segunda-feira, 22 de abril de 2013

A MENINA QUE DESCOBRIU ESTAR COM OSTEOSARCOMA / A GAZETA ONLINE

A estudante Luiza Guisso Fiorese, 15 anos, de Venda Nova do Imigrante, na Região Serrana do Estado, é mais uma vez exemplo de superação. Por meio das redes sociais, ela mobiliza usuários para que doem sangue.

A menina, que descobriu em janeiro estar com osteosarcoma, um tumor maligno no fêmur, vai operar a perna esquerda na próxima terça-feira (30), no Hospital Infantil de Vitória, para retirar as partes que foram comprometidas pelo tumor, segundo relata a aposentada Maria Lúcia Guisso, 50 anos, mãe de Luiza.
"Ela está bem, se preparando para a cirurgia nesta semana. Ela precisará retirar 20% do fêmur, o joelho, e 10 cm abaixo do joelho", explica.
Para a cirurgia, Luiza precisará de sangue. Apesar de já ter o número ideal de doares exigido pelo Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), ela utiliza a força que conquistou no Facebook para que as pessoas compareçam no Hospital Evangélico, em Cachoeiro de Itapemirim, e no próprio Hemoes, em Vitória.

"Ela está usando a doença dela para ajudar muita gente que precisa. O objetivo é repor os bancos de sangue do Hospital e também do Hemoes. Futuramente ela pode precisar de novo, assim como outras pessoas. Não pode correr o risco de faltar sangue para os que necessitam. ", afirma a mãe.
E a força da adolescente nas redes sociais é intensa. Desde que começou a utilizar a internet para compartilhar os principais momentos de seu tratamento, e mostrar que está encarando bem cada fase, Luiza alcançou 3.480 amigos, além de 1.218 pessoas que a seguem por meio do feed de atualizações. Em seu perfil, ela posta fotos no hospital, com amigos e das sessões de quimioterapia com mensagens de superação. Luiza Guisso Fiorese, 15 anos, estudante usa as redes sociais para falar de seu tratamento contra o câncer.
"A doença teve uma regressão, o suficiente para que a cirurgia fosse feita. Ela está encarando bem a situação. Já conseguimos com um médico, a prótese que será utilizada após a cirurgia. Fica todo mundo apreensivo nessas horas. Mas estamos confiantes e com muita fé em Deus que a Vitória será alcançada", pondera Maria Lucia.
A descoberta
Luiza Guisso descobriu a doença em janeiro. Ela, que jogava handball pelo time do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), se queixou de dores no joelho esquerdo. Preocupada, os pais a levaram ao médico, onde foi feita uma ressonância, e o câncer foi constatado.
Desde que descobriu a doença, Luiza vem passando por sessões de quimioterapia no Hospital Evangélico, em Cachoeiro. Mesmo deixando a vaidade de lado - ela raspou o cabelo para encarar o tratamento - ela demonstra otimismo nas redes sociais e conta com a força dos amigos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

FERTILIZAÇÃO IN VITRO. E VOCÊ LEITOR, CONCORDA? / FOLHA DE S. PAULO

Maria Vitória, 6, nasceu com talassemia major, uma doença hereditária que prejudica a produção de glóbulos vermelhos. A cada três semanas, tinha que receber "sanguinho", termo usado por seus pais para se referir às transfusões frequentes.

Há um ano e dois meses, ela ganhou a irmã que tanto pediu aos pais e que poderia ajudá-la a se ver livre da doença por meio de uma doação de células-tronco.

Maria Clara, a irmã mais nova, foi gerada a partir de um embrião selecionado em um tratamento de fertilização in vitro feito pelos pais.

A seleção buscou embriões sem a talassemia major e compatíveis para um transplante de células-tronco. O procedimento trazia uma chance de até 90% de cura para Maria Vitória.

Por isso, quando a mais nova nasceu, as células-tronco de seu cordão umbilical foram colhidas e congeladas.











