segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Propaganda reduzida da Marlboro causa reação na ANVISA / WWW.UOL.COM.BR

A empresa Philip Morris, fabricante do Marlboro, tem maquiado a mensagem do Ministério da Saúde a respeito dos malefícios do cigarro que deve estar obrigatoriamente na traseira da embalagem.

Por meio de um cartão que vem acoplado aos maços do Marlboro vermelho, o consumidor pode, facilmente, esconder as fortes imagens e frases sobre os perigos acarretados pelo fumo.

Um dos lados do cartão traz a mensagem regular. Ao virá-lo, no entanto, o consumidor vê uma propaganda que contém uma versão reduzida da advertência padrão --que, por lei, deve cobrir toda a traseira do maço.

Procurada pela Folha, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou não ter conhecimento deste caso, mas afirmou que a prática é proibida.

A agência diz que analisará a irregularidade e, se for o caso, aplicará as sanções previstas em lei, que vão de multa a apreensão do produto.




Procurada pela reportagem, a Philip Morris preferiu não se pronunciar.

Segundo a Anvisa, essa prática já foi utilizada anteriormente, e a empresa --cujo nome não foi divulgado pela agência-- foi autuada.

Segundo o médico e colunista da Folha Drauzio Varella, as advertências nos cigarros são importantes e qualquer tentativa de escondê-las é um crime.

"Estudos mostram que os avisos são eficazes", diz Varella. "Mesmo que não impeçam as pessoas de fumarem, pelo menos as informam."








Àlcool e amigos levam jovens à beira da idiotia / FOLHA DE SÃO PAULO

JAIRO BOUER - jbouer@uol.com.br


Na última semana, uma notícia publicada na Folha chamou a atenção para um caso de estupro de uma garota de 14 anos.
Ela foi violentada por um grupo de quatro adolescentes e um rapaz de 20 anos, em Cascavel (PR). Além do crime, os jovens produziram imagens que foram parar no YouTube por cinco dias.
Muitos pontos para pensar! Primeiro: mais um crime bárbaro praticado por jovens. Na última semana, mostramos que os jovens no Brasil, hoje, são, muitas vezes, autores e vítimas de diversas formas de violência, inclusive a sexual.
Depois, no depoimento à polícia, os jovens disseram que estavam bebendo quando a garota passou por eles.
O álcool, como se sabe, altera nosso controle sobre impulsos e sobre a avaliação do que fazemos. Não é à toa que o abuso de álcool está associado à boa parte de acidentes, de brigas e de outras violências.
Um outro fator: na presença do grupo, infelizmente, acontecem com os garotos alterações de comportamento que beiram a idiotia.
Valores e atitudes vão pelo ralo! Por que será que tanto garoto que é bem educado, gente boa e que controla seus atos e impulsos, na presença de outros "brothers", fica bobo, imaturo, agressivo, capaz de bater, estuprar e até matar?
Será que é só para reafirmar a masculinidade? Será que é para mostrar que ele pode? Será que é para se exibir? Ou, talvez, tudo isso?
E, como se não bastasse "cantar de galo" para os companheiros, não é que agora eles sentem necessidade de mostrar seus atos para todo o mundo, gravando vídeo e postando na internet? O que será que esperavam? Aplausos? Honras?
Nada justifica a violência! E nada justifica uma agressão sexual, que pode marcar a vida de uma pessoa para sempre.
Os envolvidos devem ser punidos pelos crimes, e a gente tem de refletir sobre qual é a educação que pode fazer com que muitos garotos deixem de olhar para os outros como simples objetos da reafirmação de suas inseguranças e de sua precária masculinidade. Triste!

Gustavo Cerbasi diz que consumidores não sabem comprar / FOLHA DE SÃO PAULO

GUSTAVO CERBASI

Não sabemos comprar


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Adote a estratégia de não fechar o negócio até chegar na proposta final do gerente da loja; chame o gerente!
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Definitivamente, não existem compras parceladas sem juros ou juros baixos em compras parceladas. O que existe são consumidores desavisados, ávidos por consumo, dispostos a acreditar no mais modesto discurso de venda proposto até mesmo por vendedores pouco treinados.
Comprar mal faz parte de nossa cultura, é fácil constatar. Quem faz compras frequentemente em supermercados, ao menos a cada semana, conhece melhor os preços e sabe que palavras como "oferta", "promoção" e "aproveite" não significam necessariamente que o preço esteja melhor do que em outras lojas.
Mas poucos vão ao supermercado semanalmente. Herdamos o mau hábito das compras mensais da época de inflação elevada, quando fazê-las era questão de preservação do patrimônio.
Hoje, quantas famílias não terminam o mês com dívida de R$ 100 no cheque especial e R$ 300 estocados em produtos na despensa? Não faz sentido estocar nada em tempos de inflação controlada.
Negociar preços, por sua vez, é um ato constrangedor para muitos. Num Brasil em que o desperdício e a esnobação são referência de consumo, o hábito de pechinchar acaba sendo entendido como atitude avarenta, mesquinha e desconfortável.
Uma negociação de compra e venda parece-se mais com uma relação social entre compradores e vendedores do que com um desafio entre partes com interesses opostos.
Outro problema ocorre no mau hábito -tipicamente brasileiro- das compras parceladas.
Tal vício deveria ser permitido somente àqueles que provassem possuir um controle rigoroso dos gastos mensais. Há quem argumente que é melhor aceitar o parcelamento naquelas situações em que não há juros embutidos. Pura ilusão. Sempre há juros embutidos em compras parceladas.
Cabe a cada um de nós esforçar-se para, após franca negociação, obter o melhor preço à vista. Obviamente, há lojas que são irredutíveis em sua política comercial, não abrindo mão dos juros -isto é, insistindo em que o preço é o mesmo tanto na opção à vista quanto na parcelada.
A solução, nesses casos, é pechinchar na loja concorrente. Há alguns meses, circulei por um shopping de São Paulo em busca de uma geladeira nova para minha casa.
O modelo que escolhi, um lançamento, tinha exatamente os mesmos preços e condições expostos nas vitrines de seis lojas diferentes: R$ 2.200 à vista ou dez parcelas de R$ 220. Após sentar para negociar, fechei por R$ 1.750 à vista em uma dessas lojas.
Surpreendente? Apenas adotei a simples estratégia de não fechar o negócio até chegar na proposta final do gerente da loja. Chame o gerente!
Há aqueles que se iludem com o truque dos juros baixos. Recentemente, vi no jornal a propaganda de uma concessionária que anunciava, para um carro que pensava comprar, juro de 0,99% ao mês -uma taxa baixa e sedutora.
Como não queria estender muito o financiamento -para não dar mais meio carro em juros embutidos nas várias parcelas-, pedi uma proposta de financiamento de parte do valor do carro em seis prestações.
No momento em que surgiu uma tal "taxa de abertura de crédito" (omitida até então, como se fosse apenas um detalhe), o custo total da operação -o chamado custo efetivo total, de divulgação obrigatória, mas sempre discreta- mostrou juros embutidos de cerca de 2,2% ao mês. Mais do que o dobro da taxa anunciada! Não existe mágica.
Por isso, esteja atento. A pressa, o aumento da renda e uma certa indulgência levam-nos a ignorar a importância da pesquisa de preços e da boa negociação.
Não se deixe iludir. Toda vez em que houver um vendedor à sua frente, se lembre de negociar, de valorizar seu dinheiro.
Não se iluda com as falsas promoções, ofertas e generosidades do comércio. Boas compras! GUSTAVO CERBASI é autor de "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" (Editora Gente) e "Investimentos Inteligentes" (Thomas Nelson).

