domingo, 27 de agosto de 2017

ADEUS AO TRABALHO?



Boa tarde galera,








Como vocês já sabem meu nome é Tiago Soares Wand-Del-rey sou professor de sociologia e filosofia da escola Siena. Hoje eu venho falar do livro "Adeus ao trabalho?" de Ricardo Antunes. Sou pos-graduado em "Educação em Direitos Humanos" e também estou cursando Serviço Social e fazendo minha segunda Pos em "Gestão Educacional" e é sobre gestão que irei falar neste momento.

Para falar de gestão, gosto de me recordar aos ensinamentos de Mário Sérgio Cortella, Cortella é professor titular a 40 anos na Puc de São Paulo, foi aluno de doutorado de Paulo Freire, para ele um dos que foi sem dúvida o maior líder da nossa educação Brasileira.

A título de exemplo gosto da definição de Cortella entre chefe e líder, chefe para Cortella, é aquele que só manda, já líder, segundo o autor ele inspira o ser humano a caminhar ao seu lado, ou seja, o que Cortella ta querendo dizer? É que o líder ele motiva o trabalhador. Para vocês jovens de 15, 14, e 16 anos, que daqui a pouco entraram no mercado de Trabalho, é importante vocês terem a sensibilidade tanto em querer ser futuros líderes como também terem alguém que possa se espelhar, mas sendo essa pessoa um líder de fato, que não desanima você a caminhar, pois até chegar a onde nós queremos, isso é ponto de chegada, primeiro devemos ser boas pessoas, ter valores para depois serem profissionais de sucesso.

É nesse mesmo raciocínio que também entendo que quando você descobri um sentido no seu trabalho isso se torna melhor para você pois segundo Cortella, você não vai ficar estressado.

No entanto, eu Tiago, entendo que o mundo está muito competitivo, assim sendo penso que algumas coisas como até Cortella ja disse, temos tecnologia suficiente para trabalhar 4 horas. É neste sentido que se queremos um mundo melhor para viver, que queremos uma sociedade mais justa precisamos de fazer reformas nas leis do trabalhador.

Pois como podemos observar, no livro "Adeus ao Trabalho" de Ricardo Antunes a montadora Toyota, tem como filosofia da empresa, uma equipe pequena em que se um errar, compromete toda equipe, é nesse sentido que precisamos entender se é necessário essa competitividade avassaladora.

Podemos ver também no livro "Felicidade Paradoxal" de Gilles Lipovetksy, "Essa lógica igualitária, condutora de exigências sem fim, intensificam-se em nossos dias, por intermédio dessas finalidades, que são a autonomia subjetiva, a saúde, o bem estar, o divertimento, a comunicação, tem como características serem axiomáticas, sem territorialidade fixas, empurrando para bem longe suas fronteiras, ignorando toda saturação.

Essas sociedades, que vocês jovens vão entrar é uma sociedade que não têm como princípio a simbiose, ou seja, aquilo que nos dar uma vida em harmonia,entre os seres vivos, mas sim, é uma sociedade voltada para a busca desenfreada do consumo e trabalhos precarizados. De acordo com Ricardo Antunes, 60% da população mundial do terceiro mundo trabalha em trabalhos precarizados, esse dado nos mostra que temos muita a lutar para conseguir nossos direitos e melhor começar agora para podermos exercer esses direitos.