Eu compro logo sei que existo: as bases metafísicas do consumo moderno Colin Campbell
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
"TEMPOS MODERNOS" O FILME
Um clássico do cinema e uma das maiores referências de crítica ao sistema capitalista do século passado. Charles Chaplin interpreta um empregado das grandes indústrias, é uma crítica a segunda revolução industrial, da produção em série do modelo "T" de Henry Ford.
Um bom livro que gosto muito é o "Felicidade Paradoxal" de Gilles Lipovetsky, filósofo analisou os três ciclo do consumo. O ciclo I é justamente a época que é retratada pelo Charles Chaplin.
É o início do poder das indústrias, vale aqui um passagem desse livro de Lipovetsky, a general motors na época, só a sua planta era 1km por 400m. Foi a época das demonstrações das fábricas, favorável as indústrias.
Em 1960 chega o primeiro hipermercado, Carrefour faz uma verdadeira "Revolução comercial" é o surgimento da sociedade da abundância, as pessoas começam a ter tanta variedade de produtos que não conseguem saber nem mais o que querem comprar.
Por isso, leitores, o filme é importante, para termos criticidade no mundo contemporâneo, hoje muito mais veloz do que nesse tempo, a vida hoje é mais do que imediatista, perdemos completamente nossa capacidade de pensar, assim, não conseguimos refletir sobre nossas escolhas.
Vale lembrar também que o filme retrata importantes assuntos como direitos humanos, no caso, trabalhadores trabalhando muito ganhando pouco, sem segurança no trabalho. A questão da ética também, em que no caso os empresários só pensam no lucro, não muito diferente do que hoje.
Na verdade é diferente sim, hoje a exploração está em todos as formas de mídia, quando não exercem bem suas utilidades, causando só empobrecimento cultural para nós.
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