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

50% da população dos EUA será obesa até 2030 diz estudo / FOLHA DE SÃO PAULO



Pesquisa defende fim da publicidade de junk food para crianças
DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Artigo publicado hoje no periódico "Lancet" calcula que, até 2030, os EUA terão mais 65 milhões de obesos, além dos atuais 99 milhões.
Se as projeções do estudo se confirmarem, 50% da população americana será composta por obesos em 19 anos.
No Reino Unido, esse número passará de 15 milhões para 26 milhões, diz o trabalho, liderado por pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York, e da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Isso significaria mais 7,8 milhões de pessoas com diabetes nos EUA e mais 6,8 milhões de casos de doenças cardíacas e derrames.
O trabalho destaca também o crescimento da obesidade no Brasil, em especial entre as mulheres das classes mais baixas.
De acordo com os pesquisadores, esse números vão se tornar realidade caso não haja uma forte intervenção para barrar o crescimento da obesidade mundo afora.
O estudo coloca como motivo para o ganho de peso da população a crescente oferta de alimentos ricos em calorias e a falta de eficácia de medidas individualizadas, como dietas, na redução de peso em grande escala.
Os pesquisadores afirmam que esse quadro só será revertido por meio de intervenções diretas dos governos, como estímulos para a produção agrícola de alimentos saudáveis e o banimento da publicidade de junk food direcionada a crianças.

CALCULADORA DE DIETA
Uma outra pesquisa publicada na edição especial do "Lancet" sobre obesidade propõe um novo modelo para prever a perda de peso.
Segundo os autores, os cálculos atuais de emagrecimento superestimam os efeitos das dietas ao não levar em conta a mudança de gasto de energia durante o processo.
O novo modelo também considera as diferenças entre quem começa uma dieta mais ou menos acima do peso, além de variáveis como atividade física, idade e sexo.
A calculadora de dietas está no site: http://bwsimulator.niddk.nih.gov

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Xuxa lidera o números de exibições na tv paga / WWW.UOL.COM.BR















Mesmo com o crescimento do cinema nacional brasileiro, Xuxa continua sendo a preferida na TV paga.

Segundo relatório da Ancine (Agência Nacional de Cinema), dos dez filmes nacionais mais exibidos na TV por assinatura em 2010, quatro são de Xuxa.

O recordista de exibições é "Xuxa e os Duendes 2", que foi ao ar 51 vezes, todas nos nos canais HBO.

"Divã", de Lilia Cabral, vem em segundo, com 46 exibições.

"Se Eu Fosse Você 2" é o terceiro colocado no ranking, com 45 exibições.

"A Mulher Invisível" está em quarto, com 37 exibições, empatado com "Os Normais 2".

Em seguida vem "Bezerra de Menezes: O Diário de Um Espiríto", com 31 exibições

"Xuxinha e Guto Contra Os Monstros do Espaço", exibido 28 vezes.

"Xuxa e o Tesouro Da Cidade Perdida", exibido 27 vezes.

"Xuxa em Sonho de Menina", que foi ar ar 25 vezes.

" A Guerra dos Rocha", que foi ar ar 23 vezes

E "Última Parada 174", que teve 22 exibições.

O relatório também mostra que o Canal Brasil foi o canal que mais exibiu filmes nacionais em 2010, com 1400 exibições, seguido por Telecine Premium, com 223 exibições, Cinemax, com 213 e Telecine Pipoca, com 204 exibições.









Com isso nós podemos perceber como ainda é desigual o cinema nacional com os estrangeiros, a potência das emissoras brasileiras privadas, o monopólio de quem está nas esferas do poder, uma realidade que ainda não cessa.È com essas informações que considero importante alertar os filhos a fazerem outra coisa que não seja só ver televisão, num mundo cada vez mais perigoso com os assaltos, as pessoas vivendo mais em cidades dentro de prédios,condomínio fechados e triste as vezes o que acontece, não param por um minuto de ver a vida, do jeito que ela deve ser. Abraço a todos os leitorees!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pacotes surpresas de brinquedos vira febre na europa / FOLHA DE SÃO PAULO

Fabricantes de brinquedos transformam as moedas em bolsos de crianças em uma poderosa fonte de receita no mercado europeu. A aposta para enfrentar a timidez das vendas na região é focar os produtos de baixo valor, entre £ 1 e £ 2.
O segmento é chamado de "pocket money market" (mercado do dinheiro de bolso), de acordo com reportagem do "Guardian", e se utiliza de uma velha estratégia para conquistar a atenção das crianças: a curiosidade.
Com embalagens "cegas", não é possível saber qual modelo será adquirido. A tática ganhou destaque depois que os bonecos individuais da Lego, lançados no ano passado, registraram bom desempenho de vendas. O mercado do dinheiro de bolso, segundo a consultoria NPD, registrou crescimento de 12% nos três primeiros meses no Reino Unido, enquanto o segmento de brinquedos tradicionais ficou estagnado. Os produtos de até US$ 2 já representam 20% do setor.
Os números chamam a atenção de concorrentes. A fabricante Hasbro já lançou uma linha e a Playmobil começa a vender pacotes por £ 1,99 a partir de amanhã.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

A importância de se renovar a alimentação para a criançada / FOLHA DE SÃO PAULO

Ultrapassar velhas preferências, variando sabores, significa melhorar a qualidade da alimentação e mandar novos estímulos para o cérebro

A CRIANÇA DEVE PROVAR VÁRIAS VEZES O MESMO ALIMENTO PREPARADO DE JEITOS DIFERENTES

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Qualquer um que provar um pedaço de jiló sentirá o amargo em alguns milissegundos. Muitos rejeitarão esse sabor, o que é uma pena.
A ciência pesquisa o tema, mas não se sabe ao certo o que faz alguém gostar ou desgostar de certos alimentos.
"Há uma nuvem de fatores que envolvem a degustação", diz o neurofisiologista brasileiro Ivan Eid de Araújo. Existem os fatores biológicos -como os receptores gustativos da língua, o olfato e até a temperatura do alimento-, mas também os genéticos, pouco conhecidos, e os socioculturais, muito variáveis.
"A quantidade de influências extraorais é enorme. Crianças que comem com a família várias vezes por semana, por exemplo, se alimentam melhor", diz o especialista, que é pesquisador na Universidade Yale (EUA).
Para complicar, o jeito que cada um processa um gosto é influenciado por sensações psicológicas e físicas de prazer. "Alguns alimentos ativam regiões ligadas à sensação de bem-estar. Quanto mais energética for a comida, mais sentimos prazer. É uma questão biológica, para garantir nossa sobrevivência", afirma o neuropsicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, do Hospital das Clínicas de SP.
Sobre o prazer psicológico, a lógica é simples: preferimos alimentos ligados a memórias positivas. E é aí que o sabor doce sai ganhando: além de ser energético, quase sempre traz boas lembranças.
Se não há certeza sobre o porquê das preferências, uma coisa é certa: quanto mais sabores tem uma dieta, melhor.
"Gostos diferentes significam nutrientes diferentes. Frutas cítricas têm esse sabor por causa do ácido ascórbico", explica a nutricionista Cláudia Lobo, autora de "Comida de Criança" (MG Editores, 248 págs., R$ 69,90).
Proteínas e minerais também têm gostos próprios.

