segunda-feira, 19 de maio de 2014

FEIRA LITERÁRIA CAPIXABA



Boa tarde leitores,







Foto: Monique Cristina Barbosa




Foto: Monique Cristina Barbosa





Foto: Monique Cristina Barbosa







Foto: Monique Cristina Barbosa









É com maior prazer que o blog "Metafísica do Consumo - das Crianças" traz a vocês a experiência da "Feira Literária" realizada na praça do Papa aqui em Vitória Espírito Santo.

Bom o evento estava com bastante livro e livros capixabas, mas tinha também outras coisas como o instrumento de música kazaka, que vale lembrar, é patrimônio cultural capixaba.

Encontramos também, artistas, como o pintor Thiago Silva e seu pai, escultor, ambos artistas feras do nosso estado, Thiago, meu xará, disse que é louco pelo que faz, realmente é bom ouvir isso de um legítimo capixaba e saber que a nossa cultura, nossas artes, nossas belezas artesanais, elas não acabaram, basta sim, é acreditar em você, no que gosta, Thiago Silva, hoje vende quadros de R$ 1500,00 reais aproximadamente, telas bem grandes, desenhos bem futuristas, muito legal, vocês devem encontrar o facebook deles se procurarem ou no google.

Assim, não posso deixar de contar o "chorinho" que teve na parte da tarde, no domingo, músicos muito bom, realmente você tomar um café, com pão de queijo e ouvir músicas como aquela que foi tocada no evento, nossa, estava de parabéns.

Agora, eu queria dizer uma coisa, particularmente, depois de vários elogios, vem é claro, a crítica construtiva, achei o evento muito bom, mas acho que nós capixabas, se juntarmos todos, todas as grandes empresas, Livraria Saraiva, Banco Bradesco, Banco do Brasil,  tínhamos condições de fazer um evento maior ainda, com mais atrações, não reclamo do evento não, estava muito bom, mas acho que podemos ampliar, todas as coisas boas que tinha durante os quatro dias de feira.

Já ia me esquecendo, tinha também uma artista, que faz tudo com origami, marcadores de páginas com origami, aliás, uma arte muito legal também é a arte do origami, bom galera, acho que é só isso, tendo mais novidades eu coloco para vocês, grande abraço!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

ANÁLISE CRÍTICA DA PROPAGANDA MASTERCARD COPA DO MUNDO 2014 / WWW.YOUTUBE.COM




Boa dia leitores,





Utilizei a propaganda da "Mastercard Todos Juntos Vamos" para servir de exemplo como as empresas utilizam de todo o seu poder, isto é, simbólico, manipulador e principalmente ideológico levando ao consumidor a onde elas quiserem, graças a propaganda, como eficaz modelo de mudança de realidade em tempo recorde.

Não é de hoje que faço crítica sobre essa forma que o mercado já instaurou desde a "revolução comercial" acontecida na década de 1960 com o advento do primeiro hipermercado Carrefour.

Digo isso pois, vocês devem até concordar comigo, até outro dia, a propaganda da Mastercard não era? um exemplo; "ajudar uma criança com câncer não tem preço, mas para todas as outras coisas, existe mastercard."


No entanto, essa propaganda não mostrou essa frase mas sim, só terminou com  "não tem preço." A minha crítica então é exatamente sobre isso, essa liberdade infindável das empresas.

E o que me preocupa, dentro de uma sociedade que como diria Frei Betto e Cortella na obra "Diálogo Sobre a Esperança" se antigamente as pessoas tinham medo da morte, hoje elas tem medo de viver.

As pessoas, cada vez mais, não sabem conviver em sociedade, tem-se muita dificuldade de escutar os outros e esses autores que citei irão dizer que, graças a mudança de realidade dada a modelos tecnológico como televisão, celulares, acabaram nos deixando sem capacidade de reação e mobilização a políticas neoliberalistas da nossa época.

O que também pode ser observado nessa obra brilhante deles "Diálogo Sobre a Esperança" é que todas as dificuldades dessa nova geração, todo mundo gosta de colocar a culpa nas escolas, mas como vocês podem ver, a culpa não é somente das escolas, a culpa é também e devemos está bem claro isso do Mastercard, maior multinacional em cartões, utiliza de toda má fé, para obter o seu lucro.

