terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Crianças do Consumo a infância roubada / Susan Linn

Acabei de ler o livro que vêem de encontro aos meus princípios sobre o consumo das crianças. Autora muito prestigiada pelo meio acadêmico Susan Linn, na minha opnião é mais que uma escritora e professora na sua área de psicologia na produção desse livro "criança do consumo a infância roubada". Se me permitem dizer, sua posição referente aos grandes anunciantes, como cita McDonald's,Disney e Pokemon por exemplo, todos eles com um faturamento anual que chega a comparar com o Pib de alguns países do nosso planeta, demonstra que as empresas não se preocupam com as transformações sociais que nós estamos vivemos, pois obesidade um perigo que só está aumentando com os surgimento das grandes redes de "fast food" deveria é estarem interessados se isto é certo, se queremos uma sociedade consciente, se estamos de fato tendo complascência com o nosso futuro. Sendo assim, ao ler seu livro percebi que o consumo das crianças é um assunto mais importante do que eu pensava, pois, deparei que ele não engloba somente os consumidores e as agências de publicidades que são os grandes interventores dessa problemática. Mas a função dos pais de saberem dosar o tempo que seus filhos estão trancados em casa vendo TV, jogando videogames torna-se uma responsabilidade de saúde de que precisamos estar atento na formação de cidadãos que nossas crianças deveriam ser, pessoas que tenham amor ao lugar que vive, que saibam seus direitos, que controla seus impulsos perante as situações da vida e do mercado no campo econômico. Vemos também que isso possa ser dever dos políticos de adotarem leis que já existem em países desenvolvidos como Noruega,Suécia e Canadá de não deixar que crianças menos de 10 anos sejam massivamente recebidas por mensagens de apelo ao consumo e o que é pior, dessa magnitude da qual o capitalismo se proliferou, o conceito enraizado nas pessoas do mercantilismo,comodismo,futilidades entre outras. Estamos numa era de constante invenção, principalmente das tecnologias, porém acho que sí queremos realmente uma construção social digna de respeito, não estamos caminhando no mesmo caminho, devemos sim nos unir ao governo, empresas privadas e discutir se essa forma descontrolada da mídia é o melhor caminho a percorrer tendo em vista, do que estão por traz crianças inoscentes que acabam se confundindo nessa mistura de realidade e fantasia que as propagandas,filmes,videogames colocando esses valores em suas mentes que contrastam com os ideais da vida.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A inocência das crianças e o cinismo da mídia / Fonte: www.uol.com.br

Compre bastante, coma muito. Mas seja magro
LEONARDO SAKAMOTO

Cravado no aeroporto involuntariamente à espera de um avião e cansado o suficiente para não pegar em trabalho, fui checar o e-mail pessoal e descobri que meu filtro de spam estava – raios! – desligado. Em poucas horas sem cuidar da caixa postal, esse nosso Tamagochi virtual, as mensagens se abundavam às centenas – talvez como vingança pela repressão a que foram subjugados por tanto tempo.

Desta vez, ao invés de apagar, resolvi ler as mensagens. (Por precaução, quem receber uma mensagem minha nos próximos dias, verifique a existência de vírus. Grato.)

A categoria mais presente nessa festa do Inbox é a do emagrecimento rápido, mostrando que esse mundo de tecnologia é mais esperto do que pensava, pois sabe até do meu IMC. “Perdi 19kg em 28 dias seguindo uma dica de Gisele”ou “Perdi 15kg e 30 dias seguindo uma dica de Ivete” – levando a crer que a tal de Gisele é mais competente, mais ansiosa, mas menos saudável que a tal da Ivete. “Emagreça dormindo” – clássico. “Quer ser feliz na vida pessoal, emagreça” – chantagista. “Esqueça as dietas. Emagreça com o shake X” – uma vida de pozinho e água deve ser boa pra diabo. “Para que sofrer emagrecendo? A cinta Y reduz três números em instantes” – esse aí entregou os pontos.

Um dia ainda compro toda essa bugiganga que me oferecem e fico saradão. Até lá, vou remoendo a minha certeza de que a gente come mal, bebe mal e vive muito, mas muito mal. Mesmo com todo o conhecimento disponível em uma sociedade de informação, seguimos fazendo besteira com o corpo. Até porque somos constantemente programados para isso.