EXERCITE A LÍNGUA
A variedade é boa não só para o corpo. Cada gosto ativa grupos de receptores específicos na língua e em regiões cerebrais distintas.
Degustar o amargo, o doce e o azedo é uma boa maneira de exercitar o cérebro, segundo a pesquisadora espanhola Ana San Gabriel, que estuda a fisiologia do sabor."É parecido com falar diferente línguas ou ver diferentes cores."
San Gabriel é coordenadora do Centro de Informação do Umami, organização internacional que divulga o quinto gosto reconhecido pela ciência (além de doce, salgado, azedo e amargo).
O gosto umami (que quer dizer "saboroso" em japonês) foi reconhecido como tal no começo dos anos 2000. A descoberta, porém, foi feita há mais de cem anos por um japonês que ficou intrigado com o sabor único de uma sopa de algas, diferente de tudo que ele conhecia. Ele começou a pesquisar e descobriu a molécula responsável por aquele gosto.
Hoje, o umami é definido como o gosto de aminoácidos tipo glutamato, presente em proteínas. Está entre o salgado e o doce, mas permanece por mais tempo na boca.
O queijo parmesão curado tem alta concentração de umami, presente também em cogumelos, carnes e legumes.
Para Ricardo Maranhão, professor de história da gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, apesar de o umami ser pouco reconhecido, é popular. "A comida brasileira tem muito desse gosto. Feijão com carnes embutidas, por exemplo."
Além do umami "in natura", há produtos industrializados que ganham esse sabor a partir da adição de glutamato monossódico. A substância está presente no trio ketchup, salsicha e macarrão instantâneo, unanimidade entre as crianças, coitadas.

EDUCAÇÃO DE GOSTO
Contra essa armadilha do "saboroso" é preciso treinar o paladar infantil. Não é verdade que as crianças são mais frescas do que os adultos para comer, o que acontece é que elas são mal acostumadas com o mais fácil.
"Os primeiros alimentos são adocicados. Leite da mãe, mamadeiras preparadas com farinhas, papinhas de frutas aguadas e doces", diz a nutricionista Cláudia Lobo.
Perder o costume é difícil. Uma forma é fazer com que a criança prove de oito a 12 vezes um mesmo alimento preparado de formas diferentes: cozido, grelhado, assado. Só assim ela poderá dizer se gosta ou não do sabor. "Se fizermos isso, a minoria dos alimentos será rejeitada."
Se há resistência a algum sabor, mesmo depois de adulto vale usar o velho truque de enfeitar a comida (um bolinho de espinafre), abusar de temperos naturais e se aproveitar de industrializados que deixam a comida mais gostosa e não são tão vilões.
"Não vejo problemas no uso de temperos prontos, maionese ou ketchup, se for para melhorar a variedade da dieta", diz a nutricionista Carolina Godoy.
Pessoas mais velhas ou pacientes de quimioterapia podem perder o prazer pela comida. Isso acontece porque as papilas gustativas deixam de se renovar com a frequência ideal.
Para essas pessoas, conhecer o sabor umami pode ser útil. A nutricionista Ilana Elman, em sua tese de doutorado, constatou que crianças com dificuldades alimentares são sensíveis ao quinto gosto e aceitam melhor a comida com esse sabor, industrializada ou não.
Mas o uso exagerado de realçadores de gosto esconde o alimento e causa dependência, alerta a bioquímica e nutricionista Lucyanna Kalluf. "A pessoa pode só gostar de comer brócolis se for com tempero artificial."
Para Elman, os industrializados já fazem parte da dieta e esse é um caminho sem volta, viciamos no sabor e na facilidade. Para as crianças, ela recomenda o preparo mais caseiro de pratos considerados "trash food", como hambúrguer ou nuggets.

AMARGO
Sabor que remete a venenos e remédios, pouco apreciado. É diferente do picante, que também é sentido na língua, mas não é considerado um sabor por não ser reconhecido por nenhum receptor gustativo

ÁCIDO
Presente nas frutas cítricas, que têm ácido ascórbico (vitamina C). O gosto também está em vinagres e alimentos industrializados com substâncias acidulantes, como balas

UMAMI
Último gosto reconhecido cientificamente, é o sabor das proteínas. Está presente em alimentos que têm aminoácidos, como o feijão

DOCE
Relacionado à energia, está em carboidratos integrais (cereais e grãos), refinados (açúcar) e frutas. Alimentos mais doces têm maior afinidade com os receptores das papilas gustativas

SALGADO
O sabor vem dos sais minerais, incluindo o cloreto de sódio (sal de cozinha), que são importantes para o equilíbrio dos líquidos do corpo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Obama vendeu 350 mil, a maior tiragem nos EUA de quadrinhos / FOLHA DE SÃO PAULO


Personagem em gibis, Obama agora tem de enfrentar o vilão da recessão

A pedido da Folha, ilustrador Pedro Vergani desenha batalha entre presidente e a crise
DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO







Barack Obama, presidente dos EUA, é um zumbi. É também, eventualmente, um guerreiro bárbaro ao estilo de Conan. Aliou-se ao Homem-Aranha e não resistiu a um milkshake com Sarah Palin.
Desde a época da candidatura, Obama tem aparecido nos quadrinhos enfrentando de alienígenas a selvagens.
Talvez nenhum desses desafios seja tão difícil quanto o encomendado pela Folha ao ilustrador Pedro Vergani, 23: vencer a crise econômica.
Os vilões dessa história poderiam se chamar Teto da Dívida ou Duplo Mergulho. Nenhum tão vilipendioso quanto o temido... Recessssssão.
Não é de hoje que presidentes dos EUA são personagens de gibis. Richard Nixon (1913-1994), por exemplo, contracenou com o Quarteto Fantástico e o Incrível Hulk.
O próprio gênero dos super-heróis nasceu atrelado às relações internacionais. O uniforme do Capitão América não por acaso lembra a bandeira dos Estados Unidos. O soldado surgiu durante a Segunda Guerra (1939-1945).
"Há um risco de alienar parte dos leitores ao misturar política com gibis", diz à Folha o artista americano Erik Larsen. "Mas nenhum asunto deve ser descartado."
Larsen é autor de "Savage Dragon", HQ em cuja capa Obama aparece lado a lado com o monstrengo verde.
A proliferação de aparições do presidente dos EUA foi, em parte, reflexo de uma edição do Homem-Aranha publicada em janeiro de 2009.
Na história, o supervilão Camaleão se disfarça de Obama. O presidente é salvo pelo herói e aproveita para dizer que é fã dos gibis dele.
O Homem-Aranha vendia, na época, 70 mil cópias por edição. O gibi com Obama vendeu 350 mil, a maior tiragem da década nos EUA entre séries de quadrinhos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança / WWW.UOL.COM.BR

02 de agosto de 2011 (Bibliomed). Estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, mostra que 70% dos bebês ingerem uma quantidade maior de sal do que o recomendado. De acordo com especialistas, isso se deve aos alimentos salgados e processados oferecidos a eles, como extrato de levedura, molho de carne, feijão e macarrão em lata.

Altos níveis de sal podem prejudicar os rins da criança, que ainda estão em desenvolvimento, além de acostumá-las com alimentos salgados e estabelecer práticas alimentares que continuam na idade adulta e podem resultar em problemas de saúde no futuro.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados de 1.200 crianças e descobriram que a maioria dos bebês recebeu alimentos sólidos em torno dos três a quatro meses de vida. Alimentos sólidos contêm níveis mais elevados de sal, e quando as crianças chegavam aos oito meses de idade, consumiam o dobro de sal recomendado para essa faixa etária.

No Reino Unido, onde foi realizado o estudo, a maior parte do sal é adicionada aos alimentos durante a fabricação, e os britânicos usam pouco sal no cozimento e durante as refeições.