Infelizmente, o que realmente está faltando na nossa geração é a ética, mas como Frei Betto mesmo diz, com sua analogia do queijo com os buracos feito pelos ratos, enquanto nós, digo a geração nova, não tapar os buracos, feitos pelos primeiros corruptos, das gerações antigas, viveremos assim, dia após dia, ano após ano, procurando mais ratos.







sexta-feira, 9 de maio de 2014

EXPLICANDO A OBRA "PEDAGOGIA DA AUTONOMIA"



Bom dia leitores,





Estou aqui, pela manhã, feliz, feliz em fazer um pequeno comentário tendo em vista essa obra tão grandiosa de Paulo Freire, que é a "Pedagogia da Autonomia."

Até então eu conhecia Paulo Freire só de ouvido, ouvi muitos falarem de Paulo Freire, inclusive pessoas, que tinham tanta admiração por ele, mas sequer, pelo incrível que pareça, tinham lido alguma obra desse majestoso que foi o professor Paulo Freire.

Paulo Freire, diga-se de passagem, dispensa comentário, a sua metodologia, a sua carreira, toda a sua vida dedicada a educação brasileira, já falaria por si só.

Mas Paulo Freire, nunca se acomodou, não gostava dos fatalismos, como ele mesmo diz, Freire foi secretário de educação do estado de São Paulo, foi quem implementou os computadores as escolas públicas do estado de São Paulo, uma cidade que das dez maiores cidades do planeta, São Paulo foi a única fundada numa escola, todas as outras, fora fundada numa guerra, certamente, Paulo Freire fez sua contribuição lá, na época em que foi secretário.

Assim sendo, o que também me impressionou foi a forma que construiu o seu método, a pedagogia para os pobres, Paulo Freire, com uma sensibilidade que de fato, não sei como ele possuía, pois era muito inteligente, talvez seja a forma de vida daquela época, ou não, talvez seja a sua aptidão mesmo, a sua devoção a ser professor, que fez, crescer tanto, em termos de inteligência, mas Paulo Freire, não demonstrava a sua grandeza, Paulo Freire sabia se comportar, como diz um dos alunos brilhantes dele, Mário Sérgio Cortela: "Paulo Freire era tão grande, que ele sabia que era pequeno para poder crescer, gente grande de verdade sabe que é pequeno e por isso cresce, gente pequena, acha que é grande e o único modo de ela crescer é diminuindo outra pessoa."

Diminuir alias era uma coisa que Paulo não admitia em fazer com ninguém, quando Paulo Freire, fala do seu método em "Pedagogia da Autonomia" ele nos faz ter um outro ponto de vista aos pobres, o que estou querendo dizer é que na verdade, Paulo Freire, sabe que os pobres sabem, mas nem todo mundo tem essa sensibilidade para entender. Freire então propõe porque não os professores, quando vão dar suas aulas, tentar dar a matéria e lidando assim com as vivências dos alunos a sua matéria, pois numa aula de sociologia, certamente eles conhecem tanto a realidade, que neste caso é o professor, que terá que aprender.

E nesse contexto que Paulo faz, para mim, um brilhante trabalho e claro uma das maiores carreiras de professor já realizada no Brasil e quiçá no mundo.

Termino o meu texto, fechando meu discurso, com uma citação belíssima de Paulo Freire, o autor comenta sobre a dificuldade que o ser humano tem de ouvir o outro, de conhecer o outro, saber suas dificuldades, falar das suas virtudes, da sua história, de realmente entender o outro no que tange todo o processo de desenvolvimento intelectual, social, político de um cidadão. De acordo com Paulo Freire "Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro.

Assim, eu como futuro profissional da educação, duvido que um professor que faça isso não tenha pelo menos uma boa relação com seus alunos, não saiba mais sobre eles, assim lidando mais oportunidades para atingir eles da melhor forma. Só que vocês ouviram que Paulo Freire disse ne? o sentido de escutar significa a "disponibilidade permanente" me fala, qual professor das escolas do estado querem ficar com essa disposição, ''permanente" ao aluno, todo o dia, não só ver o problema para ele, mas querer se aproximar com o aluno e entende-lo talvez é a melhor forma.