Vamos aos fatos: em 2010, a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE apontou que 50,1% dos homens e 48% das mulheres estão com excesso de peso (na década de 70, o índice era de 18,5% e 28,7%, respectivamente). Enquanto isso, 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres são obesos. Brasil, um país de gordos.

Além das veias entupidas de colesterol, isso é um indicador da inexorável marcha da humanidade para o buraco ou, melhor dizendo, para a geladeira, considerando que há tempos não consumimos apenas o que é necessário. Tudo bem que a definição do que seja “necessário” pode ser bastante subjetiva, ainda mais que tornamos o excesso parte do dia-a-dia. É como não saber mais o que é real e o que é fantasia ou, pior, não ter idéia de como escolher entre o caminho irreal da felicidade e a via dura da abstinência. Na dúvida entre a “pílula vermelha” e a “pílula azul” engolimos as duas e depois vemos o que acontece no estômago da Matrix.

Nossa qualidade de vida aumentou ao termos menos tempo para fazer nossas refeições e, consequentemente, optarmos por nos entupir de produtos menos saudáveis, mas mais rápidos? A entrada de classes mais pobres no consumo através de uma avalanche de carboidratos industrializados alardeados como status social na TV deve ser comemorada? O biscoito recheado é o novo Santo Graal do Brasil contemporâneo?

Tudo é muito rápido. Estamos com o diabo na rua, no meio do redemunho, como diria o velho Guimarães Rosa. Feito uma amiga que foi de 62 kg para 95 kg e depois para 52 kg – e caindo. O importante é não parar nunca, estar em estado de constante metamorfose, em movimento. Reflexão? Para que? A enxurrada de e-mail na caixa postal, a atriz bonitona na propaganda de TV, o apresentador simpático daquele programa da madrugada, todo mundo diz que não precisa. Vai, emagrace agora! E depois de perder peso de forma não-saudável e o efeito sanfona vier com tudo, é só comprar outro produto de nossa corporação: o antidepressivo.

Afinal de contas, a nossa sociedade de consumo e sua máquina de empacotar soluções ineficazes para frustrações empurra de um lado para o tamanho XXG (noves fora a máquina de propaganda que defende o santo direito à liberdade de expressão de poder convencer a criançada a comprar produtos que engordam). Simultaneamente, do outro lado, parte da mídia e da indústria da moda diz que só pode ser feliz quem cabe em um manequim 34. No máximo. E dá-lhe modelo desfilando com cara de quem comeu meia folha de alface e o bando de menininhas e menininhos suspirando para ter um corpo igual a esses palitinhos. Esquizofrênica a situação? Imagina. Tudo faz sentido. Para o bolso de alguns.

O que podemos fazer? Pensar na saúde? No próprio organismo, sabendo que ele tem suas características próprias? Lutar por informação de qualidade ao consumidor e pelo fim da venda de um modelo irreal de consumo e de beleza? Ih, japonês, você não conhece o mundo mesmo, né? Ainda bem que não, porque meu avião já está saindo.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dependência do Facebook preocupa mais do que sexo e cigarro / www.olhardigital.uol.com.br

Pesquisa aponta que a facilidade de acesso às redes sociais está criando um problema para muitos internautas
03 de Fevereiro de 2011 | 18:18h



Um levantamento realizado pela Internet Time Machine, empresa que busca tendências na web, mostrou que a dependência do Facebook é um dos assuntos mais procurados na internet, ficando acima das pesquisas sobre vício de sexo ou de cigarro.

De acordo com a empresa, a dependência de mídias sociais, especialmente do Facebook, está no topo do ranking de vícios digitais. Não à toa, um número crescente de pessoas procura formas de buscar ajuda.

“O aumento dos meios de comunicação e a necessidade de estar em contato com atualizações de status ou tweets, criou um problema para pessoas com personalidades aditivas”, divulgou a empresa no relatório. Além disso, o levantamento indica que a facilidade das pessoas acessarem as redes sociais em dispositivos móveis, tablets e, agora, até em televisão, alimentam ainda mais esse vício.

O estudo também revelou que no topo da lista de dependências, o maior vício ainda é o alcoolismo. As dependências de drogas como heroína e cocaína também se mantêm entre os primeiros lugares. Já o Facebook ficou no 16° do ranking, acima de outros inúmeros tipos de vícios. Para se ter ideia, as pessoas procuraram a frase “Dependência de Facebook” 121.8 milhões de vezes nos últimos dias.