"Estes resultados mostram que o consumo de sal deve ser substancialmente reduzido em crianças desta faixa etária. Bebês necessitam de alimentos especialmente preparados para eles sem adição de sal, por isso é importante para adaptar a dieta da família”, diz Dr. Pauline Emmett, autora da pesquisa. “A pesquisa sugere que os pais devem se atentar para os alimentos adequados para as crianças, uma vez que é responsabilidade deles o que o filho vai comer”, completa.

sábado, 20 de agosto de 2011

"Sigam-me os bons" Chaves uma sensibilidade gigantesca

Entrevista com Chaves maior de todos os humoristas, suas imagens serão eternas / WWW.UOL.COM.BR









Há quem busque fórmulas mágicas para fazer rir, mas a história mostra que para divertir um público, basta reunir cerca de 10 atores em uma vila meio maluca e nunca esquecer de um bom pão com presunto. Prova disso é que nenhum seriado de humor fez tanto sucesso no Brasil quanto o mexicano Chaves, vivido pelo multifacetado Roberto Gómez Bolaños (82), o rosto por trás dos heróis latinos Chavito e Chapolin Colorado. "As pessoas criaram amor por este menino abandonado que nunca perdeu o otimismo", afirmou Bolaños em entrevista ao apresentador Ratinho, que foi ao ar na noite desta sexta-feira, 19, no SBT, ao lado de sua esposa Florinda Meza (63). Para o casal, que está junto há mais de 40 anos e avô de 12 netos, além do bom humor, o que faz de Chaves um personagem inesquecível é seu verdadeiro otimismo.

No ar originalmente durante 21 anos, a série deixou de ser gravada em 1992 com cerca de 700 episódios (contando esquetes), e no que dependesse da mente criativa de Bolaños, ela continuaria ainda por muitos anos. "Chaves era um garoto magro, e Roberto (Bolaños) começou a encorpar, como um homem de sessenta anos. No final só fazíamos as cenas na escolinha com ele sentado, mas ainda assim seu rosto era gordinho. O Chapolin era ágil e esperto, não importava se tivesse barriguinha ou alguns pneuzinhos, porque ele era um herói do terceiro mundo que tudo resolvia. Mas também chegou um momento que não podia subir mais na mesa. Tudo na vida tem um ciclo", revelou Florinda.

Sempre muito preocupado com a opinião de seu público, Bolaños declarou um carinho todo especial pelo Brasil, a quem atribui um gosto muito exigente. "Em regral geral, o público aplaude facilmente o que é grosseiro. E no Brasil aplaudem o inteligente. Então estamos falando de um público inteligente. E isso me deixa muito orgulhoso. Acredito que chaves apresenta algo muito importante, que é o amor", afirmou o ator, que chegou a receber uma proposta de Pelé para gravar seu Chaves para os telões - plano que nunca saiu do papel.

Mas os retornos negativos também apareceram. "A primeira vez que coloquei a Florinda fazendo o papel de Pópis ela fava como uma menina fanhosa. Três dias depois, um senhor mandou uma carta dizendo que havia parado de assistir ao programa porque tinha um filho que falava assim e estavam caçoando dele na escola. Me senti terrível. Retirei a personagem do ar durante um ano e a recoloquei falando normal, sem este problema", confessou ainda pesaroso.

E a amizade entre o elenco, continua? De acordo com o casal, o núcleo Chaves pouco se vê, exceto pelo ator Rubén Aguirre (77), com quem Bolaños e Florinda ainda encontram eventualmente. Mas se tem uma coisa que não muda desde os anos 70, no início da série, são as manias de Bolaños. "Não podemos mudar o lugar das coisas dele. Ele só senta na mesma cadeira da mesma mesa dos restaurantes que gosta. E se estiver ocupado, ele muda de restaurante. E como Chaves, ele sempre quer comer o cardápio inteiro", contou Florinda. "Menos caviar e champagne", rebateu Bolanõs.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Marcas Brookisfield, Bilabong, Cobra d'Água, Ecko, Gregory e Tyrol também investigada por trabalho escravo / WWW.UOL.COM.BR

Mais seis marcas de roupas serão investigadas pelo Ministério Público do Trabalho por uso de mão de obra em condições análogas à escravidão em confecções paulistas.

De acordo com a procuradora Fabíola Zani, responsável pelo caso, durante a fiscalização que encontrou três oficinas com bolivianos em condições degragantes fazendo roupas para a marca Zara também foram encontradas etiquetas das grifes Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d'Água e Tyrol.

A Gregory informou desconhecer o fato e que irá apurar como as etiquetas foram parar no local e que "tomará as devidas providências".

A reportagem não conseguiu contato com as demais marcas.



De acordo com a procuradora, as empresas serão chamadas para prestar esclarecimentos. Se for comprovado o uso da mão de obra de forma irregular --mesmo que por meio de terceirizadas, como ocorreu com a Zara--, as empresas poderão ser multadas, além de intimadas a assinar um termo de conduta para acabar com a prática.

A SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo) aplicou autos de infração trabalhistas à Zara que, somados, podem atingir R$ 1 milhão.

O CASO

Três confeccções que prestam serviço à rede foram flagradas por fiscais do Ministério do Trabalho com trabalhadores bolivianos expostos a condições degradantes.

Duas das confecções ficam em São Paulo; a terceira, em Americana (127 km de SP). A fiscalização chegou a encontrar uma adolescente de 14 anos entre os trabalhadores. Ela só podia sair da confecção --que também servia de moradia-- com autorização da chefia.

A Zara reconheceu o trabalho irregular, mas, de acordo com a SRTE, se recusou a fazer a anotação na carteira de trabalho de 16 trabalhadores encontrados em oficinas "quarteirizadas" da rede --ou seja, subcontratadas por uma empresa que presta serviços à Zara-- e de pagar diretamente a multa de R$ 140 mil referente à rescisão dos contratos.

A SRTE aceitou o pedido da empresa para que a AHA, que foi a terceirizada responsável pela contratação das oficinas clandestinas, quitasse essas multas.

O grupo espanhol Inditex, proprietário da marca Zara, disse nesta quinta-feira que vai revisar, em colaboração com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o sistema de produção de seus fornecedores no Brasil para garantir que não haja exploração dos funcionários.

"Esse caso representa uma grave infração ao Código de Conduta para Fabricantes e oficinas externas da Inditex, que esse fabricante havia assumido contratualmente", afirmou a multinacional têxtil, que lembrou que o código estipula a máxima proteção aos direitos dos trabalhadores.





quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Denúncia da Band sobre o trabalho escravo feito pela empresa Zara / WWW.YOUTUBE.COM






Empresa Zara utilizava de mão-de-obra escrava para sua produção / WWW.BLOGDOSAKAMOTO.UOL.COM.BR


Por três vezes, equipes de fiscalização do governo federal flagraram trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.

A apuração é de Bianca Pyl e Maurício Hashizume, aqui da Repórter Brasil – que acompanhou as mesmas ações retratadas na noite desta terça pelo programa A Liga, na TV Bandeirantes, e levou o nome da Zara aos TTs mundiais no microblog Twitter. Os dois jornalistas esmiuçaram o processo de produção e comercialização da empresa e trazem um relato completo do que pode estar por trás do mundo da moda:

Na mais recente operação que vasculhou subcontratadas de uma das principais “fornecedoras” da rede, 15 pessoas, incluindo uma adolescente de apenas 14 anos, foram libertadas de escravidão contemporânea de duas oficinas – uma localizada no Centro da capital paulista e outra na Zona Norte. Para sair da oficina que também era moradia, era preciso pedir autorização.






A investigação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP) – que culminou na inspeção realizada no final de junho – se iniciou a partir de uma outra fiscalização realizada em Americana (SP), no interior, ainda em maio. Na ocasião, 52 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes; parte do grupo costurava calças da Zara. As informações puderam ser liberadas agora para não prejudicar os trabalhadores e o processo de fiscalização.

“Por se tratar de uma grande marca, que está no mundo todo, a ação se torna exemplar e educativa para todo o setor”, coloca Giuliana Cassiano Orlandi, auditora fiscal que participou de todas as etapas da fiscalização. A ação, complementa Giuliana, serve também para mostrar a proximidade da escravidão com pessoas comuns, por meio dos hábitos de consumo. “Mesmo um produto de qualidade, comprado no shopping center, pode ter sido feito por trabalhadores vítimas de trabalho escravo.”

