terça-feira, 29 de dezembro de 2015

MODERNIDADE E HOLOCAUSTO



Boa noite leitores,











Bom, está ai uma obra que você deve ler, reler, ler de novo, ler mais uma vez, tendo em vista o tamanho da sua importância, acho que todo ser humano deve ler, pois o fato acontecido diz respeito a nós seres humanos, então somos nós que devemos ter a responsabilidade de que isso não aconteça novamente.

É bom notar também, que essa obra foi escrita pelo Zygmunt Bauman, grande sociólogo, escreveu também outros livros como "Modernidade Líquida" muito bom também, "Vida para o Consumo" e caso você queira se aprofundar nele, leia "Ética-Pós-Moderna."

Bom, segundo Bauman nesse livro "Modernidade e Holocausto" o autor faz uma análise das estruturas e do projeto político que Adolf Hitler fez para aniquilar com os judeus, ou seja, o maior racismo de todos os tempos, não querendo aqui exaltar um fato histórico mas sem dúvida foi a maior exemplificação de como o ser humano pode chegar com a sua arrogância, individualismo, isto é, falta total de humanidade, um homem que mandou matar 6  milhões de judeus, isso por si só ja é um absurdo.

Hitler além de mandar matar tinha o apoio total de seu maquinário, o estado estava a seu favor e assim uma das melhores ferramentas tecnológicas do mundo contemporâneo estava surgindo, a propaganda, essa ferramenta era manipulada pelo então ministro Joseph Goebbels.

É nesse raciocínio que nós temos que ficar alerta com tamanha exposição de propagandas nas crianças, a propaganda em si não é ruim, mas não saber utiliza-la ou tentar manipular as pessoas em tempos atuais para um consumismo, é fundamental para isso termos criticidade.

Mas voltando ao caso do Hitler, ele ainda fez uma das maiores atrocidades do mundo, mandou também matar os seus compatriotas deficientes, enfim foi um extermínio em massa, como diz Zygmunt Bauman, "Não é o que a sociologia pode dizer do Holocausto, mas o que o Holocausto" pode dizer para nós, de fato concordo com o autor, um fato como esse não pode passar despercebido por ninguém, mesmo porque até hoje nós vivemos com o racismo não nesse nível que foi o Holocausto mas com o mesmo princípio, a mesma idéia, repelir o diferente.

Em resumo é isso pessoal, queria aqui deixar esse aperitivo para você leitor que gosta de fatos histórico mas que também se preocupa em entender a realidade que vivemos, buscando compreender a fundo o que aconteceu. Vale ressaltar, acho que nossa sociedade contemporânea vive um dos maiores dilemas se não for o maior que é compreender o outro na sua historicidade, como sujeito e não como objeto como diria nosso mestre Paulo Freire.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

COMENTÁRIO DA OBRA CONFISSÕES DE SANTO AGOSTINHO



Boa tarde queridos leitores,










Bom para quem acompanha meu blog sabe que estou começando o curso de filosofia, no Salesiano, assim digo que está sendo uma oportunidade única estudar os principais filósofos que a humanidade ja teve.

Hoje vou citar Santo Agostinho, talvez o principal filósofo da religião católica. Na sua obra "Confissões" Agostinho relata o seu testemunho de vida, uma vida marcada por bebedeiras e roubos.

Mas Agostinho teve uma mãe inspiradora, Mônica, quem sempre aconselhou ele a se converter ao cristianismo. Fiquei sabendo pelo meu professor que Agostinho é considerado o pai da linguagem. Chega o dia da morte de sua mãe, aos 56 anos, Agostinho percebe que pela trajetória de vida dela, o seu testemunho de vida, a sua perseverança em seguir a Deus, ele se da conta que não precisa celebrar o funeral da sua mãe com choro, pois ele compreende que a morte não é um fim mas a continuação da vida.

Coloquei essa passagem da morte da mãe de Agostinho, tendo em vista que é comum as pessoas acharem que a morte é uma coisa absurda, em que para elas, não poderia acontecer.

Dessa forma, vale lembrar a importância das religiões, pois elas ajudam você a entender esses problemas, sou católico, mas respeito todas as religiões. Agostinho cita a importância da memória, em que para ele, tudo que nós praticamos, vivemos nós trazemos para a memória, segundo ele, ela nos ajuda a nos conhecer melhor.