Mas, como o número de células-tronco do cordão não era suficiente para o transplante, considerando o peso da mais velha, foi preciso esperar até que a caçula crescesse um pouco mais para que também fossem retiradas as células-tronco de sua medula óssea por uma punção no osso ilíaco, na bacia.

Há 22 dias, o transplante finalmente foi feito. E, nesta semana, apresentou resultados: a medula óssea de Maria Vitória teve "pega", ou seja, passou a produzir suas células de maneira saudável.

Antes de receber o transplante, ela foi submetida a uma forte quimioterapia para "destruir" sua medula óssea doente. As células doadas pela irmã repovoaram sua medula para que ela funcionasse de maneira normal.

A químio causou reações indesejadas, como náuseas e queda de cabelo, mas seu efeito mais grave (e discutido com os pais) é a infertilidade.

Segundo o médico responsável pelo transplante de Maria Vitória, Vanderson Rocha, do Sírio-Libanês, a chance de a menina ter filhos no futuro é pequena porque 95% dos pacientes submetidos a esse procedimento ficam inférteis.

Esse foi o primeiro caso na América Latina de seleção de embriões livres de doenças genéticas e compatíveis para um transplante.

O geneticista Ciro Martinhago foi o responsável pela seleção dos embriões. Segundo ele, o caso abre brecha para que outras doenças também possam ser tratadas dessa maneira, como a leucemia. Depois do nascimento de Maria Clara, Martinhago já usou o método em outros 20 casos, a maioria para talassemia major e anemia falciforme.

Para o médico, o importante é ter a certeza de que a família quer mais um filho, independentemente da ajuda que ele possa oferecer a um irmão doente.

"Não pode haver o desejo de ter o filho para curar o irmão. A criança não pode se sentir usada dessa maneira. Os pais que atendo me dizem que, se não for possível fazer a seleção, vão querer ter o filho de qualquer jeito."



CURA POSSÍVEL

O médico Vanderson Rocha afirma que Maria Vitória será acompanhada de perto por um bom tempo e só será possível falar em cura definitiva daqui a um ano.

Editoria de Arte/Folhapress

Os pais das meninas, porém, já comemoram.

"Sempre pensei que, se houvesse uma chance de cura para a Maria Vitória, eu não ficaria de braços cruzados. Não consigo descrever a sensação de meta cumprida", diz a biomédica Jênyce Reginato da Cunha, 36, mãe das meninas.

A rotina de transfusões começou quando a filha tinha cinco meses. A mãe conta que a menina sempre considerou o procedimento "normal", mas, há um ano, começou a reclamar e a não querer mais se submeter às picadas.

Antes do transplante, ela já vinha apresentando excesso de ferro no fígado, uma consequência das transfusões que pode causar cirrose e insuficiência cardíaca.

Hoje, Maria Vitória terá alta do Hospital Sírio-Libanês, onde fez o transplante e morou durante um mês.

Cansada da rotina do hospital e com saudade da casa da família, em Cerquilho (SP), deixará para trás um quarto todo decorado com adesivos e pôsteres da novela "Carrossel" --especialmente da personagem Maria Joaquina, interpretada pela atriz Larissa Manoela, que ela sonha em conhecer.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MAIORIDADE PENAL BRASILEIRA. E QUANDO AS VÍTIMAS SOMOS NÓS?


Boa tarde Leitores,

Temos que admitir que além da estratégia da rede Globo com o programa da Fátima Bernardes, tendo em vista o mercado brasileiro das emissores, foi indiscutivelmente muito feliz pelo conjunto da obra, a apresentadora se encaixou muito bem na sua atividade, ou melhor na oportunidade que ela mesmo enxergou.

Hoje o tema abordado foi a questão da maioridade penal do país. Uma questão muito ampla diga-se de passagem, pois engloba várias questões com um cunho para os problemas sociais do nosso Brasil.

È fato, pois como foi discutido e entendendo os ambos os lados das diferentes realidades, a primeira coisa tem que se deixar claro, ninguém está certo ou errado, vivemos aprendendo com as experiências da vida, que felizmente ou infelizmente uma hora chega a cada um de nós e assim nos interessando quando nós somos a vítima.