O quadro encontrado pelos agentes do poder público, e acompanhado pela Repórter Brasil, incluía contratações completamente ilegais, trabalho infantil, condições degradantes, jornadas exaustivas de até 16h diárias e cerceamento de liberdade (seja pela cobrança e desconto irregular de dívidas dos salários, o truck system, seja pela proibição de deixar o local de trabalho sem prévia autorização). Apesar do clima de medo entre as vítimas, um dos trabalhadores explorados confirmou que só conseguia sair da casa com a autorização do dono da oficina, só concedida em casos urgentes, como quando levou seu filho ao médico.

Quem vê as blusas de tecidos finos e as calças da estação nas vitrines das lojas da Zara não imagina que, algumas delas, foram feitas em ambientes apertados, sem ventilação, sujos, com crianças circulando entre as máquinas de costura e a fiação elétrica toda exposta. Principalmente porque as peças custam caro. Por fora, as oficinas parecem residências, mas todas têm em comum as poucas janelas sempre fechadas e com tecidos escuros para impedir a visão do que acontece do lado de dentro das oficinas improvisadas.

As vítimas libertadas pela fiscalização foram aliciadas na Bolívia e no Peru, país de origem de apenas uma das costureiras encontradas. Em busca de melhores condições de vida, deixam os seus países em busca do “sonho brasileiro”. Quando chegam aqui, geralmente têm que trabalhar inicialmente por meses, em longas jornadas, apenas para quitar os valores referentes ao custo de transporte para o Brasil. Durante a operação, auditores fiscais apreenderam dois cadernos com anotações de dívidas referentes à “passagem” e a “documentos”, além de “vales” que faziam com que o empregado aumentasse ainda mais a sua dívida. Os cadernos mostram alguns dos salários recebidos pelos empregados: de R$ 274 a R$ 460, bem menos que o salário mínimo vigente no país, que é de R$ 545.

As oficinas de costura inspecionadas não respeitavam nenhuma norma referente à Saúde e Segurança do Trabalho. Além da sujeira, os trabalhadores conviviam com o perigo iminente de incêndio, que poderia tomar grandes proporções devido a quantidade de tecidos espalhados pelo chão e à ausência de janelas, além da falta de extintores de incêndio. Após um dia extenuante de trabalho, os costureiros, e seus filhos, ainda eram obrigados a tomar banho frio. Os chuveiros permaneciam desligados por conta da sobrecarga nas instalações elétricas, feitas sem nenhum cuidado, que aumentavam os riscos de incêndio.

As cadeiras onde os trabalhadores passavam sentados por mais de 12 horas diárias eram completamente improvisadas. Alguns colocavam espumas para torná-las mais confortáveis. As máquinas de costura não possuíam aterramento e tinham a correia toda exposta (foto acima). O descuido com o equipamento fundamental de qualquer confecção ameaçava especialmente as crianças, que circulavam pelo ambiente e poderiam ser gravemente feridas (dedos ddas mãos decepados ou até escalpelamento).

Para Giuliana, a superexploração dos empregados, que têm seus direitos laborais e previdenciários negados, tem o aumento das margens de lucro como motivação. “Com isso, há uma redução do preço dos produtos, caracterizando o dumping social, uma vantagem econômica indevida no contexto da competição no mercado, uma concorrência desleal”.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lavrou 52 autos de infração contra a Zara devido as irregularidades nas duas oficinas. Um dos autos se refere à discriminação étnica de indígenas quéchua e aimará. De acordo com a análise feita pelos auditores, restou claro que o tratamento dispensado aos indígenas era bem pior que ao dirigido aos não-indígenas.

A primeira oficina vistoriada mantinha seis pessoas, incluindo uma adolescente de 14 anos, em condições de trabalho escravo. No momento da fiscalização, os empregados finalizavam blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara, na cor azul e laranja (fotos acima). Para cada peça feita, o dono da oficina recebia R$ 7. Os costureiros declararam que recebiam, em média, R$ 2 por peça costurada. No dia seguinte à ação, 27 de junho, a reportagem foi até uma loja da Zara na Zona Oeste de São Paulo (SP), e encontrou uma blusa semelhante, fabricada originalmente na Espanha, sendo vendida por R$ 139.

De outra oficina localizada em movimentada avenida do Centro, foram resgatadas nove pessoas que produziam uma blusa feminina e vestidos para a mesma coleção Primavera-Verão da Zara. A intermediária AHA pagava cerca de R$ 7 por cada peça para a dona da oficina, que repassava R$ 2 aos trabalhadores. Peça semelhante a que estava sendo confeccionada foi encontrada em loja da marca com o preço de venda de R$ 139. Uma jovem de 20 anos, vinda do Peru, disse à reportagem que chegou a costurar 50 vestidos em um único dia. Em condições normais, estimou com Maria Susicléia Assis, do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, seria preciso um tempo muito maior para que a mesma quantidade da difícil peça de vestuário fosse toda costurada.

Foi apurado que até a escolha dos tecidos era feita pelo Departamento de Produtos da Zara. O fabricante terceirizado encaminhava peças piloto por conta própria para a matriz da Zara (Inditex) na Espanha, após a aprovação de um piloto pela gerente da Zara Brasil. Somente após a anuência final da Europa, o pedido oficial era emitido para o recebimento das etiquetas. Na opinião de Luís Alexandre Faria, auditor fiscal que comandou as investigações, a empresa faz de tudo, porém, para não “aparecer” no processo.

Para a fiscalização trabalhista, não pairam dúvidas acerca do gerenciamento da produção por parte da Zara. Entre os atos típicos de poder diretivo, os agentes ressaltaram “ordens verbais, fiscalização, controle, e-mails solicitando correção e adequação das peças, controle de qualidade, reuniões de desenvolvimento, cobrança de prazos de entrega etc.”

Em resposta a questões sobre os ocorridos enviadas pela Repórter Brasil, a Inditex – que é dona da Zara e de outras marcas de roupa com milhares de lojas espalhadas mundo afora – classificou o caso envolvendo a AHA e as oficinas subcontratadas como “terceirização não autorizada” que “violou seriamente” o Código de Conduta para Fabricantes. De acordo com a Inditex, o Código de Conduta determina que qualquer subcontração deve ser autorizada por escrito pela Inditex. A assinatura do Código do Conduta é obrigatória para todos os fornecedores da companhia e foi assumido pelo fornecedor em questão (AHA).

A empresa disse ter agido para que o fornecedor responsável pela “terceirização ão autorizada” pudesse “solucionar” a situação imediatamente, assumindo as compensações econômicas dos trabalhadores e comprometendo-se a corrigir as condições de trabalho da oficina flagrada com escravidão.

Haverá, segundo a Inditex, um reforço na revisão do sistema de produção para garantir que não exista outro caso como este. “Estamos trabalhando junto com o MTE para a erradicação total destas práticas que violam não só nosso rígido Código de Conduta, como também a legislação trabalhista brasileira e internacional”. Em 2010, a Inditex produziu mais de 7 milhões de unidades de peças no Brasil, desenvolvidas, segundo a empresa, por cerca de 50 fornecedores que somam “mais de 7 mil trabalhadores”. O total de peças que estava sendo produzido irregularmente (algumas centenas de peças), adicionou a Inditex, representa “uma porcentagem inferior a 0,03%” da produção do grupo, que é um dos maiores do mundo no segmento, no país.

