável, sem precisar ofender alguém, desde já agradeço aos leitores que me entenderam e para os que são contrários um dia vão entender ou por favor tentam me convencer eheh! , obrigado!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Crianças sempre pedem mais brinquedos, mesmo com tantos" / FOLHA.COM








Sabe quantas crianças seriam necessárias para brincar com os jogos de tabuleiro que Roberta Macchia, 11, tem? São 27 jogos, a maioria para ser jogada por quatro pessoas. Ou seja, precisaríamos de 108 pessoas para brincar ao mesmo tempo!

Roberta garante que ela e os amigos conseguem brincar com tudo. "Escolho um que tenho mais vontade [de jogar] para começar", explica. "Uma hora a vontade passa e vou trocando de brinquedo", conta.

Gabriel Bergamini, 9, tem mais jogos que Roberta, mas eles quase nunca saem do armário. "Prefiro meus videogames porque dá para brincar só", conta.

São quatro aparelhos e mais de cem games. Gabriel admite que não consegue brincar com todos. Mas, se alguns nem dão conta dos brinquedos que têm em casa, por que continuam querendo mais?

A Folhinha lançou um desafio: antes de enviar a lista ao Papai Noel, abrir o baú e escolher brinquedos que ainda divertem.

Gabo Morales/Folhapress

Gabriella Bonato, 9, com suas bonecas

Confira abaixo:

Gabriela Bonato, 9, tem: 13 Barbies, 20 ursinhos, dez bonecas, bicicleta, patinete e videogame
O preferido: uma boneca que fala (mas nem se lembra do que ela diz)
Pedido de Natal: um videogame novo
Resgataria do Baú: a boneca que fala

Roberta Macchia, 11, tem: 27 jogos, dois videogames, 50 games, computador, guitarra, 18 ursinhos e duas bonecas
O preferido: jogo Mega Senha
Pedido de Natal: um videogame novo
Resgataria do Baú: futebol de botão

Gabriel Bergamini, 9, tem: 30 jogos, dez bolas, quatro videogames, 70 games, cem carrinhos, Lego e 50 Beyblades
O preferido: Beyblade
Pedido de Natal: um tênis
Resgataria do Baú: carrinhos

Gabo Morales/Folhapress

Gabriel Bergami, 9, tem 70 jogos de videogame

BRINQUEDOS DA MODA

Que brinquedos estão no topo da lista?

Entre os pequenos, a mania é Blocos de Construção (Fábrica - Ideias para crianças; R$ 144). Tem também o Cão Spock (Candide; R$ 129,99), que canta até Noel Rosa. Já as meninas preferem o sorvete de verdade do Mini Chef Sorveteria (Long Jump; R$ 159,90). Isso sem falar na linha Lego Star Wars (a partir de R$ 69,90).

Confira galeria de fotos de brinquedos.

LISTA SEM FIM

Todos os anos, crianças escrevem cartas para o Papai Noel, mesmo com o baú cheio de brinquedos. Por que será que isso acontece?

Laís Fontenelle, coordenadora de educação do Instituto Alana, um lugar criado para cuidar dos direitos das crianças, acha que a lista não acaba porque tem muita novidade na TV, na casa do amigo, nas lojas. Mas, se você prestar atenção, os brinquedos novos não são muitos diferentes dos que você já tem.

Ela explica que a gente não precisa de tanto brinquedo assim, porque existem brincadeiras que nem de brinquedos precisam. "Para brincar de amarelinha, por exemplo, a gente só precisa do chão e de um giz. Tem também todos os jogos de bater com as mãos, pique, polícia e ladrão, todos muito divertidos e nenhum tem brinquedo no meio",

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ministério Público federal manda reduzir substâncias cancerígenas encontradas em refrigerante / WWW.UOL.COM.BR

Fabricantes de refrigerantes de baixas calorias ou dietéticos cítricos vão reduzir a quantidade de benzeno (substância cancerígena) das bebidas no prazo de até cinco anos, conforme acordo fechado com Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG). As informações são da Proteste Associação de Consumidores.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com a Ambev, a Coca-Cola e a Schincariol prevê que a quantidade máxima deverá ficar em cinco microgramas por litro.

A presença do benzeno nas bebidas foi detectada em 2009 pela Proteste ao realizar exames em 24 amostras de diferentes marcas. O Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado agora, dois após o MPF instaurar inquérito civil público para apurar o caso.

Ao analisar 24 amostras de diferentes marcas, a Associação detectou a presença do benzeno em sete delas: Fanta laranja, Fanta Laranja light, Sukita, Sukita Zero, Sprite Zero, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná diet. Em duas das amostras – Fanta laranja light e Sukita Zero – a concentração estava acima dos limites considerados aceitáveis para a saúde humana. Foram encontrados limites aceitáveis de benzeno no Dolly guaraná tradicional e light, na Fanta laranja tradicional, Sukita tradicional e no Sprite Zero.

De acordo com o MPF, a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.

Já que as bebidas testadas traziam ácido benzoico, era possível que algumas também tivessem benzeno, uma substância cancerígena que resulta da combinação dos ácidos benzoico e ascórbico, mais conhecido como vitamina C.Estas duas substâncias juntas, sob certas condições de exposição à luz e ao calor, podem reagir e formar o benzeno.

Como não existe um limite fixado pela Anvisa para refrigerantes, a Proteste utilizou o parâmetro de água potável que é de 5 micrograma por litro. Como a OMS e as autoridades sanitárias estrangeiras e nacionais não estabeleceram um limite de benzeno para refrigerantes e sucos, considera-se que, no mínimo, deve ser adotado o mesmo limite utilizado para a água potável. As marcas reprovadas estavam acima desse limite.

O MPF também expediu recomendação para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizasse os estudos necessários para determinar a concentração máxima, tolerável, da substância nos refrigerantes comercializados no país.

Enquanto isso, o MPF reuniu-se com os fabricantes para tentar uma solução amigável e definitiva, que pudesse proteger os consumidores. Desde o início, três deles, que representam quase 90% do mercado, dispuseram-se a acatar as orientações do Ministério Público.

Os fabricantes informaram que a formação do benzeno decorre de um processo químico geralmente desencadeado nos refrigerantes light/diet, já que a presença do açúcar inibe a formação da substância. Disseram ainda que “a eventual identificação de traços mínimos de benzeno em determinado produto pode se dar por razões diversas e alheias aos esforços da empresa, como, por exemplo, em decorrência da quantidade de benzeno pré-existente na água”.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Jornada criminosa" denúncia de trabalho escravo do fast food Mcdonald´s / WWW.FOLHA.COM

O McDonald's foi convidado pela Câmara dos Deputados a dar explicações, em audiência pública, sobre a sua política salarial e a jornada de trabalho dos seus funcionários.

O requerimento para a apresentação dos representantes da lanchonete na Câmara foi aprovado na quarta-feira (19), pela CTASP (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público). A audiência ainda não tem data marcada.



De acordo com o vídeo, a lanchonete pagaria aos seus funcionários R$ 2,52 por hora trabalhada, totalizando salário de cerca de R$ 380 por mês --valor inferior a um salário mínimo [R$ 545], por jornada de 44 horas de trabalho, em que horas de intervalo seriam descontadas à revelia dos funcionários.

O cálculo feito pelo McDonald's é chamado de "jornada móvel e variável" e foi denunciado pelo Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços em Geral de Hospedagem, Gastronomia, Alimentação Preparada e Bebida a Varejo de São Paulo e Região) ao TST (Tribunal Superior do Trabalho). A ministra Dora Maria da Costa, relatora do caso, condenou as práticas da lanchonete.

O desembargador Henrique Nelson Calandra, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), afirma que "é uma vergonha ter no Brasil focos de trabalho escravo", pois há violação de direitos e garantias básicas dos trabalhadores, segundo registro feito no vídeo.

OUTRO LADO

O McDonald's informou que "realiza o pagamento de todas as horas em que os funcionários estão no restaurante"; que paga o piso salarial determinado por sindicatos, quando cumprida a jornada de 44 horas semanais; e que a jornada de trabalho flexível visa beneficiar funcionários que conciliam o trabalho com horários de estudo.

A empresa ainda declarou que irá apurar casos que fujam a sua política trabalhista --que devem ser considerados exceções.

Por meio de assessoria, o McDonald's afirmou que tem "compromisso em cumprir rigorosamente a legislação trabalhista e segue o que é previsto e reconhecido pela lei".

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Conar decide manter propaganda de Gisele no ar / WWW.GAZETAONLINE.COM.BR

O pedido de abertura de análise de campanha da Hope, considerada sexista, foi feito pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
gazeta online


O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu, por unanimidade, arquivar o processo envolvendo a marca Hope, cuja garota-propaganda é a modelo Gisele Bündchen. A informação é do site Valor Online.

O pedido de abertura de análise de campanha da Hope foi feito pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Segundo a secretaria, a propaganda com Gisele "promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como mero objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas."

Na ocasião, em entrevista à Rádio CBN Vitória, a ministra Iriny Lopes disse que o pedido de análise da propaganda foi feito após várias mulheres acionarem a ouvidoria da pasta.

Na propaganda, a modelo ensina às mulheres a melhor maneira de comunicar más notícias aos seus maridos. Na parte inicial, usando roupas do dia a dia, ela diz ao companheiro que sua mãe viverá com o casal. Em seguida, dá as mesmas notícias usando peças íntimas, o que seria a estratégia correta.

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Segundo os conselheiros do Conar , o material apenas enaltece a sensualidade com humor. Na reunião estiveram presentes três advogados da secretaria, além da agência de propaganda da Hope, e o advogado da empresa.
Com a determinação do Conar, o filme continua sendo veiculado na TV.

Senadora divulga nota de apoio à ministra

A senadora Ana Rita (PT-ES) divulgou, nesta quinta-feira (13), nota de apoio e solidariedade à Secretaria de Políticas para as Mulheres e à ministra Iriny Lopes. Na nota, ela diz considerar que a ministra, como gestora pública, no caso que envolve uma propaganda publicitária, agiu de forma correta ao proteger os direitos democráticos e as mulheres brasileiras.

Confira a íntegra

O mandato da senadora Ana Rita (PT-ES) expressa o seu total apoio e solidariedade à Secretaria de Políticas para as Mulheres e à ministra da SPM, Iriny Lopes.

Repudiamos os injustos e baixos ataques e críticas vindos de setores conservadores e machistas da nossa sociedade, pois expressam somente uma posição desrespeitosa com todas as mulheres brasileiras.

Consideramos que a ministra Iriny Lopes, como gestora pública, no caso que envolve uma propaganda publicitária, agiu de forma correta ao proteger os direitos democráticos e as mulheres brasileiras.

Isso é o que sociedade brasileira espera de um Estado verdadeiramente democrático de direito. É papel da SPM defender e se manifestar diante de fatos discriminatórios que reduzem as mulheres a mero objeto sexual à disposição dos homens. Principalmente, quando provocada pela sociedade para que tome providência, como ocorreu de fato.