De acordo com o autor, as pessoas podem escolher serem militares ou policial, mas ambas escolheram serem felizes, para Agostinho filósofo do século III d.c ele acredita que a felicidade está somente em Deus. 

Em resumo, o livro confissões não é uma leitura fácil, recomendo ler bastante vezes, para entender melhor, tudo que Agostinho quer dizer, bom é isso ai galera, mais um comentário de uma obra para vocês e vamos ler, pois ler amplia sua informação, melhora sua escrita, sendo que você fica conhecendo várias histórias legais, como essa, vale ressaltar, Agostinho da o seu testemunho de vida, isso para a religião católica, é extremamente importante, suas experiência, que te fortalecem para enfrentar os obstáculos da vida.







sábado, 14 de novembro de 2015

EDITORIAL DO BLOG SOBRE O ATENTADO EM PARIS



Boa noite queridos leitores,










Gostaria aqui de expressar minha opinião sobre os atentados ocorridos na França, na verdade já foram dois ne, com os chargistas no início do ano e na sexta feira 13/11/2015.

Primeiramente, coloco que essa questão é bem mais complexa que possa aparecer. Digo isso pois temos vários imigrantes entrando na Europa, saindo justamente de conflitos, guerras civis de seus países que invés de investirem em educação, moradia, cultura, transformam o mundo num cenário de guerra.

Dessa forma, quero lembrar a vocês que a Europa foi construída em meio a um ambiente de guerra, podemos constatar isso na bibliografia de Charles Tilly, na sua obra "Coerção Social e Estado Europeu." na época, eram vários territórios pequenos comandados pelos seus reis, "começou assim sempre um querendo interferir no outro" como podemos observar o fato ocorrido na França, terroristas cometendo atos abomináveis, assim não estou dizendo que o que o estado islâmico ta fazendo é correto, claro que não, e não é mesmo, mas quero colocar como um ponto para pensarmos.


Se a França que carrega o símbolo de país que fundou os princípios do que chamamos hoje de direitos humanos, na época com a revolução francesa, usando a máxima, "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" que como sabemos pela história que isso foi uma farsa burguesa, acho que em pleno século XXI temos que levar essas palavras mais a sério.

Como disse certa vez em uma palestra, Mário Sérgio Cortella, das 10 maiores cidades do planeta, São Paulo, que Paulo significa pequeno, das 10 maiores cidades do planeta, São Paulo foi a única fundada numa escola, todas as outras foram fundada numa guerra, assim, prefiro ter um país com problemas de grandes metrópoles do que ter países em guerra a vida inteira como foi a guerra dos 30 anos na Europa em 1640 aproximadamente.



sábado, 11 de julho de 2015

COMENTÁRIO SOBRE O LIVRO QUAL É TUA OBRA?








Boa tarde queridos leitores,






Estou lendo pela segunda vez dessa obra maravilhosa que Mário Sérgio Cortella que criou. Ja aviso aos marinheiros de primeira viajem que esse livro é ideal para quem quer escolher uma vocação, uma carreira, um trabalho e até mesmo para empresários.

O autor logo no início do livro ja começa aconselhando-nos a distinguir a palavra trabalho que vem do latim labor a ideia de tripalium, que significa três paus entrecruzados, ou seja, a idéia de castigo. Substituindo que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, segundo Cortella, quando você faz isso, você se reconhece naquilo que faz.

Isso eu concordo muito com Cortella, nós jovens que estamos começando nossa vida, estamos em busca constante de nos reconhecer naquilo que esperamos nos realizar futuramente. Assim, nada melhor a idéia de obra, pois indica ai uma criação.

No mundo que vivemos onde as coisas acontecem de maneira automática, onde não damos conta de nos perceber no que fazemos, isso é essencial para nos realizarmos pessoalmente.

Outra questão que o autor aborda é a ética, como um dilema que vivemos, muitas vezes queremos as duas escolhas, quando na verdade só podemos escolher uma, assim vivemos um dilema.

Gosto muito também da sua afirmação sobre líderes, que para Cortella, líder tem que inspirar, concordo com ele também, líderes que só expira você desanima, fica para baixo, como Cortella, "Paulo Freire era tão grande que ele sabia que era pequeno para poder crescer, gente grande de verdade sabe que é pequena e por isso cresce, gente pequena acha que é grande e o único modo de ela crescer é abaixando a outra pessoa."




terça-feira, 28 de abril de 2015

FORMAÇÃO DOS ESTADOS EUROPEUS



Boa noite queridos leitores,







Hoje iremos falar um pouco da formação dos estados europeus. Em 1500 não tínhamos o conceito de estado como conhecemos hoje. A Europa também tinha outro nome era conhecida como Eurásia. Assim, no período patrimonialista que vai até o século XV era a coroa que mandava, era um território que formava mais de 200 cidades-estados,principado, bispados, estados federados em que viviam em guerra.