Como disse um amiga, tá começando a faltar lugar para comprar sem peso na consciência.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como explicar o suicídio nos países modernos? / FOLHA, 15 DE AGOSTO

Não há explicação fácil para o suicídio

O aumento do número de suicídios entre os jovens não é exclusividade do Brasil, acontece em diversos países. Mas qual seria a explicação?
Não há causa única, mas uma série de fatores combinados. Os transtornos psiquiátricos são uma das principais causas, e a depressão é a mais importante delas. Por isso, qualquer alteração significativa do comportamento merece avaliação.
Mas não é apenas a depressão que leva o jovem ao suicídio. No Japão, por exemplo, o alto grau de exigência no desempenho escolar, as cobranças excessivas por parte da família, o medo de fracassar e não atender às expectativas sociais e a alta competitividade também são fatores.
Nos países nórdicos, o suicídio está ligado, em muitas pesquisas, ao inverno prolongado, ao excesso de proteção social, à pouca cobrança para a construção de um projeto de vida e às estruturas familiares que dão menos apoio aos jovens.
No Brasil, há um risco maior nos jovens de populações indígenas, em pessoas que já tentaram suicídio ou de famílias em que alguém se matou, em jovens que fazem parte de minorias sexuais (adolescentes gays se matam mais do que heterossexuais), vítimas frequentes de bullying e de violência.
Em comum, a sensação de que as dificuldades e as barreiras são tão grandes que não vale a pena lutar.
Se essas oscilações de emoções e comportamentos são comuns em jovens, seria importante uma rede de suporte mais presente, com agilidade na identificação dos riscos e na oferta de ajuda. Isso pode acontecer em escolas, serviços de saúde e até redes sociais.
No Reino Unido, recentemente, o Facebook disponibilizou uma ferramenta que permite aos amigos avisarem as autoridades de saúde quando percebem que alguém corre risco de suicídio.
Posts "suspeitos" seriam comunicados à rede, que acionaria os parceiros (serviços do tipo CVV).
Que tal pensar em alguma coisa assim aqui? E um serviço permanente de saúde focado nessa questão?







Assunto muito delicado e que exige muita competência de quem é habilitado a entender o funcionamente do cérebro de um suicída, mas como demonstra a reportagem da Folha de São Paulo, os fatores são variados, o que exatamente faz uma pessoa se suicidar é muito difícil ter essa resposta, por isso que eu estudante de comunicação social e com habilitação em publicidade e propaganda procuro com meus conhecimentos adquiridos em sala de aula e utilizando autores da área de publicidade, dessa forma compreendendo com mais base esses fatos que o mundo contemporâneo têm vivenciado sem que se possa proteger os casos posteriores, em que uma pessoa é capaz além de tirar a vida do outro e se matar, ou por muito menos e apenas o fato de não aguentar mais viver no nosso mundo sua fraqueza é tanta que só acha um único jeito de ser "feliz" acabando consigo mesmo. Dessa forma pretendi durante minha formação acadêmica de ler muitos livros de sociólogos profissionais conhecedores da forma como as pessoas se relacionam, como que o ser humano vive em sociedade, suas dificuldades, suas superações em grandes problemas chegando assim a uma pergunta o que difere um suicída de uma pessoa que se auto ralizou profissionalmente? bem já lí livros como "Felicidade Paradoxal" de Gilles Lipovetsky, "Sociedade de consumo" de Baudrillard, "Cultura Consumo e Identidade" de Lívia Barbosa e Colin Campbell, Criança do Consumo a infância roubada de Susan Linn, assim sendo tive como além dos meus conhecimentos empíricos me aprofundar também de maneira mais científica, um pouco mais racional. Dessa forma vale notar que ultimamente estamos vivendo num mundo em que se pode tudo, como diz Gilles Lipovetsky, o hiperconsumidor, ele explica que nós estamos tão influenciado pelo consumo que o que fazem nós ficarmos louco por uma carro da moda, uma simples roupa, já configura uma vontade do ser humano, de maneira que nós podemos comparar a uma nessidade básica que o ser humano precisa para viver, isso nos ajuda atender por exemplo qual é o cenário do mundo hoje onde nossas relações pessoais estão marcadas não pelo contato pessoal mas um contato extremamente virtual, sem tocar nas pessoas, o homem eu diria se afastando cada vez mais um do outro, um livro que eu estou lendo que também me da base para entender melhor essas questões é "O mal estar da Pós-mdernidade" de Zygmunt Bauman cujo autor nos alerta também para o que está se tornando comun é a quebra da nossa personalidade para que assim possamos nos adaptar ao mundo que nós vivemos, pois estamos numa constante transformação de cultura, com a industrialização, a globalização nossas identidades estão se perdendo ai explica um pouco do dever que ao meu ver, teria que ter os pais hoje de continuar tratando seus filhos como antigamente, o que eu quero dizer é na maneira da educação, por exemplo quando muitas famílias por questão de educação obrigavam seus filhos a dar bênção ao seus pais, assim sucessivamente, muito importante em tempos de filhos ficarem o tempo todo em casa em seus condomínios fechados com internet, videogame, piscina e não conhecer um pouco da vida, dos problemas que todo ser humano que vive possui pois acredito eu que melhoramos não só quando acertamos e ganhamos mas as vezes muito mais quando superamos problemas que todos pensaríam como ele está mal ne e mesmo assim fomos capazes de driblar páginas da vida que uns diriam poderia esquecer mas acho que não, deveríamos refletir mais e compreender que aprendemos todos os dias, a vida não é como um videogame, onde podemos dar continue se nosso personagem morrer, somo seres humanos e possuímos sentimentos, desejos mas que tudo isso está se tornando material, como uma simples vontade de ter alguma coisa, e assim nossa capacidade afetiva está se perdendo com nós mesmos e com outros explicando assim um pouco da falta de coragem de viver a vida.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Família subversivas" meninos da classe média do ES com muita determinação e atitude




Meninos que estão como qualquer um dentro da classe média brasileira, fazendo faculdade mas com um diferencial enorme, em tempos de crises de identidade, dificuldade de empregos e principalmente ligados as músicas eles mais do que ninguém estão acreditando nos seus sonhos, que diga-se de passagem, ja fizeram muito mostrando que jovens juntos podem mudar seus rumos e contruírem suas histórias, pois basta ter coragem na vida, nada pra quem estar nessa caminhada da realização profissional vem fácil, mas com dedicação é possível dar um novo rumo. Conhecido como "Mc Bocaum" Diego Capeleti fera na arte do improviso vem fazendo um barulhão nas noites capixabas, junto também com Tiago e seus parceiros, garotos que estão procurando seu lugar, um espaço na habilidade que fazem melhor e quem ganha somos nós capixabas abraços a todos principalmente Bocaum pessoa que tive a oportunidade de conhecer e acredito no seu potencial.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

"A sociedade de consumo" pequeno comentário do livro de Jean Baudrillard

Lendo mais uma vez a obra de Jean Baudrillard, "Sociedade de consumo" pude entender de maneira mais ampla as questões da sociedade de consumo, a metafísica do consumo questões que interessa a mim um formando em publicidade e claro a todos os empresários que pensam não simplesmente na venda mas como atrair mais consumidores, com propagandas mais efetivas sendo assim mais interessante a relação da marca com o consumidor. Alguns assuntos que também norteia a sua obra Baudrillard fala do tempo, em que nos dias atuais, até mesmo o tempo é produzido e vendido, o lazer hoje também é pensado para que tenhamos as melhores viagens, as melhores festas, spas, tudo é feito um acordo que cabe no bolso do cliente para ninguém sair perdendo. Irá dizer que vivemos numa sociedade da abundância e por causa disso o consumo é peça fundamental nessa facilidade de escolhe, pois hoje se quisermos comprar um tennis temos além das lojas que normalmente se encontra em nossa localidade, a internet é um vasto e infinito lugar para compras como essas, pois temos as mais variadas formas e estilos do que queremos, a sociedade mudou mas também com isso, trouxe muitos problemas graves, doenças, suicídios ele ainda irá mais além quando diz que o consumo não é simplesmente isso só que nos rodeia, as compras, as vitrines porém está tão enraizado nas pessoas, personalizado, modificando nossas identidades, interferindo em fim nas nossas vidas, relações, escolhas, pensamento, ideologias tudo é consumo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"A lembrança do sorriso do terrorista enquanto atirava nas pessoas foi o que mais impacto Emma" / WWW.UOL.COM.BR

Aos 18 anos de idade, ela respirou fundo e se preparou para morrer. Com pouca habilidade para nadar, a norueguesa Emma Martinovic pulou em um lago gelado, certa de que provavelmente afundaria antes de pisar na terra novamente. Mas o risco não foi apenas uma aventura ou uma brincadeira perigosa. A adolescente tentava fugir de Anders Behring Breivik, o homem que matou a tiros os participantes de um acampamento juvenil de verão do Partido Trabalhista norueguês, na ilha de Utoeya, no ultimo 22 de julho.