De fato, a maioridade penal não é a única medida eficaz para o combate a essas tragédias como foi o assasinato do jovem em São Paulo. Mas penso que relacionando com o exemplo da questão do bolsa família, que muitos são contra, eu também sou contra, porém acredito que se não tivesse feito nenhuma medida para diminuir a pobreza, não estaríamos fazendo nada.

Assim, percebo que é inevitável ações de políticas públicas do governo para a nossa educação,  compreende-se ai melhores escolas,  como o Roberto Carlos mesmo disse, uma pessoa que passou pela Febem, viveu seus piores dias lá, pois ele não era visto como um cidadão “Roberto Carlos”, mas sim um número. Vejo que a pior coisa para uma pessoa que está em formação social como são os nossos jovens, as crianças e vale lembrar, pois estão também com muitos problemas socias, ou seja, sofrimento para viver na sociedade, temos que mudar o rumo da educação do nosso país.

Assim, dou total créditos as iniciativas de políticas públicas como foi o programa de Fátimas Bernardes feito pela emissora rede Globo de televisão. Acho que temos sim que conversar mas percebendo o nosso futuro com ações, como diz nosso sociólogo Zigymunt Bauman, “O nome do jogo é mobilidade, você só deve mudar quando as necessidade impelem, ou os sonhos o solicitam.“ Termino assim esse artigo, com esse grande filósofo e deixando uma reflexão para os nossos queridos leitores.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

REALIDADE DO FUTEBOL CAPIXABA, FASE OU ETERNIDADE?

Boa tarde leitores,

 Queria demonstrar minha satisfação com o futebol capixaba, sendo que vivemos no "país do futebol" e desde que nasci, nunca conseguir ser torcedor de algum time do Espírito Santo. Ai hoje vejo que não pode ser tão difícil fazer uma criança, com seus pais,sua família gostarem de ver o jogo do time que é da sua região, enquanto outros que não são daqui constroem lojas, "butique," ganham audiências com os capixabas, dos mais variados times e o nosso, sempre com olhar de desprezo para eles.

 Dessa forma, compreendo que o futebol capixaba não é um problema específico dos jogadores do Aracruz que são ruins pois empataram com o Joinville aqui no estado e se passarem dele vão pegar o Santos, que ja foi de Pelé e hoje é de Neymar e companhia. Acredito que muitos gostarariam de ver o Santos jogarem em Aracruz, ou se o desportiva não tivesse tomado uma virada de 1 a 4 contra o Figueirense, poderiamos correr o risco de ver Neymar jogando, mais turista no estado, mais festa e felicidade para o povo e o que é melhor, mais gosto do que é feito aqui, produção seja ela de qual tipo, infelizmente o que é nacional, vem acabando mesmo e minha indignidade está aqui, com nosso futebol capixaba. 

 Em suma, acho que o governo poderia olhar com mais carinho para o nosso esporte, investir mais nesses jogadores, criar mais campanha de publicidade, vendas, por exemplo, o governador poderia dar dinheiro para os jogadores da Desportiva caso eles conseguissem ganhar do Figueirense, acho que falta mais incentivo do nosso estado no esporte, no futebol, porque gostarmos de ser medíocre? acredito que temos potencial sim, pois se não o Aracruz não teria empatado com o Joinville, mas se nós acharmos que as coisas fluem do nado, isto é, se o estado, junto com a prefeitura, acham que o esporte tem que andar com as próprias pernas, se fosse assim tudo bem, não deveríamos nem estar discutindo esse problema aqui e agora, mas a realidade é que o capixaba têm muita baixo estima com o futebol daqui e infelizmente nesse setor, não vejo nehum político querendo mudar essa fase do futebol capixaba por exemplo, que está mais para eternidade.