Tais práticas não cabem mais na sociedade em que vivemos, pois se constituem desrespeito às conquistas femininas, fruto de séculos de luta de mulheres e homens, contra toda forma de discriminação por gênero.

A própria criação da SPM é fruto dessa luta e toda ação que venha a impedir e dificultar tais práticas, conta com o nosso total apoio. Ao contrário do que pregam setores conservadores e machistas, as medidas da Secretaria não representam censura, mas sim: medidas protetivas.

Os meios de comunicação de massa, vale lembrar, também tem um importante papel na divulgação de políticas públicas e organismos públicos que as mulheres podem procurar quando ameaçadas nos seus direitos.

Neste sentido, o mandato da senadora soma-se a todas e a todos que apóiam as ações da ministra e da SPM.

Mandato democrático e popular da senadora Ana Rita (PT-ES)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crianças passam mal e fazem RS recolher achocolatado Toddynho / WWW.FOLHA.COM








A Vigilância da Saúde do Rio Grande do Sul decidiu recolher todos os lotes do achocolatado Toddynho no Estado. O órgão está investigando quatro ocorrências de queimaduras na boca de crianças que ingeriram o produto na região metropolitana de Porto Alegre.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pediu que a Secretaria da Saúde de São Paulo faça inspeção imediata na fábrica do achocolatado em Guarulhos (Grande SP).
Segundo a Anvisa, há problemas em dois lotes do produto, com data de validade de 19 de fevereiro de 2012. O órgão disse ainda que a PepsiCo, responsável pela marca Toddynho, informou que houve falha na fabricação de lotes que foram enviados exclusivamente ao Rio Grande do Sul.
São considerados suspeitos os lotes de L4 32 05:30 a L4 32 06:30. A Anvisa pede que não sejam consumidos produtos com essa numeração.
Os primeiros resultados de análises feitas em laboratório indicaram que o achocolatado continha um PH considerado muito alto para um alimento.
Em comunicado, a PepsiCo disse que cerca de 80 unidades de 200 ml do produto tiveram alteração e que imediatamente tomou medidas para tirá-las de circulação. A empresa pediu que os consumidores que precisarem de esclarecimentos liguem para o telefone 0800-7032222.
Falou ainda que pauta suas ações "pela ética e transparência" e que segue "rigoroso controle de qualidade" em sua produção.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Infraero autoriza empresa a usar o maior avião de passageiros do mundo em Guarulhos / WWW.UOL.COM.BR

BRASÍLIA - A companhia aérea Emirates já recebeu autorização da Infraero para usar o A380, superjato da Airbus com capacidade máxima para cerca de 800 passageiros, no aeroporto internacional de Guarulhos. O maior avião de passageiros do mundo, no entanto, ainda não tem data para estrear na rota São Paulo-Dubai. Por enquanto, o voo é feito pelo Boeing 777-300. No dia 3 de janeiro, a Emirates inaugura o trajeto Rio-Dubai, com saídas diárias.

Embora tenha a autorização para o uso do superjumbo em Guarulhos, a companhia árabe precisa da aprovação de outros dois aeroportos para pouso alternativo. Ou seja, para onde o voo possa ser desviado em caso de fechamento de Guarulhos - por exemplo, em razão de problemas meteorológicos. O Galeão, no Rio, e Viracopos, em Campinas, são prováveis alternativas. Mas nem a liberação desses aeroportos significa que o A380 será automaticamente implantado no Brasil.

Para isso, a Emirates ainda estuda a viabilidade econômica do superjumbo nos voos para São Paulo. A companhia depende também da entrega de novos jatos. Ela já tem 15 superjumbos em operação - para voos entre Dubai e cidades como Pequim, Xangai, Sidney, Londres e Paris - e previsão de receber outras 75 unidades até 2019. Kuala Lumpur, a partir de novembro, será o novo destino da Emirates usando o A380. A configuração tradicional da companhia para o avião é de 489 assentos - 14 na primeira classe, 76 na executiva e 399 na econômica.

O diretor-geral da Emirates no Brasil, Ralf Aasmann, se diz satisfeito com as operações da empresa no país e afirma que o voo São Paulo-Dubai tem obtido taxa de ocupação em torno de 80%. Só 10% dos passageiros brasileiros, no entanto, têm o emirado árabe como destino final. A maioria faz conexões.
O principal destino é a China. Em um esforço para impulsionar Dubai como destino de turismo, a Emirates lançou uma promoção por meio da qual os brasileiros podem "desdobrar" a passagem e fazer uma escala na cidade, sem custo adicional na parte aérea e com hotel a US$ 39 por noite, além de descontos em lojas parceiras.
"Dubai, apesar de ser um destino de luxo, também é um destino acessível", diz Aasmann, lembrando que a cidade tem cinco unidades da rede Ibis, por exemplo. "Quem vai a Dubai não precisa ficar em um hotel de US$ 2 mil a US$ 3 mil por noite."
A tarifa da Emirates no voo São Paulo-Dubai começa a partir de US$ 1.800, na classe econômica. O voo Rio-Dubai segue até Buenos Aires. O trecho entre o Brasil e a Argentina pode ser comprado separadamente.

Sony e Nintendo negociam para fabricar no brasil / WWW.UOL.COM.BR

Nesta terça-feira (27) a Microsoft anunciou a produção do Xbox 360 no Brasil, em Manaus, iniciativa que vai resultar em redução de 40% no preço do console a partir de 5 de outubro. Porém, ao que parece Sony e Nintendo já estão se movimentando: segundo Luis Antonio Rodrigues Elias, secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, ambas estão em negociação para fabricar seus consoles, das linhas PlayStation e Wii, no Brasil.
“O país agora é uma plataforma para lançamento também de produtos mais sofisticados, por sua pujança recém-adquirida”, explica Luis Antonio, que é o número 2 da pasta. “Essas empresas [Nintendo e Sony] querem se inserir no mercado da América do Sul e todas estão em negociações, o que demonstra que nosso ambiente está adequado para recebê-las”, completa.
Questionado sobre se a Nintendo poderia fabricar o Wii nas instalações da Foxconn, empresa responsável pela manufatura do console no exterior, Luis Antonio disse não saber: “O que sei é que as empresas querem produzir um conjunto de bens qualificados, inclusive consoles, para introduzir no mercado brasileiro”.
Sobre o Jogo Justo, Luis Antonio preferiu não se alongar muito na resposta, mas deu a entender que ainda se trata de um movimento em início de vida: “É muito iniciante”, cravou.
Procurada pela redação para comentar as declarações do secretário-executivo, Sony e Nintendo não se manifestaram até a publicação desta nota.
As declarações foram dadas durante evento em Brasília para oficializar a montagem do Xbox 360 no Brasil, mas originalmente o senador Aloizio Mercadante era esperado. Ele não pôde comparecer e foi substituído por Luis Antonio.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Consumidora ganha indenização do Carrefour por escorregar em Xampu da loja / WWW.UOL.COM.BR

O supermercado Carrefour deverá indenizar uma mulher que escorregou no xampu derramado no chão e caiu em uma de suas lojas. A 5ª Turma Cível do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) determinou o pagamento de R$ 10 mil a consumidora, por danos morais.

Em janeiro de 2007, a mulher escorregou no xampu, caiu e deslocou o ombro esquerdo. Por causa disso, solicitou uma indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil.

O Carrefour, em sua defesa, argumentou que o "líquido derramado sobre o piso foi ocasionado por terceiro consumidor" e que esse fato não havia qualquer correlação com a sua conduta. Por isso, considerou que não seria possível "presumir a existência do dano moral decorrente do incidente". Assim, solicitou que o pedido fosse julgado improcedente ou o valor da indenização reduzido.

No julgamento de 1ª instância, o juiz da 12ª Vara Cível de Brasília julgou procedente o pedido da consumidora e condenou o supermercado ao pagamento R$ 10 mil de compensação por dano moral.

O estabelecimento comercial recorreu ao TJ-DF, alegando que não existirem provas, nos autos, suficientes para comprovar a tese da consumidora.

Segundo o desembargador relator do processo, o dano sofrido pela consumidora foi fartamente comprovado com a documentação apresentada por ela, "inclusive com a constatação de fratura e afastamento provisório do trabalho por mais de 90 dias".

Em seu voto, o desembargador afirma estarem presentes "os elementos da responsabilidade objetiva", porque o estabelecimento não forneceu à consumidora "a devida segurança, pois o piso de um dos corredores estava escorregadio em razão de um frasco de xampu derramado, o que levou a autora a sofrer violenta queda".

O desembargador afirmou que no caso em análise deveria ser aplicado o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor "o qual determina que o fornecedor responde pelos danos causados pelos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos". Ele informou ainda que o supermercado "não comprovou que o defeito não existiu, razão pela qual deve indenizar".

Ao decidir, ele negou o recurso do Carrefour e determinou o montante de R$ 10 mil. "Merece ser mantido, considerando, sobretudo, o intenso abalo sofrido pela autora, no que tange à sua integridade física e psíquica", finalizou.

Prefeitura de SP está colocando bonecos que ensinam o respeito a vaga de deficientes e idosos / FOLHA DE SÃO PAULO




DE SÃO PAULO

Bonecos coloridos, em tamanho real, estão sendo usados pela Prefeitura de Guarulhos (Grande SP) para mostrar aos motoristas a importância do respeito às vagas para idosos e deficientes.
A campanha leva os bonecos, que retratam um menino cadeirante e uma idosa, para shoppings e supermercados e os posiciona justamente nas vagas reservadas. Uma placa que diz "obrigado por respeitar as vagas exclusivas" dá o recado.
Além de utilizar os bonecos, a prefeitura também está distribuindo folhetos educativos e colocando avisos nos carros já parados nas vagas reservadas, questionando se o motorista está agindo corretamente.
A iniciativa nasceu em 23 de agosto, durante a Semana da Pessoa com Deficiência do município, e não tem prazo para acabar. Já ocorreu em nove pontos da cidade e atingiu, segundo a prefeitura, cerca de 8.000 pessoas.
Ela é focada, especialmente, em estacionamentos de locais particulares.
"Na via pública a prefeitura pode autuar o motorista [que para na vaga sem ter um selo que comprove o direito], mas em mercados e shoppings, não. Por isso, é importante conscientizar a população", diz Fernanda Mayumi, gerente de educação para o trânsito da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito de Guarulhos.

MULTAS
Nas vias públicas, quem estaciona em local reservado sem ter um selo que comprove a necessidade pode levar multa de R$ 53,20, além de três pontos na carteira.
Na capital paulista, o desrespeito às vagas exclusivas rende 88 multas diárias.
A infração teve alta de 52,6%, segundo dados da CET. Entre março e dezembro do ano passado, a companhia regis­trou 20.736 autuações.
Só no primeiro semestre deste ano, foram 15.825. O balanço mostra que a média mensal de multas passou de 1.728 para 2.638.

