sexta-feira, 9 de maio de 2014

EXPLICANDO A OBRA "PEDAGOGIA DA AUTONOMIA"



Bom dia leitores,





Estou aqui, pela manhã, feliz, feliz em fazer um pequeno comentário tendo em vista essa obra tão grandiosa de Paulo Freire, que é a "Pedagogia da Autonomia."

Até então eu conhecia Paulo Freire só de ouvido, ouvi muitos falarem de Paulo Freire, inclusive pessoas, que tinham tanta admiração por ele, mas sequer, pelo incrível que pareça, tinham lido alguma obra desse majestoso que foi o professor Paulo Freire.

Paulo Freire, diga-se de passagem, dispensa comentário, a sua metodologia, a sua carreira, toda a sua vida dedicada a educação brasileira, já falaria por si só.

Mas Paulo Freire, nunca se acomodou, não gostava dos fatalismos, como ele mesmo diz, Freire foi secretário de educação do estado de São Paulo, foi quem implementou os computadores as escolas públicas do estado de São Paulo, uma cidade que das dez maiores cidades do planeta, São Paulo foi a única fundada numa escola, todas as outras, fora fundada numa guerra, certamente, Paulo Freire fez sua contribuição lá, na época em que foi secretário.

Assim sendo, o que também me impressionou foi a forma que construiu o seu método, a pedagogia para os pobres, Paulo Freire, com uma sensibilidade que de fato, não sei como ele possuía, pois era muito inteligente, talvez seja a forma de vida daquela época, ou não, talvez seja a sua aptidão mesmo, a sua devoção a ser professor, que fez, crescer tanto, em termos de inteligência, mas Paulo Freire, não demonstrava a sua grandeza, Paulo Freire sabia se comportar, como diz um dos alunos brilhantes dele, Mário Sérgio Cortela: "Paulo Freire era tão grande, que ele sabia que era pequeno para poder crescer, gente grande de verdade sabe que é pequeno e por isso cresce, gente pequena, acha que é grande e o único modo de ela crescer é diminuindo outra pessoa."

Diminuir alias era uma coisa que Paulo não admitia em fazer com ninguém, quando Paulo Freire, fala do seu método em "Pedagogia da Autonomia" ele nos faz ter um outro ponto de vista aos pobres, o que estou querendo dizer é que na verdade, Paulo Freire, sabe que os pobres sabem, mas nem todo mundo tem essa sensibilidade para entender. Freire então propõe porque não os professores, quando vão dar suas aulas, tentar dar a matéria e lidando assim com as vivências dos alunos a sua matéria, pois numa aula de sociologia, certamente eles conhecem tanto a realidade, que neste caso é o professor, que terá que aprender.

E nesse contexto que Paulo faz, para mim, um brilhante trabalho e claro uma das maiores carreiras de professor já realizada no Brasil e quiçá no mundo.

Termino o meu texto, fechando meu discurso, com uma citação belíssima de Paulo Freire, o autor comenta sobre a dificuldade que o ser humano tem de ouvir o outro, de conhecer o outro, saber suas dificuldades, falar das suas virtudes, da sua história, de realmente entender o outro no que tange todo o processo de desenvolvimento intelectual, social, político de um cidadão. De acordo com Paulo Freire "Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro.

Assim, eu como futuro profissional da educação, duvido que um professor que faça isso não tenha pelo menos uma boa relação com seus alunos, não saiba mais sobre eles, assim lidando mais oportunidades para atingir eles da melhor forma. Só que vocês ouviram que Paulo Freire disse ne? o sentido de escutar significa a "disponibilidade permanente" me fala, qual professor das escolas do estado querem ficar com essa disposição, ''permanente" ao aluno, todo o dia, não só ver o problema para ele, mas querer se aproximar com o aluno e entende-lo talvez é a melhor forma.
   

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