terça-feira, 3 de dezembro de 2013

"BRANCO SE VOCÊ SOUBESSE O VALOR QUE O PRETO TÊM" / WWW.YOUTUBE.COM

Boa Tarde Leitores,




Hoje é terça feira, um dia ensolarado aqui em Vitória -ES, bonito, assim como presente que a natureza nos deu quero aqui comentar sobre um outro presente, que gostei muito, passou no programa da Regina Casé, mais precisamente no "Esquenta" Regina está fazendo um programa popular, mas com um cunho muito interessante.


Exatamente isso que quero comentar, aliás fazia tempo que observava o programa dela, mas ainda não tinha sentido vontade de expor suas qualidades, é claro que precisamos avançar muito em educação para que assim todos nós possamos compreender o que se passa nas telas.


Mas queria então destacar no programa da Regina, a utilização da música Criolo - Que bloco é Esse, falando da história dos negros, tendo como participante importante o presidente do Ilê Aiyê Antônio Carlos dos Santos, o bloco surgiu em primeiro de novembro de 1974.


Vale lembrar que até então o negro só participava tocando no carnaval e nas alegorias, a conotação política não existia, assim resolveram criar um bloco só de negro, com essa consciência o bairro de Salvador, Liberdade, que tem o maior número de negros do Brasil começou a ganhar forma, a criação do movimento cresceu, ganhando força, ajudando na exaltação da cultura negra, passando assim, a ser o Brasil de verdade.

Vale ressaltar, qualquer pessoa precisa das suas raízes, para viver em paz, em sociedade, o cabelo duro do negro é sem dúvida uma de suas características, mas que deixamos claro, "branco se você soubesse o valor que o preto tem, tu tomava banho de piche, pra ficar negra também". Senhores, não podemos deixar morrer a nossa história por um preconceito patético, que só nos mostra como precisamos crescer, como futuros cidadãos. 


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

6 BIENAL CAPIXABA DO LIVRO

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 






TAXA DE ANALFABETISMO SOBE PELA PRIMEIRA VEZ SEGUNDO IBGE













Após 15 anos de queda contínua, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade aumentou no Brasil. De acordo com os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (26), o percentual foi de 8,6% para 8,7% entre 2011 e 2012, atingindo um contingente de 13,2 milhões de analfabetos no país. As maiores taxas de analfabetismo estão nos grupos com idade mais avançada.

O Nordeste continua liderando esse indicador e concentrava, em 2012, mais da metade do total de analfabetos de 15 anos ou mais de idade. A taxa chega a 17,4%, ante os 4,4% do Sul e os 4,8% do Sudeste, que têm os menores percentuais. O índice de analfabetismo por estado não foi divulgado pelo IBGE. Na Bahia, havia, em 2011, um total de 4,3 milhões de estudantes a partir dos 4 anos, sendo a maioria, quase 2,3 mi, entre 6 e 14 anos.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

MÚSICA CANTADA EM GUARANI E UM POUCO SOBRE O PARAGUAI




Boa noite Leitores,


Essa música se chama Burrerita, é uma música cantada em guarani, conheci essa música vendo um documentário sobre os países latino americanos.

Esse documentário foi passado em tv a cabo, mais especificamente no canal tv Escola.


Contou um pouco da história do nosso país vizinho, Paraguai, uma nação que passou por vários problemas em busca da sua construção social e cultural, marcado pela ditadura, "A Grande Guerra", ditadores como Alfredo Stroessner 35 anos no poder aterrorizando a população.


Pesquisadores do próprio país comentaram que Paraguai vive, em Assunção por exemplo, uma necessidade de "formas de urbanidade", ou seja, apesar de ser um país sofrido, com 80% da população analfabeta, não fica muito longe dos problemas brasileiros, o neoliberalismo que os EUA manipulou grande parte do governo do Paraguai nos períodos da ditadura na década de 60.


Contudo, os paraguaios se mostram ainda uma nação homogênea, com 80% da população falando Guarani, não podemos dizer o mesmo do Brasil nesse sentido. Assim, só queria deixar os créditos de um canal muito útil para nós brasileiros, Tv Escola está de parabéns, com seus documentários, realmente fazendo valer o nome que carrega, educando seus telespectadores com o que há de melhor em termos de conhecimentos culturais dos povos.