ES é o segundo estado a receber a franquia da Disney / WWW.GAZETAONLINE.COM.BR





Os capixabas agora tem um ponto onde encontrar produtos oficiais da Walt Dinsey. Foi inaugurado nesta quarta-feira (14), às 10h, no Shopping Vitória, o estande Fantasia.


Veja os destaques do canal Divirta-se

Existem cinco estandes do tipo no país. O Espírito Santo é o segundo Estado a receber a inciativa - os outros quatro pontos de venda estão em cidades de São Paulo.

Segundo Rodrigo Martinelli, franqueado da marca, conta que opções não vão faltar. "Teremos modelos de diversos personagens em tamanhos e valores variados, mas com certeza o casal de ratos mais famoso do mundo terá espaço especial entre os capixabas. Até dezembro receberemos uma gama de produtos importados oficiais que farão sucesso entre os presentes de natal". Além, disso, ele aposta que com a decoração colorida e diferenciada, o estande vai conquistar as crianças e os adultos, que se recordarão da infância. "Nossa maior intenção foi trazer a magia da Disney ao Estado", finalizou Rodrigo.


No estande, que fica próximo à Adidas, no primeiro piso do shopping, podem ser encontrados desde os tradicionais bonecos, até materiais de papelaria, brinquedos, eletrônicos, jogos interativos, bolsas e artigos para a casa dos personagens da Disney que marcaram várias gerações, como Mickey, Minnie, Pato Donald, Pateta, Margarida, e também os mais recentes, como Toy Story, Carros e Enrolados. Os produtos podem ser levados para casa por preços que vão de R$ 3 a R$ 500.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Além do futebol capixaba ser ruim torcidas brigam no jogo" / WWW.GAZETAONLINE.COM.BR





Dentro de campo, o clássico entre Rio Branco e Desportiva pegou fogo no 1 a 1. E nas arquibancadas, as torcidas deram o show que sempre é esperado por parte delas. Mas fora do Estádio Engenheiro Araripe, torcidas organizadas dos dois clubes protagonizaram cenas de selvageria.





A organizada da Desportiva, Esquadrão Grená promoveu uma 'guerra' nos arredores do Araripe com as torcidas Força 12, Comando Alvinegro e Força Alvinegra, do Rio Branco. Foram usados paus, pedras e tudo que estava pelo caminho.

O confronto aconteceu logo no início do jogo, por volta de seis minutos de partida. Como o jogo já havia começado, todo o efetivo do policiamento estava dentro do Engenheiro Araripe.

Como aconteceu

Antes do confronto, a torcida organizada da Desportiva se concentrou em uma praça do bairro de Jardim América, e de lá veio em direção ao estádio. Do outro lado, as organizadas do Rio Branco fizeram concentração em Campo Grande, de onde vieram a pé para o Araripe.

O confronto ocorreu quando as torcidas se encontraram antes de entrar no estádio. Vale lembrar que no jogo entre Desportiva e Serra. Esquadrão Grená ficou na porta do Estádio, esperando a Comando Alvinegro, Força Alvinegra e Força 12. Nisso, a Força Alvinegra, e a Força 12 vieram na frente, e a Comando ficou para trás. Foi quando teve a briga.

Eram quase 100 pessoas no confronto. No meio da briga, um policial deu um tiro para cima, não se sabe se de borracha ou não, quando um torcedor partiu para cima do policial. Ele inclusive, joga uma pedra no policial, que acabou colocando a mira do seu revólver no rosto do torcedor.

"Eu estava dentro do estádio, não vi nada, mas sei que a torcida da Desportiva ficou do lado de fora esperando a torcida do Rio Branco chegar. Quando as torcidas se encontraram, a briga começou. É inadmissível que essas torcidas entrem pela mesma rua", disse um torcedor que não quis se identificar.

A briga teria sido combinada na internet, na semana do clássico. São várias as comunidades que incitam as brigas de torcida no Orkut. Alguns dos nomes são: "Choque de torcidas 'off' no ES" e "Choque Torcidas ES 'pós' jogo". A ironia é que na logo da comunidade, com os escudos das torcidas organizadas, a palavra mais destacada é paz.

Internet rápida para a copa de 2014 diz Dilma / WWW.GAZETAONLINE.COM.BR

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (12) que o governo já autorizou investimentos de R$ 200 milhões na infraestrutura das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 com o objetivo de oferecer internet rápida pelo celular.

No programa semanal Café com a Presidenta, ela explicou que a ideia é que brasileiros e turistas possam ter acesso à transmissão de voz e de imagens de alta qualidade pelo telefone móvel, no país.

Outra iniciativa trata da implantação de celulares de quarta geração até o início da competição. "Esse é um legado que ficará para toda a população brasileira depois da Copa e das Olimpíadas", destacou a presidenta.

A partir de 1º de outubro, o acesso à internet banda larga começa a ser oferecido em todo o país a R$ 35 por mês. Atualmente, o preço médio cobrado pelo serviço é R$ 70. Segundo Dilma, o acordo com as operadoras de telefonia prevê que a internet popular chegue a todos os municípios brasileiros até 2014.

"Queremos chegar a, pelo menos, 40 milhões de lares com acesso à internet de alta velocidade, o que é muito importante para o desenvolvimento do nosso país. A internet está presente em tudo: na economia, na educação, nas compras, nas relações pessoais, nos serviços públicos."

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Propaganda da nike muito subjetiva, agora é pra qual público? / WWW.YOUTUBE.COM

Preço de passagem aérea vendida no Brasil é o mais baixo desde 2002 / WWW.MSN.COM.BR

Os preços das passagens aéreas vendidas no Brasil de julho de 2010 a junho de 2011 são os mais baixos da série histórica, iniciada em 2002, na comparação mês a mês com o ano anterior, o que mostra uma queda progressiva a cada um desses 12 meses. A informação foi divulgada hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e faz parte do relatório de Yield Tarifa Aérea Doméstico.

Em junho de 2011, o Yield Tarifa Aérea Doméstico - valor médio que o passageiro paga para voar um quilômetro em território nacional - atingiu cerca de R$ 0,34, redução aproximada de 14,56% em relação ao mesmo mês do ano passado. Quando comparado com o valor aferido em julho de 2002, a redução chega a 47%.

A Tarifa Aérea Média - valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro - foi de R$ 271,37 em junho de 2011. Apesar de apresentar aumento de 1,97% em relação a junho de 2010, em relação a junho de 2002 o valor da tarifa aérea média caiu 33,40%.

Os valores são calculados com base nos dados das tarifas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na Anac, e atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial da inflação. São considerados os dados dos bilhetes de passagem do transporte aéreo doméstico regular de passageiros, comercializados junto ao público em geral, independentemente de escalas ou conexões; e desconsiderados os bilhetes oferecidos gratuitamente, decorrentes de programas de fidelização (milhas), vinculados a pacotes turísticos ou a tarifas corporativas, tarifas diferenciadas oferecidas a empregados e tarifas diferenciadas de crianças.

Um exemplo de vida, menina negra pode ser a única encontrada com doença de envelhecimento precoce / WWW.UOL.COM.BR

Uma menina de 12 anos da África do Sul pode ser a única negra a ter a progéria, uma doença genética rara que acelera o processo de envelhecimento e não tem cura. Ontlametse Phalatse é considerada a primeira negra diagnosticada com a doença, de acordo com a Fundação de Pesquisa de Progéria. O fato fez com que a própria se autointitulasse "primeira dama".







"Eu me chamo de primeira dama porque sou a primeira negra a ser diagnosticada com a doença. Que outra criança negra você conhece com essa doença?", diz ela em entrevista à Associated Press.

Nem mesmo a diretora executiva da fundação pesquisa, Audrey Gordon, tem uma resposta certa para essa pergunta. Segundo Audrey, apenas duas africanas foram diagnosticadas e ambas vivem na África do Sul: Ontlametse e uma outra menina, de 5 anos, que é branca. Depois de uma pesquisa realizada pelo instituto, estima-se que o número de crianças com essa doença seja de 80, no entanto, nenhuma delas seria negra.

A mãe de Ontlametse, Bellon Phalatse, conta que a menina nasceu normal, mas logo passou a apresentar erupções no corpo. Antes de Ontlametse comemorar seu primeiro aniversário, seu cabelo estava caindo, as unhas não eram normais e havia os problemas de pele, relata a mãe.

"Estávamos indo para cima e para baixo para os médicos", afirma Bellon. Com o diagnóstico, o pai de Ontlametse deixou a família.

O dia a dia da garota é normal, na medida do possível. Ela diz ter dois amigos na escola primária Lorato, em Hebron, na África do Sul, cidade próxima à capital administrativa Pretória. "Mas nem todos os meus colegas de classe são gentis", diz ela.

Duas vezes ao ano ela vai aos Estados Unidos acompanhada da mãe para um atendimento especializado, onde têm acesso a medicamentos que ainda não estão disponíveis comercialmente.

Apesar de a maioria das crianças com progéria morrer entre 8 e 21 anos, Ontlametse faz planos para o futuro, entre eles ser "psicóloga".

"Eu gostaria de ser uma psicóloga porque poderia ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, ajudá-las a se aceitarem do jeito que elas são, pois elas veriam que eu me aceito como sou", disse ela à AP.

Gordon afirma que houve significativos avanços na busca pela cura, sendo que em 2003 foi descoberto o gene responsável pela doença. Resta saber se a cura será encontrada a tempo de Ontlametse realizar seu sonho.

domingo, 4 de setembro de 2011

Empresa utiliza Ex-traficante como símbolo do seu projeto / WWW.UOL.COM.BR

Quando decidiu se entregar ao perceber que, daquela vez, a polícia finalmente entraria para valer no Complexo do Alemão, Diego da Silva Santos, 26, o "Mister M", fez questão de escolher sua melhor camisa. "Falei assim: Pô, tenho que me entregar na moda, bonitão, com a roupa que eu mais gosto".

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Sua prisão teve grande repercussão no meio do noticiário da ocupação do Alemão, em novembro do ano passado, pois fora levado pessoalmente pela mãe, Nilza dos Santos, para a 6ª DP.

Usava uma camisa polo azul, da grife Reserva. Vários jornais estamparam sua foto, em que aparece bem vestido e sorrindo, o que foi interpretado como sinal de deboche.

"Sabe por que eu tava rindo? É que dois fotógrafos chegaram correndo na delegacia, e um tropeçou no outro. Daí todo mundo riu."

Paula Giolito/Folhapress

Ex-traficante Diego da Silva Santos, 26, o "Mister M"

Ele chegou à delegacia sem saber o que o esperava. Era suspeito de envolvimento no assassinato de Antônio Ferreira, o Tota, chefe do tráfico no Alemão até 2008. "Foi o Mister M que executou o Tota", diz o refrão de um funk do tipo "proibidão".

"Não sabia o que estava devendo na Justiça, mas decidi me entregar. Pensei: seja o que Deus quiser. E fui. O escrivão puxou minha ficha e falou que eu ia sair rapidinho. Eu perguntei: "vou sair rapidinho?" É. Não tem nada contra você não. Só uma associação [ao tráfico]."