        Dessa forma o que entendemos como cidadania veio de muitas reivindicações das pessoas que vivam nessas regiões com o rei. Depois do período patrimonialista vem o período da corretagem é a época da ascensão dos soldados mercenários, em que o rei governava com seus intermediários, só que como muitos deles eram mercenários acabavam entrando em conflitos, muitos deles assim acabaram morrendo.

       É nessa época que acontece a guerra dos 30 anos, séc. XVI muitos mercenários foram mortos nesse período, o que ajudou na centralização e na formação dos estados. Como diz nosso célebre autor Charles Tilly. "a guerra fez o estado e o estado fez a guerra" os estados para proteger sua nação davam infraestrutura e aceitavam algumas das reivindicação de sua população obtendo em troca mão de obra para as guerras.

       Período da nacionalização em 1705 o tratado de Nicolas de La Maré. é a criação da polícia que conhecemos hoje, ajudou na parte administrativa pública. E o que deu origem a quase por completa formação do estado foi a revolução francesa, em 1789. Em resumo, depois da nacionalização chega o período da especialização, é o que conhecemos hoje como concepção de estado.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

COMENTÁRIO SOBRE O LIVRO: DISCURSO SOBRE A ORIGEM E OS FUNDAMENTOS DA DESIGUALDADE ENTRE OS HOMENS



Boa noite leitores,






Rousseau traz para nós importantes lições de vida em uma das mais brilhantes obras que produziu, "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens."

Fala ele que o ser humano se difere muito do macaco não simplesmente pela linguagem que ja seria uma marca e tanto mas porque o homem ele se aperfeiçoa.

Diferente do animal, o indivíduo ele tem a escolha de se apequenar ou de se agigantar diante das dificuldades.

Se tratando das nossas vidas, você jovem não deve ter noção como a vida pode ser muitas vezes dura, por não ter a devida experiência, mas poderia ser pior, poderíamos não ter essa capacidade dada ao ser humano, de poder escolher, sair da zona de conforto, traçar outro caminho, mais árduo.

Autor conta uma história, que indivíduos foram colocados juntos por causa de problemas climáticos, a guerra, sem saber o idioma um do outro, mesmo assim, conseguiram achar um caminho, criaram um dialeto entre eles, não se apequenaram diante das dificuldades, mas uniram e fizeram a diferença.

Em resumo, pense que as coisas são como são, como diriam Clóvis de Barros Filho, absurdo somos nós!.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO



Bom dia queridos leitores,







Venho falar um pouco de um assunto atual e extremamente importante no nosso mundo. Lendo sobre a obra "Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos" escrito pelo renomado autor Boa Ventura de Souza Santos.

O autor faz uma crítica  citando o fundamentalismo cristão e islâmico. Apesar de eu concordar em parte com Santos, acho que em termos de política o que ele chama de" teologias políticas progressistas" temos que ter muito cuidado quando se fala em soberania popular.

 No caso ele cita o exemplo do parlamentar Marco Feliciano que estava querendo que fosse aprovado um lei conhecida como "cura gay" fazer os psicólogos ver a homossexualidade como doença. Sendo que Marco Feliciano é um pastor, temos que sempre na minha opinião analisar cautelosamente o contexto e a cultura do país para não criarmos medidas fora da realidade do país.

Assim sendo, concordo com ele quando temos que dar mais espaço aos indígenas, pois como ele mesmo disse, só foi em  2007 que os indígenas foram visto como povos pela ONU. Pois até então a ONU só reconhecia um país se tivesse estado, sendo que tivemos muitos países sem estado durante a história.

Em suma, no caso o Brasil vejo como um país que está avançando nas questões religiosa e meio ambiente, mas não vejo como boa uma medida que queira mudar uma cultura que é do país, por exemplo, nossas emissoras aberta são em maioria, de grande audiência, protestante e católica, como iremos mudar isso? não vejo como uma coisa ruim, mas sim é cultura e cultura se faz, não muda.