terça-feira, 9 de abril de 2013

GERALDO ALCKMIN IGNORA DESEJO DE 73% DOS PAIS DE SP / INSITUTO ALANA

Governador vetou o PL 193/2008, que propõe a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis dirigida às crianças entre às 6h e 21h nas rádios e TVs e a qualquer horário nas escolas.Decepção. Mesmo com pareceres jurídicos comprovando a constitucionalidade da lei, com o apoio de organizações como a OMS (organização mundial de saúde). Através do seu escritório regional, e com uma grande mobilização social, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, preferiu vetar o PL 193/2008, de autoria do deputado Rui Falcão (PT/SP) – decisão publicada em 30 de janeiro. Com isso, desconsiderou os resultados de uma pesquisa feita pelo data folha em que mostrou que 73% dos pais são favoráveis algum tipo de restrição na publicidade dirigida a criança A pesquisa foi realizada em 2010, com pais de crianças com idades entre 3 e 11 anos completos, de todas as classes econômicas. Os pais afirmaram que as crianças costumam pedir muitas coisas, influenciadas pela publicidade, e que os principais pedidos são de guloseimas, como balas, chocolates, bolachas e sorvetes. Quase 70% dos pais admitiram ser influenciados pelos pedidos dos filhos. Com o veto ao PL, Alckmin perdeu uma grande oportunidade de mostrar que seu governo prioriza o melhor interesse das crianças em detrimento de qualquer outro interesse, como determina inclusive a Constituição Estadual de São Paulo em seu artigo 277. Não aproveitou a chance de olhar de frente para o problema da obesidade infantil em São Paulo e de reafirmar o papel do Estado na proteção dos direitos e do bem-estar das crianças. Outro projeto, o PL 1096/2011, também aguarda sanção de Alckmin e versa sobre a proibição da venda de lanches atrelada à distribuição de brindes. Recentemente, a cidade do Rio de Janeiro aprovou uma lei semelhante – Florianópolis e Belo Horizonte também contam com legislação no mesmo sentido.

JOVEM INGERE POR ANO 26KG DE AÇUCAR / WWW.UOL.COM.BR

As crianças e os adolescentes brasileiros estão trocando o consumo de água e leite por bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados ou em pó - o que têm aumentado consideravelmente os casos de obesidade infantil, além dos riscos para o desenvolvimento de doenças antes observadas em adultos, como diabete tipo 2 e hipertensão. A constatação - que reforça a necessidade de mudanças de hábitos alimentares - está no primeiro estudo epidemiológico brasileiro que avaliou o consumo de bebidas entre crianças e adolescentes de 3 a 17 anos em cinco capitais: São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife. A pesquisa, desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da USP, da Faculdade de Medicina do ABC e do Instituto da Criança do HC, foi publicada no BMC Public Health. O Ministério da Saúde considera a obesidade infantil uma epidemia. Os dados mais recentes (referentes a 2009) indicam que uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos está acima do peso ou obesa. Os resultados da pesquisa são alarmantes. Mostram que, além de o leite e a água praticamente desaparecerem da dieta dos jovens, na média geral, as crianças e os adolescentes consomem cerca de 21 quilos de açúcar por ano só considerando as bebidas. A pesquisa indica, por exemplo, que um adolescente de 11 a 17 anos ingere cerca de 26 quilos de açúcar por ano com as bebidas - quase 45% a mais do que ele poderia consumir no período (18 quilos), considerando o açúcar presente em todo tipo de alimento, não apenas nas bebidas. "Estamos vivendo um fenômeno universal de aumento dos casos de sobrepeso e obesidade infantil. No Brasil, isso vem se acentuando nos últimos 20 anos, especialmente em decorrência da maior oferta de alimentos e das melhores condições econômicas das famílias", diz Cláudio Leone, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e um dos autores do estudo. Segundo o professor, muitas famílias substituem o refrigerante por sucos industrializados por considerarem mais saudável, sem ter ideia de que esse tipo de produto muitas vezes tem tanto açúcar ou mais do que uma latinha de refrigerante. "As mães acham que o fato de ter uma fruta estampada na embalagem significa que é saudável", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.