Diego entrou para o crime aos 16 anos. Até os 25, idade que tinha ao se entregar, não saiu do Alemão nem uma vez. Comprava as roupas de grife que gostava por encomenda.

Antes de ingressar no tráfico, já havia abandonado a escola, e trabalhado de auxiliar numa van. Ganhava R$ 150 por semana, das seis da manhã às seis da tarde.

"Era estressante, e o dinheiro não dava pra nada. Voltava pra casa e via os caras com moto, tênis e roupa maneira. Era aquela a vida que eu queria."

Os traficantes lhe ofereceram os mesmos R$ 150 para carregar mochilas e fazer pequenos favores. Aceitou. A vantagem, diz ele, era não ter que sair do morro. Ainda não pegava em armas, mas foi ganhando a confiança.

Aos 18, assumiu a função de segurança do chefe do tráfico, passou a andar armado e a receber R$ 500 semanais. Além do dinheiro, a nova posição lhe trazia status. E mulheres.

"É uma das coisas que mais te prendem lá. Era muita mulher mesmo. Cada dia aparecia uma mais bonita, mais gostosa. Da Barra, da zona sul, de todo o Brasil. Conheci até uma italiana. Me faziam várias propostas. Falavam "vamos, vou te levar comigo. Você vai morar na minha casa. Tu é maneiro"."

A mãe sempre acreditou que ia tirá-lo do tráfico. A ponto de, um dia, ter preparado uma armadilha. Diego tinha acabado de almoçar, quando um amigo avisou que sua mãe lhe esperava no pé do morro.

"Cheguei lá e ela estava com um prato bonitão de macarrão. Mas eu tava já com a barriga cheiona. Só depois, na delegacia, ela me contou que tinha colocado uma parada para eu dormir. Imagina se eu como? Nem sei onde ia acordar", lembra ele, rindo. A mãe confirma.

"A gente ia jogar ele no carro e levar para minha casa. Quando acordasse, não iríamos deixar voltar para o morro", diz ela, que mudou-se para Olaria (zona norte) há quatro anos.

Dona Nilza criou sozinha nove filhos. Apenas Diego virou traficante. "Os outros irmãos brigavam muito, mas ele sempre foi tranquilo. Foi para o tráfico por vaidade."

José Júnior, coordenador da ONG AfroReggae, conheceu Diego há quatro anos. "Tem cara que nasceu para o crime. Não era o caso dele. Sempre quis trazê-lo para o AfroReggae. Quando se entregou, tive certeza de que seria nosso."

Diego deixou o presídio de Bangu 3 há duas semanas. Foi absolvido da acusação. Começou a trabalhar no AfroReggae, e terá uma posição de destaque em um novo projeto que a ONG articula com a grife Reserva, a da blusa azul que ele usava no dia em que foi preso.

A empresa lançará o selo AR. As roupas serão vendidas nas lojas da Reserva, e a renda revertida para o AfroReggae. Ele foi escolhido para ser o símbolo desta parceria. Será modelo. Uma baita reviravolta para quem, até então, só posara para fotógrafos dentro de uma delegacia de polícia.

REPERCUSSÃO

A foto de um traficante vestindo uma camiseta de sua marca, publicada nas páginas policiais, poderia ter gerado preocupação no diretor artístico da grife carioca Reserva, Rony Meisler.

Na época, poucos dias após a prisão de Diego, Meisler foi ouvido pela Folha a respeito da possível repercussão negativa na imagem da empresa. "Não achei nem bom nem ruim. A marca inspira desejo e qualquer um pode se identificar com ela", afirmou na época.

O que ele não imaginava é que justamente aquele jovem seria, nove meses após sua prisão, escolhido como símbolo de um dos projetos da grife, em parceria com o AfroReggae.

"Sei que muita gente vai olhar para isso e dizer que é um absurdo, que todo traficante tem mais é que morrer. Mas a verdade é que muito se conversa e pouco se faz para impedir que esses jovens voltem ao crime depois que saem da prisão. O AfroReggae faz um trabalho fundamental, e achei que, como carioca, tinha que ajudar."

Da troca de ideias com José Júnior, surgiu o projeto de lançar um selo que gerasse receita para a ONG. "O projeto não é específico para o Diego. O que queremos é gerar fundos para a reinserção social de muitos outros meninos como ele que são apoiados pelo AfroReggae."

sábado, 3 de setembro de 2011

Ministros do PT defendem regulação da mídia / WWW.UOL.COM.BR

O PT deve defender uma regulação da mídia no Brasil com especificações sobre direito de resposta e devido processo legal em casos de injúria e difamação.

A petistas, Dilma diz que combate à corrupção é "obrigação"



Em sua primeira participação como presidente da República em um congresso do PT, Dilma Rousseff afirmou na sexta-feira (2) que o combate à corrupção em seu governo não é uma meta, mas sim uma obrigação.

Nos primeiros oito meses no Palácio do Planalto, ela perdeu três ministros por conta de suspeitas de corrupção e demitiu dezenas de servidores de escalões mais baixos pelo mesmo motivo.
É essa a avaliação feita neste sábado (3), segundo dia de debates do 4º Congresso do partido, pelos ministros Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), que trabalham diariamente no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff.

O encontro petista, aberto por Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira (2), deve contar com a aprovação de uma resolução pela regulamentação da mídia no Brasil, que tem sido criticado pela oposição e entidades do ramo. Eles argumentam que a medida pode prejudicar a liberdade de expressão.

Os petistas argumentam que há concentração de poder, por meio da propriedade cruzada de meios de comunicação.

"É bom para o jornalismo, é bom para as empresas", disse Carvalho, um dos principais homens de confiança de Lula no governo Dilma.

"Não é justo que se classifique de autoritarismo a atitude de um partido de discutir algo que já existe em vários outros países." Para o secretário-geral, as críticas ao Palácio do Planalto desde 2003 deveriam demonstrar o compromisso da legenda com a liberdade de expressão.

Ideli criticou a falta de regulamentação da mídia por ser ela um setor econômico como qualquer outro. "Em todos os ramos existe regulamentação, menos na mídia. Por que não?", questionou.

"A liberdade de imprensa é um valor caro ao PT, mas é necessário coibir excessos." O congresso petista deu forte demonstração de apoio na sexta-feira ao ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, que acusou a revista "Veja" de tentar invadir seu quarto de hotel em Brasília.

Setores à esquerda e minoritários do PT historicamente defendem a estatização de veículos de comunicação. "Não se trata disso", afirmou Carvalho. "Queremos melhorar os padrões da nossa imprensa com uma regulamentação que preserve a liberdade de expressão."

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

País terá 77 novos shopping até 2013 / HTTP://VEJA.ABRIL.COM.BR

A expectativa é de que sejam inaugurados 77 shopping centers no Brasil entre 2011 e 2013, segundo estudo realizado pela consultoria imobiliária CB Richard Ellis. Desse total, 29 devem abrir as portas ainda neste ano, 35 no próximo ano e 13 em 2013. Os novos empreendimentos equivalem a uma área bruta locável (ABL) total de 2,31 milhões de metros quadrados. Hoje existem 416 shoppings em operação no País, com ABL total de 9,73 milhões de metros quadrados.

O estudo também identificou outros 19 novos empreendimentos que já foram anunciados, mas ainda estão sem previsão de início de obras. Esses shoppings somariam mais 400 mil metros quadrados de ABL ao estoque. Além disso, estão em curso 27 expansões que devem acrescentar 225 mil metros quadrados em ABL ao setor, além de outras 17 expansões que foram anunciadas, mas ainda não têm prazo para início.

Conforme o levantamento da CB Richards, cerca de 60% do estoque da ABL existente se encontra na Região Sudeste, 15% na Região Sul, 14% no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 3% na Região Norte. Essa configuração, de acordo com a consultoria, não mudará muito mesmo com as inaugurações previstas para os próximos anos. A maior parte dos novos empreendimentos continuará concentrada na Região Sudeste (60,1%), seguida pelas Regiões Sul (13,1%), Nordeste (13%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (5%).

Interiorização -- A pesquisa confirma também a tendência de interiorização no Sul e Sudeste, sendo que 31 dos 61 novos empreendimentos previstos para as duas regiões serão inaugurados em cidades do interior ou litoral. Em sua maioria, esses municípios registram renda per capita acima de R$ 15 mil e população entre 100 mil e 600 mil habitantes.

Em um intervalo maior, o levantamento mostra que entre 2011 a 2015 o País deve atingir um volume histórico de inaugurações para um período de cinco anos.

Ex presidiário da "a virada da sua vida" depois de ver o filme "O segredo" / WWW.UOL.COM.BR

Rogimar Rios, 35, queria abrir um negócio, mas tinha R$ 700 na conta bancária.

Para conseguir os R$ 30 mil necessários para montar uma loja do setor moveleiro, no qual atuava como vendedor, ele fez um planejamento detalhado de tudo o que queria. Com o plano em mãos, conseguiu convencer os gerentes com os quais trabalhava a serem seus sócios.

A loja começou a operar no fim de 2008 -- depois dela, os empresários abriram mais quatro unidades. Mas, diante de desentendimentos, Rios decidiu seguir sozinho. Vendeu sua parte e adquiriu, no ano passado, uma franquia da Todeschini, do setor moveleiro.

"Meus R$ 700 viraram quase R$ 1 milhão", diz.




Fazer seus reais se multiplicarem não foi a única façanha do empresário.

Em 2002, em uma única semana, conta, Rios perdeu a noiva e o emprego e assistiu à separação da mãe. "Não sabia como lidar com aquilo, parecia que nada fazia sentido e fui roubar", conta.

Tentou assaltar um executivo, mas foi pego antes de executar o plano, ainda em 2002.

Após quase dois anos preso, o empresário foi morar com o pai e começou a vender temperos na rua. "Percebi que tinha condições de trabalhar com pessoas."

Cinco meses depois, passou a trabalhar como ajudante em uma loja de portão automático, ganhando um salário mínimo.

"Não conseguia nem me divertir, o que eu ganhava só dava para ir a lanchonetes comer com minha esposa, e isso me revoltava."

Insatisfeito, Rios conta que deu "a grande virada" quando comprou o DVD do livro "O Segredo", em 2004. "Quando eu assisti àquele vídeo, não tive ideia da mudança que causaria na minha vida e pensei: 'vou dominar o mundo'."

INSISTÊNCIA

A partir dessa experiência, o empresário decidiu que caberia a ele mudar a situação na qual se encontrava. Soube de um processo de seleção para ser vendedor em loja de móveis. Mandou um currículo por dia. "Até que recebi um e-mail do RH dizendo que bastava apenas um currículo -- tive a certeza de que receberam."

Mesmo sem ensino médio completo, Rios passou no processo, no qual concorreram 120 candidatos, diz ele. "Foi por insistência [que fui aprovado]."

