terça-feira, 22 de julho de 2014

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA



Boa tarde leitores,

Esse post eu pensei, vai ser para aquela criança, adolescente ou jovem mesmo que gostaria de discutir sobre política, mas só não sabe como, pois, para a nossa sociedade, de capital intelectual, é quase que imprescindível saber a história, assim sendo, falarei da história da educação brasileira segundo um artigo que li para tentar o mestrado de educação recentemente pelo Ifes, o nome dele é "O Ensino de Ciências no Brasil: História, Formação de Professores e Desafios Atuais"

Bom, porque pensei em falar da história da educação brasileira, é o que mais está precisando hoje no Brasil, dessa forma, você leitor, que não acha que é preparado para entender sobre política, lendo isso, poderá ter mais diálogo sobre esses assuntos.

Leitores, pais, jovens, a história da educação, segundo esse artigo que estou me baseando, é contada da seguinte forma, de 1950 a 1970 a educação brasileira foi toda administrada pelo estado. Ou seja, é o governo que investia na educação, no início, muito pouco para falar a verdade.

Chegaram as teorias cognitivas de Jean Piaget, um psicólogo que percebeu que a criança, poderia se desenvolver mais com procedimentos pedagógicos, foi no ano de 1960, tivemos alguns avanços, o professor não era só um transmissor de conhecimento, mas acreditava um pouco mais no desenvolvimento do aluno ao aprender a ciência dessa forma.

O grande problema, que ai vale você memorizar isso, porque isso eu acho muito importante, era que acreditou-se muito na ciência e no poder da tecnologia nessa época. Em 1961, veio a lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional conhecida como LDBEN número 4024/61 que ai descentralizou as decisões curriculares que estavam sobre o poder do Ministério da Educação (MEC). Mas tivemos poucas mudanças eficazes, o que se sabe é que nesse período o que foi mais significativo para a mudança são as iniciativas de abrangência nacional feitas pelo IBECC, Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura. O que foi exatamente isso, um grupo de São Paulo de professores, que fizeram experimentos com materiais didáticos com professores e cidadão interessados em conhecimentos científicos.

O Brasil nesse período tiveram muita influência dos Estados Unidos e da Inglaterra. Mas o que aconteceu é que esses professores renomados que chegaram de fora, não conseguiram treinar os nossos, assim, essa forma de ensino foi marcada por tentar relacionar o aluno para o mercado de trabalho.

O que se viu é que a ciência, que achava que ela sozinha poderia revolucionar a educação, com a sua neutralidade, objetividade alinhado ao desejo político de modernização do país, na verdade o que conteceu mesmo foi uma crise econômica  no final dos anos 1970, assim diversos movimentos populares, passaram a exigir a democratização.

Só que ai leitores, uma parte fundamental para o entendimento da educação, em 1980, as guerras, a busca pela paz mundial, as lutas de defesa ao meio ambiente, desmatamentos, passaram a exigir formação de cidadãos para viver em sociedade não mais de maneira individualista, como foi a educação clássica.

A grande contribuição para educação foi as teorias do russo, Lev Vygostsky, uma teoria sociocultural, ou seja, acreditar no desenvolvimento do ser humano envolvendo todo o contexto que ele vive, suas condições econômicas, suas experiências, ou seja toda a sua formação como pessoa.

Podemos também vale lembrar, a incorporação da dialética marxista que os professores teriam que ter a partir de em diante, visando o ser humano mais reflexivo, desenvolvimento mais a criticidade.

Nos anos 1990, vem a nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) que tentava trazer os estudantes uma formação geral de qualidade, o que seria isso, fazer eles de fato pesquisarem, criarem, analisarem, ou seja ter capacidade para escrever, interpretar e claro refletir também sobre as questões sociais.

Nos anos 2000, vem o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela lei número: 10.172, de 09/01/2001 que está ligada com a lei da constituição federal e LDBEN 93/94/96.

Mas o que se nota, em dias atuais é que o neoliberalismo, a globalização, nossos jovens tiveram muita influência dessa invasão do mercado na vida das pessoas tornando assim, pessoas influenciadas pelo consumo até hoje, das tecnologias, de videogames, tvs, celulares e o aprendizado reflexivo na minha opinião ficou para traz, pois para os estudantes, ler é muito chato, infantil, o bom é o videogame, mas ai quando crescem, eles percebem que poderiam ter lido muito mais, ter feito coisas melhores para sua vida.

A verdade que como as crianças, são a base do desenvolvimento do país, essa interferência do fracasso da nossa educação chega até aos professores, pois afinal, também acabaram sendo educados dessa forma de ensino que não vê o ser humano e a preparação não somente dele para a prova, mas para a sua vida, como pessoa.

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