Dos 69 mortos no ataque, 14 eram amigos próximos de Emma. Seis deles foram baleados na frente da estudante. Ela nadou para escapar da ilha e, embora tenha tido dificuldades para se salvar, ainda ajudou uma amiga e um menino desconhecido a fugir. Emma foi atingida no braço antes de ser resgatada pela tripulação de um barco. De todas as perdas e dificuldades que enfrentou, nada a impactou mais do que a lembrança do sorriso do terrorista enquanto atirava nas pessoas. Em entrevista ao Opera Mundi, Emma contou como se amparou na família e nos amigos para tomar fôlego entre uma braçada e outra naquele dia. Apesar do terror, ela diz se sentiu obrigada a continuar viva.

Como você percebeu que estava em meio a um tiroteio?
Eu meus amigos ouvimos o barulho e nos escondemos atrás de um morro. Não tínhamos como ver muita coisa de lá. Então começaram a chegar mensagens nos celulares, com perguntas sobre como era o atirador e se ele estava sozinho. Depois nos avisaram que era um homem vestido como policial e que ele estava vindo em nossa direção.
 
Primeiro eu rezei, mas tentei ao mesmo tempo acalmar os outros ao meu redor. Em seguida, enviei uma mensagem para o líder do movimento juvenil trabalhista. Ele disse que estava a salvo e eu perguntei o que deveria fazer, já que éramos quatro encurralados em um rochedo. A resposta foi simples e direta: “Nade!”
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Não havia outra alternativa?
Era muito difícil achar um lugar para nos esconder. Fugir a nado pareceu mesmo a melhor opção. Quando pisei na água, vi um corpo boiando, com o rosto para baixo. Eu o puxei até a terra e vi que era um amigo -- havia um buraco na cabeça dele. Mas não tive tempo de reagir emocionalmente. Dei um beijo nele e voltei para o lago. Antes, ainda mandei mensagens de despedida para minha família e meu melhor amigo, Robin.

Você duvidou que poderia se salvar?
Não nado bem e parecia claro que acabaria afundando. Me senti preparada para morrer afogada. A morte estava muito próxima.

É difícil dizer de onde tirei forças. Provavelmente das pessoas que eu queria ver de novo. Cada vez que tirava a cabeça da água, pensava: "um fôlego para minha mãe, um para o meu pai, um para os meus amigos". Em um determinado momento, olhei para trás e vi o sorriso satisfeito no rosto do atirador. Ele apontou a arma na nossa direção e começou a disparar, rindo. Nunca irei me esquecer dessa cena. Foi naquele instante que nadei ainda mais depressa.

Quem te acompanhou na água?
Várias pessoas, mas me lembro em especial de um garotinho. Eu disse que ele era um excelente nadador e ele respondeu: "Meu pai está morto". Pedi que ele não pensasse naquilo e se concentrasse em nadar. O menino parecia confuso e disse: "Pensei que a polícia deveria ser boa conosco."

O assassino não queria deixar ninguém vivo. Um dos meus amigos estava prestes a pular na água, mas acabou sendo atingido, na minha frente. Vi a cabeça dele explodir. O terrorista atirava nos que estavam na terra e também naqueles que tentavam nadar. Um garoto que nadava próximo a mim foi baleado e o sangue dele se espalhou imediatamente na água.

Acho que alguns morreram afogados. Uma amiga minha gritou: "Emma, não consigo fazer mais nada". Voltei e pedi que mantivesse o ritmo, que respirasse por ela e por mim, pois logo estaríamos a salvo. Deixei que ela se agarrasse aos meus ombros e nadasse usando apenas as pernas. Nós estávamos em pânico. Eu mesma cheguei a quase desistir no meio do caminho. No fim, o garoto que perdeu o pai, minha amiga e eu fomos resgatados pelo mesmo bote.
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No seu blog você diz que foi atingida por uma bala. Como foi isso?
Minha amiga gritou atrás de mim: "Emma, você está sangrando!". Olhei para baixo e vi o sangue jorrando do meu braço esquerdo. Só naquele instante eu entendi porque doía tanto, mas não quis parar. Ainda era possível ouvir tiros, gritos e a risada, a inconfundível risada do desgraçado. Ele gritava e dizia que não escaparíamos.

Você frequentava o acampamento em Utoeya há quanto tempo?
Foi minha primeira vez. Todos os anos minha família viaja para a Bósnia e para Montenegro, mas esse ano eu quis ir para Utoeya e voltei mais cedo das férias.

Lá tinha todos os atrativos de um acampamento de verão tradicional. Durante cinco dias, nós jogamos futebol e vôlei, dançamos, vimos shows de música, organizamos festas. Esse tipo de coisa. O diferencial eram as atividades com ênfase na política. Havia barracas onde os jovens podiam escolher o assunto em que queriam se aprofundar, como política internacional, relações partidárias etc. Eu sempre gostei muito de política e queria fazer algo pela Noruega.

O massacre mudou seus planos profissionais?
De forma alguma. É importante que cada um de nós continue a atuar da forma que quiser. Assim o monstro não vai achar que conseguiu vencer nossa política pacífica.

Já na vida pessoal, tudo mudou. Tenho medo de tudo o que me cerca. Tenho de medo de barulho, fico olhando para trás sem parar e nunca saio sozinha. Meu melhor amigo está sempre comigo. Ele nunca me deixa só. As pessoas me perguntam coisas sobre Utoeya a todo instante e, quando não consigo responder, é meu amigo quem responde por mim. Mas, mesmo com ele, eu continuo assustada. Estou sempre preparada para correr e nem mesmo sei o porquê.

O que você sabe sobre o atirador?
Sei que ele foi preso e que escreveu um manifesto de ódio. Mas eu não posso lê-lo. Não tenho condições de saber como ele planejou nos matar. Jamais vou perdoá-lo, mas não sinto nada por ele. A sensação é de vazio ao pensar naquela pessoa. Na verdade, chego a sentir ódio por dez segundos, só por causa das pessoas que ele tirou de mim. Mas depois esse sentimento ruim vai embora e não sobra nada mesmo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bebê que mama no "peito" causa controvérsia nos EUA / WWW.UOL.COM.BR


Uma boneca que simula a amamentação está sendo alvo de críticas nos EUA.
Chamada de Breast Milk Baby ("bebê do leite materno"), ela vem com uma blusa para a criança vestir.



Na região dos seios, a roupa tem duas flores. Quando a boca da boneca chega perto das flores, sensores na blusa captam o movimento.
Ela começa, então, a fazer movimentos e sons como se estivesse mamando. Lançada na semana passada, custa US$ 69,99 (R$ 109).
De acordo com o site do fabricante, e segundo os jornais "New York Times" e "Guardian", o lançamento provoca polêmica porque o brinquedo induziria uma sexualidade precoce nas crianças.
Segundo Dennis Lewis, representante da marca Berjuan, que fabrica o Breast Milk Baby, o produto permite que as meninas brinquem de cuidar do bebê de forma natural, em vez de usar mamadeira, como em outros brinquedos do tipo.
"As meninas podem aprender mais uma forma de cuidar de um bebê, assim como se estivessem trocando, dando banho ou ninando", disse Lewis em comunicado.
 