Antes de abrir o negócio, Rios trabalhou por mais de dois anos como vendedor. "Recebi muitas críticas, ficava chateado e não vendia", afirma.

Mas decidiu "cuidar melhor do lado emocional": vendeu mais e tornou-se subgerente de duas lojas da rede em que trabalhava.

Hoje, sua empresa conta com cerca de 30 funcionários.









segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Propaganda reduzida da Marlboro causa reação na ANVISA / WWW.UOL.COM.BR

A empresa Philip Morris, fabricante do Marlboro, tem maquiado a mensagem do Ministério da Saúde a respeito dos malefícios do cigarro que deve estar obrigatoriamente na traseira da embalagem.

Por meio de um cartão que vem acoplado aos maços do Marlboro vermelho, o consumidor pode, facilmente, esconder as fortes imagens e frases sobre os perigos acarretados pelo fumo.

Um dos lados do cartão traz a mensagem regular. Ao virá-lo, no entanto, o consumidor vê uma propaganda que contém uma versão reduzida da advertência padrão --que, por lei, deve cobrir toda a traseira do maço.

Procurada pela Folha, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou não ter conhecimento deste caso, mas afirmou que a prática é proibida.

A agência diz que analisará a irregularidade e, se for o caso, aplicará as sanções previstas em lei, que vão de multa a apreensão do produto.




Procurada pela reportagem, a Philip Morris preferiu não se pronunciar.

Segundo a Anvisa, essa prática já foi utilizada anteriormente, e a empresa --cujo nome não foi divulgado pela agência-- foi autuada.

Segundo o médico e colunista da Folha Drauzio Varella, as advertências nos cigarros são importantes e qualquer tentativa de escondê-las é um crime.

"Estudos mostram que os avisos são eficazes", diz Varella. "Mesmo que não impeçam as pessoas de fumarem, pelo menos as informam."








Àlcool e amigos levam jovens à beira da idiotia / FOLHA DE SÃO PAULO

JAIRO BOUER - jbouer@uol.com.br


Na última semana, uma notícia publicada na Folha chamou a atenção para um caso de estupro de uma garota de 14 anos.
Ela foi violentada por um grupo de quatro adolescentes e um rapaz de 20 anos, em Cascavel (PR). Além do crime, os jovens produziram imagens que foram parar no YouTube por cinco dias.
Muitos pontos para pensar! Primeiro: mais um crime bárbaro praticado por jovens. Na última semana, mostramos que os jovens no Brasil, hoje, são, muitas vezes, autores e vítimas de diversas formas de violência, inclusive a sexual.
Depois, no depoimento à polícia, os jovens disseram que estavam bebendo quando a garota passou por eles.
O álcool, como se sabe, altera nosso controle sobre impulsos e sobre a avaliação do que fazemos. Não é à toa que o abuso de álcool está associado à boa parte de acidentes, de brigas e de outras violências.
Um outro fator: na presença do grupo, infelizmente, acontecem com os garotos alterações de comportamento que beiram a idiotia.
Valores e atitudes vão pelo ralo! Por que será que tanto garoto que é bem educado, gente boa e que controla seus atos e impulsos, na presença de outros "brothers", fica bobo, imaturo, agressivo, capaz de bater, estuprar e até matar?
Será que é só para reafirmar a masculinidade? Será que é para mostrar que ele pode? Será que é para se exibir? Ou, talvez, tudo isso?
E, como se não bastasse "cantar de galo" para os companheiros, não é que agora eles sentem necessidade de mostrar seus atos para todo o mundo, gravando vídeo e postando na internet? O que será que esperavam? Aplausos? Honras?
Nada justifica a violência! E nada justifica uma agressão sexual, que pode marcar a vida de uma pessoa para sempre.
Os envolvidos devem ser punidos pelos crimes, e a gente tem de refletir sobre qual é a educação que pode fazer com que muitos garotos deixem de olhar para os outros como simples objetos da reafirmação de suas inseguranças e de sua precária masculinidade. Triste!

Gustavo Cerbasi diz que consumidores não sabem comprar / FOLHA DE SÃO PAULO

GUSTAVO CERBASI

Não sabemos comprar


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Adote a estratégia de não fechar o negócio até chegar na proposta final do gerente da loja; chame o gerente!
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Definitivamente, não existem compras parceladas sem juros ou juros baixos em compras parceladas. O que existe são consumidores desavisados, ávidos por consumo, dispostos a acreditar no mais modesto discurso de venda proposto até mesmo por vendedores pouco treinados.
Comprar mal faz parte de nossa cultura, é fácil constatar. Quem faz compras frequentemente em supermercados, ao menos a cada semana, conhece melhor os preços e sabe que palavras como "oferta", "promoção" e "aproveite" não significam necessariamente que o preço esteja melhor do que em outras lojas.
Mas poucos vão ao supermercado semanalmente. Herdamos o mau hábito das compras mensais da época de inflação elevada, quando fazê-las era questão de preservação do patrimônio.
Hoje, quantas famílias não terminam o mês com dívida de R$ 100 no cheque especial e R$ 300 estocados em produtos na despensa? Não faz sentido estocar nada em tempos de inflação controlada.
Negociar preços, por sua vez, é um ato constrangedor para muitos. Num Brasil em que o desperdício e a esnobação são referência de consumo, o hábito de pechinchar acaba sendo entendido como atitude avarenta, mesquinha e desconfortável.
Uma negociação de compra e venda parece-se mais com uma relação social entre compradores e vendedores do que com um desafio entre partes com interesses opostos.
Outro problema ocorre no mau hábito -tipicamente brasileiro- das compras parceladas.
Tal vício deveria ser permitido somente àqueles que provassem possuir um controle rigoroso dos gastos mensais. Há quem argumente que é melhor aceitar o parcelamento naquelas situações em que não há juros embutidos. Pura ilusão. Sempre há juros embutidos em compras parceladas.
Cabe a cada um de nós esforçar-se para, após franca negociação, obter o melhor preço à vista. Obviamente, há lojas que são irredutíveis em sua política comercial, não abrindo mão dos juros -isto é, insistindo em que o preço é o mesmo tanto na opção à vista quanto na parcelada.
A solução, nesses casos, é pechinchar na loja concorrente. Há alguns meses, circulei por um shopping de São Paulo em busca de uma geladeira nova para minha casa.
O modelo que escolhi, um lançamento, tinha exatamente os mesmos preços e condições expostos nas vitrines de seis lojas diferentes: R$ 2.200 à vista ou dez parcelas de R$ 220. Após sentar para negociar, fechei por R$ 1.750 à vista em uma dessas lojas.
Surpreendente? Apenas adotei a simples estratégia de não fechar o negócio até chegar na proposta final do gerente da loja. Chame o gerente!
Há aqueles que se iludem com o truque dos juros baixos. Recentemente, vi no jornal a propaganda de uma concessionária que anunciava, para um carro que pensava comprar, juro de 0,99% ao mês -uma taxa baixa e sedutora.
Como não queria estender muito o financiamento -para não dar mais meio carro em juros embutidos nas várias parcelas-, pedi uma proposta de financiamento de parte do valor do carro em seis prestações.
No momento em que surgiu uma tal "taxa de abertura de crédito" (omitida até então, como se fosse apenas um detalhe), o custo total da operação -o chamado custo efetivo total, de divulgação obrigatória, mas sempre discreta- mostrou juros embutidos de cerca de 2,2% ao mês. Mais do que o dobro da taxa anunciada! Não existe mágica.
Por isso, esteja atento. A pressa, o aumento da renda e uma certa indulgência levam-nos a ignorar a importância da pesquisa de preços e da boa negociação.
Não se deixe iludir. Toda vez em que houver um vendedor à sua frente, se lembre de negociar, de valorizar seu dinheiro.
Não se iluda com as falsas promoções, ofertas e generosidades do comércio. Boas compras! GUSTAVO CERBASI é autor de "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" (Editora Gente) e "Investimentos Inteligentes" (Thomas Nelson).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

50% da população dos EUA será obesa até 2030 diz estudo / FOLHA DE SÃO PAULO



Pesquisa defende fim da publicidade de junk food para crianças
DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Artigo publicado hoje no periódico "Lancet" calcula que, até 2030, os EUA terão mais 65 milhões de obesos, além dos atuais 99 milhões.
Se as projeções do estudo se confirmarem, 50% da população americana será composta por obesos em 19 anos.
No Reino Unido, esse número passará de 15 milhões para 26 milhões, diz o trabalho, liderado por pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York, e da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Isso significaria mais 7,8 milhões de pessoas com diabetes nos EUA e mais 6,8 milhões de casos de doenças cardíacas e derrames.
O trabalho destaca também o crescimento da obesidade no Brasil, em especial entre as mulheres das classes mais baixas.
De acordo com os pesquisadores, esse números vão se tornar realidade caso não haja uma forte intervenção para barrar o crescimento da obesidade mundo afora.
O estudo coloca como motivo para o ganho de peso da população a crescente oferta de alimentos ricos em calorias e a falta de eficácia de medidas individualizadas, como dietas, na redução de peso em grande escala.
Os pesquisadores afirmam que esse quadro só será revertido por meio de intervenções diretas dos governos, como estímulos para a produção agrícola de alimentos saudáveis e o banimento da publicidade de junk food direcionada a crianças.

CALCULADORA DE DIETA
Uma outra pesquisa publicada na edição especial do "Lancet" sobre obesidade propõe um novo modelo para prever a perda de peso.
Segundo os autores, os cálculos atuais de emagrecimento superestimam os efeitos das dietas ao não levar em conta a mudança de gasto de energia durante o processo.
O novo modelo também considera as diferenças entre quem começa uma dieta mais ou menos acima do peso, além de variáveis como atividade física, idade e sexo.
A calculadora de dietas está no site: http://bwsimulator.niddk.nih.gov

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Xuxa lidera o números de exibições na tv paga / WWW.UOL.COM.BR















Mesmo com o crescimento do cinema nacional brasileiro, Xuxa continua sendo a preferida na TV paga.

Segundo relatório da Ancine (Agência Nacional de Cinema), dos dez filmes nacionais mais exibidos na TV por assinatura em 2010, quatro são de Xuxa.

O recordista de exibições é "Xuxa e os Duendes 2", que foi ao ar 51 vezes, todas nos nos canais HBO.

"Divã", de Lilia Cabral, vem em segundo, com 46 exibições.

"Se Eu Fosse Você 2" é o terceiro colocado no ranking, com 45 exibições.

"A Mulher Invisível" está em quarto, com 37 exibições, empatado com "Os Normais 2".

Em seguida vem "Bezerra de Menezes: O Diário de Um Espiríto", com 31 exibições

"Xuxinha e Guto Contra Os Monstros do Espaço", exibido 28 vezes.

"Xuxa e o Tesouro Da Cidade Perdida", exibido 27 vezes.

"Xuxa em Sonho de Menina", que foi ar ar 25 vezes.

" A Guerra dos Rocha", que foi ar ar 23 vezes

E "Última Parada 174", que teve 22 exibições.

O relatório também mostra que o Canal Brasil foi o canal que mais exibiu filmes nacionais em 2010, com 1400 exibições, seguido por Telecine Premium, com 223 exibições, Cinemax, com 213 e Telecine Pipoca, com 204 exibições.









Com isso nós podemos perceber como ainda é desigual o cinema nacional com os estrangeiros, a potência das emissoras brasileiras privadas, o monopólio de quem está nas esferas do poder, uma realidade que ainda não cessa.È com essas informações que considero importante alertar os filhos a fazerem outra coisa que não seja só ver televisão, num mundo cada vez mais perigoso com os assaltos, as pessoas vivendo mais em cidades dentro de prédios,condomínio fechados e triste as vezes o que acontece, não param por um minuto de ver a vida, do jeito que ela deve ser. Abraço a todos os leitorees!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pacotes surpresas de brinquedos vira febre na europa / FOLHA DE SÃO PAULO

Fabricantes de brinquedos transformam as moedas em bolsos de crianças em uma poderosa fonte de receita no mercado europeu. A aposta para enfrentar a timidez das vendas na região é focar os produtos de baixo valor, entre £ 1 e £ 2.
O segmento é chamado de "pocket money market" (mercado do dinheiro de bolso), de acordo com reportagem do "Guardian", e se utiliza de uma velha estratégia para conquistar a atenção das crianças: a curiosidade.
Com embalagens "cegas", não é possível saber qual modelo será adquirido. A tática ganhou destaque depois que os bonecos individuais da Lego, lançados no ano passado, registraram bom desempenho de vendas. O mercado do dinheiro de bolso, segundo a consultoria NPD, registrou crescimento de 12% nos três primeiros meses no Reino Unido, enquanto o segmento de brinquedos tradicionais ficou estagnado. Os produtos de até US$ 2 já representam 20% do setor.
Os números chamam a atenção de concorrentes. A fabricante Hasbro já lançou uma linha e a Playmobil começa a vender pacotes por £ 1,99 a partir de amanhã.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

A importância de se renovar a alimentação para a criançada / FOLHA DE SÃO PAULO

Ultrapassar velhas preferências, variando sabores, significa melhorar a qualidade da alimentação e mandar novos estímulos para o cérebro

A CRIANÇA DEVE PROVAR VÁRIAS VEZES O MESMO ALIMENTO PREPARADO DE JEITOS DIFERENTES

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Qualquer um que provar um pedaço de jiló sentirá o amargo em alguns milissegundos. Muitos rejeitarão esse sabor, o que é uma pena.
A ciência pesquisa o tema, mas não se sabe ao certo o que faz alguém gostar ou desgostar de certos alimentos.
"Há uma nuvem de fatores que envolvem a degustação", diz o neurofisiologista brasileiro Ivan Eid de Araújo. Existem os fatores biológicos -como os receptores gustativos da língua, o olfato e até a temperatura do alimento-, mas também os genéticos, pouco conhecidos, e os socioculturais, muito variáveis.
"A quantidade de influências extraorais é enorme. Crianças que comem com a família várias vezes por semana, por exemplo, se alimentam melhor", diz o especialista, que é pesquisador na Universidade Yale (EUA).
Para complicar, o jeito que cada um processa um gosto é influenciado por sensações psicológicas e físicas de prazer. "Alguns alimentos ativam regiões ligadas à sensação de bem-estar. Quanto mais energética for a comida, mais sentimos prazer. É uma questão biológica, para garantir nossa sobrevivência", afirma o neuropsicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, do Hospital das Clínicas de SP.
Sobre o prazer psicológico, a lógica é simples: preferimos alimentos ligados a memórias positivas. E é aí que o sabor doce sai ganhando: além de ser energético, quase sempre traz boas lembranças.
Se não há certeza sobre o porquê das preferências, uma coisa é certa: quanto mais sabores tem uma dieta, melhor.
"Gostos diferentes significam nutrientes diferentes. Frutas cítricas têm esse sabor por causa do ácido ascórbico", explica a nutricionista Cláudia Lobo, autora de "Comida de Criança" (MG Editores, 248 págs., R$ 69,90).
Proteínas e minerais também têm gostos próprios.

EXERCITE A LÍNGUA
A variedade é boa não só para o corpo. Cada gosto ativa grupos de receptores específicos na língua e em regiões cerebrais distintas.
Degustar o amargo, o doce e o azedo é uma boa maneira de exercitar o cérebro, segundo a pesquisadora espanhola Ana San Gabriel, que estuda a fisiologia do sabor."É parecido com falar diferente línguas ou ver diferentes cores."
San Gabriel é coordenadora do Centro de Informação do Umami, organização internacional que divulga o quinto gosto reconhecido pela ciência (além de doce, salgado, azedo e amargo).
O gosto umami (que quer dizer "saboroso" em japonês) foi reconhecido como tal no começo dos anos 2000. A descoberta, porém, foi feita há mais de cem anos por um japonês que ficou intrigado com o sabor único de uma sopa de algas, diferente de tudo que ele conhecia. Ele começou a pesquisar e descobriu a molécula responsável por aquele gosto.
Hoje, o umami é definido como o gosto de aminoácidos tipo glutamato, presente em proteínas. Está entre o salgado e o doce, mas permanece por mais tempo na boca.
O queijo parmesão curado tem alta concentração de umami, presente também em cogumelos, carnes e legumes.
Para Ricardo Maranhão, professor de história da gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, apesar de o umami ser pouco reconhecido, é popular. "A comida brasileira tem muito desse gosto. Feijão com carnes embutidas, por exemplo."
Além do umami "in natura", há produtos industrializados que ganham esse sabor a partir da adição de glutamato monossódico. A substância está presente no trio ketchup, salsicha e macarrão instantâneo, unanimidade entre as crianças, coitadas.

EDUCAÇÃO DE GOSTO
Contra essa armadilha do "saboroso" é preciso treinar o paladar infantil. Não é verdade que as crianças são mais frescas do que os adultos para comer, o que acontece é que elas são mal acostumadas com o mais fácil.
"Os primeiros alimentos são adocicados. Leite da mãe, mamadeiras preparadas com farinhas, papinhas de frutas aguadas e doces", diz a nutricionista Cláudia Lobo.
Perder o costume é difícil. Uma forma é fazer com que a criança prove de oito a 12 vezes um mesmo alimento preparado de formas diferentes: cozido, grelhado, assado. Só assim ela poderá dizer se gosta ou não do sabor. "Se fizermos isso, a minoria dos alimentos será rejeitada."
Se há resistência a algum sabor, mesmo depois de adulto vale usar o velho truque de enfeitar a comida (um bolinho de espinafre), abusar de temperos naturais e se aproveitar de industrializados que deixam a comida mais gostosa e não são tão vilões.
"Não vejo problemas no uso de temperos prontos, maionese ou ketchup, se for para melhorar a variedade da dieta", diz a nutricionista Carolina Godoy.
Pessoas mais velhas ou pacientes de quimioterapia podem perder o prazer pela comida. Isso acontece porque as papilas gustativas deixam de se renovar com a frequência ideal.
Para essas pessoas, conhecer o sabor umami pode ser útil. A nutricionista Ilana Elman, em sua tese de doutorado, constatou que crianças com dificuldades alimentares são sensíveis ao quinto gosto e aceitam melhor a comida com esse sabor, industrializada ou não.
Mas o uso exagerado de realçadores de gosto esconde o alimento e causa dependência, alerta a bioquímica e nutricionista Lucyanna Kalluf. "A pessoa pode só gostar de comer brócolis se for com tempero artificial."
Para Elman, os industrializados já fazem parte da dieta e esse é um caminho sem volta, viciamos no sabor e na facilidade. Para as crianças, ela recomenda o preparo mais caseiro de pratos considerados "trash food", como hambúrguer ou nuggets.

AMARGO
Sabor que remete a venenos e remédios, pouco apreciado. É diferente do picante, que também é sentido na língua, mas não é considerado um sabor por não ser reconhecido por nenhum receptor gustativo

ÁCIDO
Presente nas frutas cítricas, que têm ácido ascórbico (vitamina C). O gosto também está em vinagres e alimentos industrializados com substâncias acidulantes, como balas

UMAMI
Último gosto reconhecido cientificamente, é o sabor das proteínas. Está presente em alimentos que têm aminoácidos, como o feijão

DOCE
Relacionado à energia, está em carboidratos integrais (cereais e grãos), refinados (açúcar) e frutas. Alimentos mais doces têm maior afinidade com os receptores das papilas gustativas

SALGADO
O sabor vem dos sais minerais, incluindo o cloreto de sódio (sal de cozinha), que são importantes para o equilíbrio dos líquidos do corpo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Obama vendeu 350 mil, a maior tiragem nos EUA de quadrinhos / FOLHA DE SÃO PAULO


Personagem em gibis, Obama agora tem de enfrentar o vilão da recessão

A pedido da Folha, ilustrador Pedro Vergani desenha batalha entre presidente e a crise
DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO







Barack Obama, presidente dos EUA, é um zumbi. É também, eventualmente, um guerreiro bárbaro ao estilo de Conan. Aliou-se ao Homem-Aranha e não resistiu a um milkshake com Sarah Palin.
Desde a época da candidatura, Obama tem aparecido nos quadrinhos enfrentando de alienígenas a selvagens.
Talvez nenhum desses desafios seja tão difícil quanto o encomendado pela Folha ao ilustrador Pedro Vergani, 23: vencer a crise econômica.
Os vilões dessa história poderiam se chamar Teto da Dívida ou Duplo Mergulho. Nenhum tão vilipendioso quanto o temido... Recessssssão.
Não é de hoje que presidentes dos EUA são personagens de gibis. Richard Nixon (1913-1994), por exemplo, contracenou com o Quarteto Fantástico e o Incrível Hulk.
O próprio gênero dos super-heróis nasceu atrelado às relações internacionais. O uniforme do Capitão América não por acaso lembra a bandeira dos Estados Unidos. O soldado surgiu durante a Segunda Guerra (1939-1945).
"Há um risco de alienar parte dos leitores ao misturar política com gibis", diz à Folha o artista americano Erik Larsen. "Mas nenhum asunto deve ser descartado."
Larsen é autor de "Savage Dragon", HQ em cuja capa Obama aparece lado a lado com o monstrengo verde.
A proliferação de aparições do presidente dos EUA foi, em parte, reflexo de uma edição do Homem-Aranha publicada em janeiro de 2009.
Na história, o supervilão Camaleão se disfarça de Obama. O presidente é salvo pelo herói e aproveita para dizer que é fã dos gibis dele.
O Homem-Aranha vendia, na época, 70 mil cópias por edição. O gibi com Obama vendeu 350 mil, a maior tiragem da década nos EUA entre séries de quadrinhos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança / WWW.UOL.COM.BR

02 de agosto de 2011 (Bibliomed). Estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mostra que 70% dos bebês ingerem uma quantidade maior de sal do que o recomendado. De acordo com especialistas, isso se deve aos alimentos salgados e processados oferecidos a eles, como extrato de levedura, molho de carne, feijão e macarrão em lata.

Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança, que ainda estão em desenvolvimento, além de acostumá-las com alimentos salgados e estabelecer práticas alimentares que continuam na idade adulta e podem resultar em problemas de saúde no futuro.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de 1.200 crianças e descobriram que a maioria dos bebês recebeu alimentos sólidos em torno dos três a quatro meses de vida. Alimentos sólidos contêm níveis mais elevados de sal, e quando as crianças chegavam aos oito meses de idade, consumiam o dobro de sal recomendado para essa faixa etária.

No Reino Unido, onde foi realizado o estudo, a maior parte do sal é adicionada aos alimentos durante a fabricação, e os britânicos usam pouco sal no cozimento e durante as refeições.

"Estes resultados mostram que o consumo de sal deve ser substancialmente reduzido em crianças desta faixa etária. Bebês necessitam de alimentos especialmente preparados para eles sem adição de sal, por isso é importante para adaptar a dieta da família”, diz Dr. Pauline Emmett, autora da pesquisa. “A pesquisa sugere que os pais devem se atentar para os alimentos adequados para as crianças, uma vez que é responsabilidade deles o que o filho vai comer”, completa.

sábado, 20 de agosto de 2011

"Sigam-me os bons" Chaves uma sensibilidade gigantesca

Entrevista com Chaves maior de todos os humoristas, suas imagens serão eternas / WWW.UOL.COM.BR









Há quem busque fórmulas mágicas para fazer rir, mas a história mostra que para divertir um público, basta reunir cerca de 10 atores em uma vila meio maluca e nunca esquecer de um bom pão com presunto. Prova disso é que nenhum seriado de humor fez tanto sucesso no Brasil quanto o mexicano Chaves, vivido pelo multifacetado Roberto Gómez Bolaños (82), o rosto por trás dos heróis latinos Chavito e Chapolin Colorado. "As pessoas criaram amor por este menino abandonado que nunca perdeu o otimismo", afirmou Bolaños em entrevista ao apresentador Ratinho, que foi ao ar na noite desta sexta-feira, 19, no SBT, ao lado de sua esposa Florinda Meza (63). Para o casal, que está junto há mais de 40 anos e avô de 12 netos, além do bom humor, o que faz de Chaves um personagem inesquecível é seu verdadeiro otimismo.

No ar originalmente durante 21 anos, a série deixou de ser gravada em 1992 com cerca de 700 episódios (contando esquetes), e no que dependesse da mente criativa de Bolaños, ela continuaria ainda por muitos anos. "Chaves era um garoto magro, e Roberto (Bolaños) começou a encorpar, como um homem de sessenta anos. No final só fazíamos as cenas na escolinha com ele sentado, mas ainda assim seu rosto era gordinho. O Chapolin era ágil e esperto, não importava se tivesse barriguinha ou alguns pneuzinhos, porque ele era um herói do terceiro mundo que tudo resolvia. Mas também chegou um momento que não podia subir mais na mesa. Tudo na vida tem um ciclo", revelou Florinda.

Sempre muito preocupado com a opinião de seu público, Bolaños declarou um carinho todo especial pelo Brasil, a quem atribui um gosto muito exigente. "Em regral geral, o público aplaude facilmente o que é grosseiro. E no Brasil aplaudem o inteligente. Então estamos falando de um público inteligente. E isso me deixa muito orgulhoso. Acredito que chaves apresenta algo muito importante, que é o amor", afirmou o ator, que chegou a receber uma proposta de Pelé para gravar seu Chaves para os telões - plano que nunca saiu do papel.

Mas os retornos negativos também apareceram. "A primeira vez que coloquei a Florinda fazendo o papel de Pópis ela fava como uma menina fanhosa. Três dias depois, um senhor mandou uma carta dizendo que havia parado de assistir ao programa porque tinha um filho que falava assim e estavam caçoando dele na escola. Me senti terrível. Retirei a personagem do ar durante um ano e a recoloquei falando normal, sem este problema", confessou ainda pesaroso.

E a amizade entre o elenco, continua? De acordo com o casal, o núcleo Chaves pouco se vê, exceto pelo ator Rubén Aguirre (77), com quem Bolaños e Florinda ainda encontram eventualmente. Mas se tem uma coisa que não muda desde os anos 70, no início da série, são as manias de Bolaños. "Não podemos mudar o lugar das coisas dele. Ele só senta na mesma cadeira da mesma mesa dos restaurantes que gosta. E se estiver ocupado, ele muda de restaurante. E como Chaves, ele sempre quer comer o cardápio inteiro", contou Florinda. "Menos caviar e champagne", rebateu Bolanõs.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Marcas Brookisfield, Bilabong, Cobra d'Água, Ecko, Gregory e Tyrol também investigada por trabalho escravo / WWW.UOL.COM.BR

Mais seis marcas de roupas serão investigadas pelo Ministério Público do Trabalho por uso de mão de obra em condições análogas à escravidão em confecções paulistas.

De acordo com a procuradora Fabíola Zani, responsável pelo caso, durante a fiscalização que encontrou três oficinas com bolivianos em condições degragantes fazendo roupas para a marca Zara também foram encontradas etiquetas das grifes Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d'Água e Tyrol.

A Gregory informou desconhecer o fato e que irá apurar como as etiquetas foram parar no local e que "tomará as devidas providências".

A reportagem não conseguiu contato com as demais marcas.



De acordo com a procuradora, as empresas serão chamadas para prestar esclarecimentos. Se for comprovado o uso da mão de obra de forma irregular --mesmo que por meio de terceirizadas, como ocorreu com a Zara--, as empresas poderão ser multadas, além de intimadas a assinar um termo de conduta para acabar com a prática.

A SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) aplicou autos de infração trabalhistas à Zara que, somados, podem atingir R$ 1 milhão.

O CASO

Três confeccções que prestam serviço à rede foram flagradas por fiscais do Ministério do Trabalho com trabalhadores bolivianos expostos a condições degradantes.

Duas das confecções ficam em São Paulo; a terceira, em Americana (127 km de SP). A fiscalização chegou a encontrar uma adolescente de 14 anos entre os trabalhadores. Ela só podia sair da confecção --que também servia de moradia-- com autorização da chefia.

A Zara reconheceu o trabalho irregular, mas, de acordo com a SRTE, se recusou a fazer a anotação na carteira de trabalho de 16 trabalhadores encontrados em oficinas "quarteirizadas" da rede --ou seja, subcontratadas por uma empresa que presta serviços à Zara-- e de pagar diretamente a multa de R$ 140 mil referente à rescisão dos contratos.

A SRTE aceitou o pedido da empresa para que a AHA, que foi a terceirizada responsável pela contratação das oficinas clandestinas, quitasse essas multas.

O grupo espanhol Inditex, proprietário da marca Zara, disse nesta quinta-feira que vai revisar, em colaboração com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o sistema de produção de seus fornecedores no Brasil para garantir que não haja exploração dos funcionários.

"Esse caso representa uma grave infração ao Código de Conduta para Fabricantes e oficinas externas da Inditex, que esse fabricante havia assumido contratualmente", afirmou a multinacional têxtil, que lembrou que o código estipula a máxima proteção aos direitos dos trabalhadores.





quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Denúncia da Band sobre o trabalho escravo feito pela empresa Zara / WWW.YOUTUBE.COM






Empresa Zara utilizava de mão-de-obra escrava para sua produção / WWW.BLOGDOSAKAMOTO.UOL.COM.BR


Por três vezes, equipes de fiscalização do governo federal flagraram trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.

A apuração é de Bianca Pyl e Maurício Hashizume, aqui da Repórter Brasil – que acompanhou as mesmas ações retratadas na noite desta terça pelo programa A Liga, na TV Bandeirantes, e levou o nome da Zara aos TTs mundiais no microblog Twitter. Os dois jornalistas esmiuçaram o processo de produção e comercialização da empresa e trazem um relato completo do que pode estar por trás do mundo da moda:

Na mais recente operação que vasculhou subcontratadas de uma das principais “fornecedoras” da rede, 15 pessoas, incluindo uma adolescente de apenas 14 anos, foram libertadas de escravidão contemporânea de duas oficinas – uma localizada no Centro da capital paulista e outra na Zona Norte. Para sair da oficina que também era moradia, era preciso pedir autorização.






A investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) – que culminou na inspeção realizada no final de junho – se iniciou a partir de uma outra fiscalização realizada em Americana (SP), no interior, ainda em maio. Na ocasião, 52 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes; parte do grupo costurava calças da Zara. As informações puderam ser liberadas agora para não prejudicar os trabalhadores e o processo de fiscalização.

“Por se tratar de uma grande marca, que está no mundo todo, a ação se torna exemplar e educativa para todo o setor”, coloca Giuliana Cassiano Orlandi, auditora fiscal que participou de todas as etapas da fiscalização. A ação, complementa Giuliana, serve também para mostrar a proximidade da escravidão com pessoas comuns, por meio dos hábitos de consumo. “Mesmo um produto de qualidade, comprado no shopping center, pode ter sido feito por trabalhadores vítimas de trabalho escravo.”

O quadro encontrado pelos agentes do poder público, e acompanhado pela Repórter Brasil, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade (seja pela cobrança e desconto irregular de dívidas dos salários, o truck system, seja pela proibição de deixar o local de trabalho sem prévia autorização). Apesar do clima de medo entre as vítimas, um dos trabalhadores explorados confirmou que só conseguia sair da casa com a autorização do dono da oficina, só concedida em casos urgentes, como quando levou seu filho ao médico.

Quem vê as blusas de tecidos finos e as calças da estação nas vitrines das lojas da Zara não imagina que, algumas delas, foram feitas em ambientes apertados, sem ventilação, sujos, com crianças circulando entre as máquinas de costura e a fiação elétrica toda exposta. Principalmente porque as peças custam caro. Por fora, as oficinas parecem residências, mas todas têm em comum as poucas janelas sempre fechadas e com tecidos escuros para impedir a visão do que acontece do lado de dentro das oficinas improvisadas.

As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru, país de origem de apenas uma das costureiras encontradas. Em busca de melhores condições de vida, deixam os seus países em busca do “sonho brasileiro”. Quando chegam aqui, geralmente têm que trabalhar inicialmente por meses, em longas jornadas, apenas para quitar os valores referentes ao custo de transporte para o Brasil. Durante a operação, auditores fiscais apreenderam dois cadernos com anotações de dívidas referentes à “passagem” e a “documentos”, além de “vales” que faziam com que o empregado aumentasse ainda mais a sua dívida. Os cadernos mostram alguns dos salários recebidos pelos empregados: de R$ 274 a R$ 460, bem menos que o salário mínimo vigente no país, que é de R$ 545.