A discussão sobre a boneca parou no programa do apresentador de TV Bill O'Reilly, do canal de notícias Fox News, de grande audiência nos Estados Unidos.
O'Reilly afirmou que a boneca não é apropriada. "Só quero que as crianças sejam crianças", disse ele, enquanto um convidado do programa dizia que o brinquedo o deixava "horrorizado".
A fabricante da boneca respondeu dizendo que o canal de TV apoia grandes empresas que querem que os bebês se alimentem com fórmulas infantis, "ainda que a ciência já tenha demonstrado os benefícios do leite materno".
A Berjuan diz ainda que a boneca é feita para ensinar às meninas que a maneira mais natural de alimentar um bebê é a amamentação.
A empresa publicou nesta semana um comunicado no site dizendo que "Deus apoia a boneca", ao lado de uma imagem da Virgem Maria com Jesus no colo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Novo shopping terá a maior tela de cinema do estado / ATRIBUNA

Shopping mestre àlvaro segundo o jornal atribuna terá salas com telão de 180 metros quadrados, mais uma grande invenção do marketing, colocar em Vitória uma tecnologia que só existe em três cidades brasileiras São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro sinal que Vitória está se ingualando a essas metrópoles? ou é mais a certeza que o desenvolvimento só atende as classes mais priveligiadas, por exemplo cadê os cinemas do interior do estado? é fato que a desigualdade do Brasil ainda persiste e não consigo ver polítcas públicas com interesse em resolver problemas sociais, o que me parece é que quanto mais temos informações e conhecimento essa riqueza fica escondida pela alta sociedade e o que deveria beneficiar o povo se restringe a corrupção dos políticos safados do nosso país. Não vejo problema em criar esses telões e nem de construir shoppings com essas referências de cinemas mas também compreender qual é o poder efetivo de telas como essas nas crianças realmente é uma preocupação minha particular, porém o que me instiga a escrever sobre esses assuntos é que nós ouvimos muito falar que o brasil está crescendo, seu poder econômico aumentou é o sétimo no ranking dos países mais ricos do mundo, entendo mas essa riqueza é a soma das empresas nacionais ou é a soma de todos os investimentos internacionais e nacionais do Brasil? o que eu quero dizer é que essa colocação no ranking corresponde a nossa produção nacional? ou seja somente das empresas que foram abertas por nós brasileiras? obviamente não sendo assim é importante não estarmos iludidos com o que ouvimos comentar nas mídias, nos jornais, pois uma coisa é certa Brasil ainda têm muito que melhorar, principalmente a educação do nosso país, começar pelos ensinos de bases depois teríamos que melhorar o desemprego, com mais investimentos, diminuindo os impostos por exemplo, vejo sim que podemos crescer mas isso não necessariamente está sendo feito, no presente, o grande problema é quando esses discursos de políticos não sai do papel de seus projetos que ficam arquivados como modelos e sempre sendo um "país modelo", modelo para copa, país modelo para olimpíada, país modelo para o futuro, não temos que ver o hoje concluo que estamos no caminho mas nós brasileiros temos que sempre exigir mais dos nossos políticos e prestar mais atenção no que acontece aos intereses das grandes corporaçoes que ainda frequenta a posição de destaque nos cenários de negócio sem ao menos pensar na nossa mão de obra que vive passando aperto com cursos técnicos, ou até mesmo cursos superiores e muita dificuldade de ingressar no mercado de trabalho.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Casas de brinquedos personalizadas de US$ 50 mil / WWW.MSN.COM


À parte do bar ao ar livre perto da piscina, atração principal das festas ocorridas na casa de Houston de John Schiller, executivo de uma companhia de petróleo, e de sua esposa, Kristi, modelo da Playboy que tornou-se blogueira, está a casa de brinquedo personalizada de US$ 50 mil, que o casal construiu dois anos atrás para sua filha, Sinclair, que agora tem 4 anos.
Com coquetéis nas mãos, os convidados se agacham para passar pela porta de 1,4 metro. Uma vez lá dentro, eles poderiam ser perdoados por sentirem-se como se tivessem caído pela toca do coelho de Alice.
Construída no mesmo estilo Cape Cod da enorme casa principal dos Schillers, a casa de brinquedo de dois andares e 16 metros quadrados tem tetos abobadados que vão de 1,5 a 2,4 metros de altura, mobília escalonada para dois terços do tamanho normal, pisos de madeira nobre e uma lareira falsa, com uma sofisticada grade em mosaico.
A pequena pia de aço inox da cozinha tem água corrente, e a minigeladeira e freezer, também combinando em aço inox, estão estocadas com caixas de suco e pirulitos. O andar superior é uma sala de estar com sofás e cadeiras tamanho infantil, para assistir a DVDs na TV tela plana de 81 centímetros. As janelas, que se abrem (todas), são equipadas com telas contra mosquitos e têm begônias plantadas em caixas de flores. E, é claro, a casinha tem ar-condicionado. Estamos no Texas, afinal de contas.
“Penso nela como um ornamento para o quintal”, diz Kristi Schiller, de 40 anos.
Algumas pessoas poderiam considerar “ofensivo” que uma criança tenha uma casa de brinquedo mais cara e com mais amenidades do que algumas casas de verdade, admite ela. Mas ela enxerga o brinquedo como uma extensão da casa da família. “Minha filha ama a casa”, diz ela. “E ela com certeza é assunto para muitas conversas”.
Mesmo com essa economia problemática, parece que alguns pais abonados estão dispostos a gastar somas significativas (se não de cair o queixo) em casas de brinquedo para suas crianças, que também funcionem como um tipo de instalação artística para o quintal.
Existem muitas companhias e artesãos independentes que constroem casas de brinquedo de alto padrão, que podem custar até aproximadamente US$ 200 mil e vêm em grande variedade de estilos, incluindo réplicas de casas reais, como a dos Schillers, e criações mais fantásticas como navios de piratas, esconderijos em copas de árvores ou cabanas de contos de fadas. E muitos desses fabricantes relatam que, apesar da queda na economia, estão mais ocupados do que nunca.




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"Espetáculos provocadores para gêneros infantis" / FOLHA, 01 DE AGOSTO

Espetáculo para bebês é gênero que já engatinha no Brasil

Mostra apresenta peças produzidas para a primeira infância
DE SÃO PAULO

Febre na Europa, o gênero teatro para bebês começa a dar seus primeiros passos no Brasil. Ganha inclusive mostra.
O grupo Sobrevento, tradicional coletivo de teatro de bonecos do país, realiza no Rio de Janeiro e em Brasília o 1º Ciclo Internacional de Teatro para Bebês no Brasil, em parceria com a companhia espanhola La Casa Incierta -que há nove anos faz festivais de teatro para bebês em Madri.
"O que amalgama a programação é a crença na capacidade poética inata do ser humano", diz Luiz André Cherubini, fundador do Sobrevento.
A mostra apresenta alguns dos espetáculos mais provocadores produzidos para a primeira infância no mundo.
A sofisticação estética presente nos espetáculos rejeita a linguagem infantil habitual deste tipo de produção.
"Não dá para dar mundo de algodão doce aos bebês. Eles são capazes de poesia, metafísica e transcendência", diz Cherubini. (GM)

1º CICLO INTERNACIONAL DE TEATRO PARA BEBÊS
QUANDO de 5ª a dom., às 11 e 15h (Rio); 5ª e 6ª, às 15h e 17h, e sáb. e dom., às 11h e às 15h (Brasília); até 21/8 (Rio e Brasília)
ONDE CCBB-Rio (r. Primeiro de Março, 66, Rio de Janeiro, tel.0/xx/21/3808-2020); CCBB-DF (SCES, trecho 2, lote 22, Brasília, tel.0/xx/61/3108-7600)
QUANTO Grátis
CLASSIFICAÇÃO Livre