As oficinas de costura inspecionadas não respeitavam nenhuma norma referente à Saúde e Segurança do Trabalho. Além da sujeira, os trabalhadores conviviam com o perigo iminente de incêndio, que poderia tomar grandes proporções devido a quantidade de tecidos espalhados pelo chão e à ausência de janelas, além da falta de extintores de incêndio. Após um dia extenuante de trabalho, os costureiros, e seus filhos, ainda eram obrigados a tomar banho frio. Os chuveiros permaneciam desligados por conta da sobrecarga nas instalações elétricas, feitas sem nenhum cuidado, que aumentavam os riscos de incêndio.

As cadeiras onde os trabalhadores passavam sentados por mais de 12 horas diárias eram completamente improvisadas. Alguns colocavam espumas para torná-las mais confortáveis. As máquinas de costura não possuíam aterramento e tinham a correia toda exposta (foto acima). O descuido com o equipamento fundamental de qualquer confecção ameaçava especialmente as crianças, que circulavam pelo ambiente e poderiam ser gravemente feridas (dedos ddas mãos decepados ou até escalpelamento).

Para Giuliana, a superexploração dos empregados, que têm seus direitos laborais e previdenciários negados, tem o aumento das margens de lucro como motivação. “Com isso, há uma redução do preço dos produtos, caracterizando o dumping social, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal”.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lavrou 52 autos de infração contra a Zara devido as irregularidades nas duas oficinas. Um dos autos se refere à discriminação étnica de indígenas quéchua e aimará. De acordo com a análise feita pelos auditores, restou claro que o tratamento dispensado aos indígenas era bem pior que ao dirigido aos não-indígenas.

A primeira oficina vistoriada mantinha seis pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, em condições de trabalho escravo. No momento da fiscalização, os empregados finalizavam blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara, na cor azul e laranja (fotos acima). Para cada peça feita, o dono da oficina recebia R$ 7. Os costureiros declararam que recebiam, em média, R$ 2 por peça costurada. No dia seguinte à ação, 27 de junho, a reportagem foi até uma loja da Zara na Zona Oeste de São Paulo (SP), e encontrou uma blusa semelhante, fabricada originalmente na Espanha, sendo vendida por R$ 139.

De outra oficina localizada em movimentada avenida do Centro, foram resgatadas nove pessoas que produziam uma blusa feminina e vestidos para a mesma coleção Primavera-Verão da Zara. A intermediária AHA pagava cerca de R$ 7 por cada peça para a dona da oficina, que repassava R$ 2 aos trabalhadores. Peça semelhante a que estava sendo confeccionada foi encontrada em loja da marca com o preço de venda de R$ 139. Uma jovem de 20 anos, vinda do Peru, disse à reportagem que chegou a costurar 50 vestidos em um único dia. Em condições normais, estimou com Maria Susicléia Assis, do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, seria preciso um tempo muito maior para que a mesma quantidade da difícil peça de vestuário fosse toda costurada.

Foi apurado que até a escolha dos tecidos era feita pelo Departamento de Produtos da Zara. O fabricante terceirizado encaminhava peças piloto por conta própria para a matriz da Zara (Inditex) na Espanha, após a aprovação de um piloto pela gerente da Zara Brasil. Somente após a anuência final da Europa, o pedido oficial era emitido para o recebimento das etiquetas. Na opinião de Luís Alexandre Faria, auditor fiscal que comandou as investigações, a empresa faz de tudo, porém, para não “aparecer” no processo.

Para a fiscalização trabalhista, não pairam dúvidas acerca do gerenciamento da produção por parte da Zara. Entre os atos típicos de poder diretivo, os agentes ressaltaram “ordens verbais, fiscalização, controle, e-mails solicitando correção e adequação das peças, controle de qualidade, reuniões de desenvolvimento, cobrança de prazos de entrega etc.”

Em resposta a questões sobre os ocorridos enviadas pela Repórter Brasil, a Inditex – que é dona da Zara e de outras marcas de roupa com milhares de lojas espalhadas mundo afora – classificou o caso envolvendo a AHA e as oficinas subcontratadas como “terceirização não autorizada” que “violou seriamente” o Código de Conduta para Fabricantes. De acordo com a Inditex, o Código de Conduta determina que qualquer subcontração deve ser autorizada por escrito pela Inditex. A assinatura do Código do Conduta é obrigatória para todos os fornecedores da companhia e foi assumido pelo fornecedor em questão (AHA).

A empresa disse ter agido para que o fornecedor responsável pela “terceirização ão autorizada” pudesse “solucionar” a situação imediatamente, assumindo as compensações econômicas dos trabalhadores e comprometendo-se a corrigir as condições de trabalho da oficina flagrada com escravidão.

Haverá, segundo a Inditex, um reforço na revisão do sistema de produção para garantir que não exista outro caso como este. “Estamos trabalhando junto com o MTE para a erradicação total destas práticas que violam não só nosso rígido Código de Conduta, como também a legislação trabalhista brasileira e internacional”. Em 2010, a Inditex produziu mais de 7 milhões de unidades de peças no Brasil, desenvolvidas, segundo a empresa, por cerca de 50 fornecedores que somam “mais de 7 mil trabalhadores”. O total de peças que estava sendo produzido irregularmente (algumas centenas de peças), adicionou a Inditex, representa “uma porcentagem inferior a 0,03%” da produção do grupo, que é um dos maiores do mundo no segmento, no país.

Como disse um amiga, tá começando a faltar lugar para comprar sem peso na consciência.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como explicar o suicídio nos países modernos? / FOLHA, 15 DE AGOSTO

Não há explicação fácil para o suicídio

O aumento do número de suicídios entre os jovens não é exclusividade do Brasil, acontece em diversos países. Mas qual seria a explicação?
Não há causa única, mas uma série de fatores combinados. Os transtornos psiquiátricos são uma das principais causas, e a depressão é a mais importante delas. Por isso, qualquer alteração significativa do comportamento merece avaliação.
Mas não é apenas a depressão que leva o jovem ao suicídio. No Japão, por exemplo, o alto grau de exigência no desempenho escolar, as cobranças excessivas por parte da família, o medo de fracassar e não atender às expectativas sociais e a alta competitividade também são fatores.
Nos países nórdicos, o suicídio está ligado, em muitas pesquisas, ao inverno prolongado, ao excesso de proteção social, à pouca cobrança para a construção de um projeto de vida e às estruturas familiares que dão menos apoio aos jovens.
No Brasil, há um risco maior nos jovens de populações indígenas, em pessoas que já tentaram suicídio ou de famílias em que alguém se matou, em jovens que fazem parte de minorias sexuais (adolescentes gays se matam mais do que heterossexuais), vítimas frequentes de bullying e de violência.
Em comum, a sensação de que as dificuldades e as barreiras são tão grandes que não vale a pena lutar.
Se essas oscilações de emoções e comportamentos são comuns em jovens, seria importante uma rede de suporte mais presente, com agilidade na identificação dos riscos e na oferta de ajuda. Isso pode acontecer em escolas, serviços de saúde e até redes sociais.
No Reino Unido, recentemente, o Facebook disponibilizou uma ferramenta que permite aos amigos avisarem as autoridades de saúde quando percebem que alguém corre risco de suicídio.
Posts "suspeitos" seriam comunicados à rede, que acionaria os parceiros (serviços do tipo CVV).
Que tal pensar em alguma coisa assim aqui? E um serviço permanente de saúde focado nessa questão?







Assunto muito delicado e que exige muita competência de quem é habilitado a entender o funcionamente do cérebro de um suicída, mas como demonstra a reportagem da Folha de São Paulo, os fatores são variados, o que exatamente faz uma pessoa se suicidar é muito difícil ter essa resposta, por isso que eu estudante de comunicação social e com habilitação em publicidade e propaganda procuro com meus conhecimentos adquiridos em sala de aula e utilizando autores da área de publicidade, dessa forma compreendendo com mais base esses fatos que o mundo contemporâneo têm vivenciado sem que se possa proteger os casos posteriores, em que uma pessoa é capaz além de tirar a vida do outro e se matar, ou por muito menos e apenas o fato de não aguentar mais viver no nosso mundo sua fraqueza é tanta que só acha um único jeito de ser "feliz" acabando consigo mesmo. Dessa forma pretendi durante minha formação acadêmica de ler muitos livros de sociólogos profissionais conhecedores da forma como as pessoas se relacionam, como que o ser humano vive em sociedade, suas dificuldades, suas superações em grandes problemas chegando assim a uma pergunta o que difere um suicída de uma pessoa que se auto ralizou profissionalmente? bem já lí livros como "Felicidade Paradoxal" de Gilles Lipovetsky, "Sociedade de consumo" de Baudrillard, "Cultura Consumo e Identidade" de Lívia Barbosa e Colin Campbell, Criança do Consumo a infância roubada de Susan Linn, assim sendo tive como além dos meus conhecimentos empíricos me aprofundar também de maneira mais científica, um pouco mais racional. Dessa forma vale notar que ultimamente estamos vivendo num mundo em que se pode tudo, como diz Gilles Lipovetsky, o hiperconsumidor, ele explica que nós estamos tão influenciado pelo consumo que o que fazem nós ficarmos louco por uma carro da moda, uma simples roupa, já configura uma vontade do ser humano, de maneira que nós podemos comparar a uma nessidade básica que o ser humano precisa para viver, isso nos ajuda atender por exemplo qual é o cenário do mundo hoje onde nossas relações pessoais estão marcadas não pelo contato pessoal mas um contato extremamente virtual, sem tocar nas pessoas, o homem eu diria se afastando cada vez mais um do outro, um livro que eu estou lendo que também me da base para entender melhor essas questões é "O mal estar da Pós-mdernidade" de Zygmunt Bauman cujo autor nos alerta também para o que está se tornando comun é a quebra da nossa personalidade para que assim possamos nos adaptar ao mundo que nós vivemos, pois estamos numa constante transformação de cultura, com a industrialização, a globalização nossas identidades estão se perdendo ai explica um pouco do dever que ao meu ver, teria que ter os pais hoje de continuar tratando seus filhos como antigamente, o que eu quero dizer é na maneira da educação, por exemplo quando muitas famílias por questão de educação obrigavam seus filhos a dar bênção ao seus pais, assim sucessivamente, muito importante em tempos de filhos ficarem o tempo todo em casa em seus condomínios fechados com internet, videogame, piscina e não conhecer um pouco da vida, dos problemas que todo ser humano que vive possui pois acredito eu que melhoramos não só quando acertamos e ganhamos mas as vezes muito mais quando superamos problemas que todos pensaríam como ele está mal ne e mesmo assim fomos capazes de driblar páginas da vida que uns diriam poderia esquecer mas acho que não, deveríamos refletir mais e compreender que aprendemos todos os dias, a vida não é como um videogame, onde podemos dar continue se nosso personagem morrer, somo seres humanos e possuímos sentimentos, desejos mas que tudo isso está se tornando material, como uma simples vontade de ter alguma coisa, e assim nossa capacidade afetiva está se perdendo com nós mesmos e com outros explicando assim um pouco da falta de coragem de viver a vida.