 Bom é isso, continuem lendo, debatendo, viajando e ouvindo outras opiniões que certamente é um caminho mais seguro para entender as complexidades do mundo que vivemos.

domingo, 15 de setembro de 2013

AUTISMO E PSICANÁLISE F. DE SÃO PAULO


O autismo vem se tornando um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil.
Hoje, estima-se que uma em cada cem crianças apresente o transtorno. Há 15 anos, os dados indicavam um caso em cada 2.000 crianças. Ainda que os critérios de diagnósticos tenham mudado, os especialistas reconhecem que houve aumento do número absoluto de casos.
    Políticas em saúde mental infantil são uma preocupação relativamente recente, mesmo com índices crescentes de transtornos em crianças e adolescentes. Neste ano, importantes conquistas foram obtidas em termos legais, e a perspectiva de que o tratamento oferecido pelo estado contemple abordagens psicológicas distintas é cada vez maior, o que configura enorme progresso.
    Alguns desses avanços resultaram também da iniciativa de psicanalistas que se mobilizaram para tornar o autismo pauta do dia e para impedir que o seu método deixasse de ser utilizado nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), sob o argumento da "falta de cientificidade".
    Em São Paulo, o Movimento Psicanálise, Autismo e Saúde Pública (MPASP) é um dos mais importantes no comando dessa iniciativa, dirigindo-se aos profissionais e aos gestores públicos da saúde a fim de incentivar a pluralidade de abordagens científicas e a oferta de um tratamento interdisciplinar das pessoas com autismo e suas famílias.
    Apesar disso, chama a atenção como as grandes mídias ignoram a psicanálise, que tem, sim, muito a contribuir em termos de diagnósticos e tratamento. Programas televisivos recentes não disponibilizaram  à população um rol completo de informações sobre o tema, enfocando apenas uma das formas de compreender o transtorno.
   A Perspectiva psicanalítica é uma valiosa abordagem para uma gama enorme de transtornos psíquicos e com o autismo não é diferente. Seu instrumental clínico possui reconhecimento em diversos centros de cuidado e deve ser integrado em nossas políticas públicas de saúde.
   Sobre os métodos de tratamento, o que mais se vê em reportagens sobre o tema é o comportamental, com abordagens em torno de "dar independência" à criança, ensinar tarefas simples e "controlar a agressividade". Raramente se fala sobre o tratamento ter como foco a criança e seu bem-estar, simples assim.
   A ênfase na necessidade de a criança autista se enquadrar em um modelo de comportamento tido como normal prevalece, deixando de lado a busca pelos sentidos que os sintomas expressam e que ajudam a compreender o papel da doença não apenas para a criança, mas também para a sua família.
   A Psicanálise compreende que o autismo está ligado a uma dificuldade de a criança se relacionar com a outra pessoa como um outro. E daí surgem consequências como os rituais autísticos, cuja função é manter o seu isolamento e impedir as trocas sociais.
   Um aspecto central é a importância do diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o transtorno é identificado, melhores os resultados do tratamento, já que é possível evitar que modos desviantes de funcionamento se cristalizem.
   Em relação ao tratamento, o método psicanalítico se ocupa da estrutura metal e é pensado para trazer a criança para o contato, reduzir seu isolamento. Ainda que ela pareça muitas vezes estranha e inacessível, o que se busca é encontrá-la onde ela estiver e trazê-la ao convívio.
   A Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, que conta com dois grupos de estudos integrantes do MPASP, reconhece a complexidade do assunto, estimula o diálogo com outras abordagens e contribui na articulação de novas propostas para a saúde pública infantil.
   Ignorar a psicanálise como método para detecção e tratamento do autismo é privar as famílias de um instrumental científico que pode, em muito, abreviar o caminho para um diagnóstico definitivo e proporcionar um tratamento de qualidade.

                                                  Nilde Jacob Parada Franch, 77, é presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

sábado, 7 de setembro de 2013

Artigo sobre o evento JMJ no Rio de Janeiro, "PORTANTO, SE O HOMEM NÃO DEPENDE DE UM MEIO VARIÁVEL, ELE NÃO SE VÊ QUE RAZÃO ELE TERIA PARA VARIAR"

Bom dia Leitores,


Essa foto eu esqueci de colocar, foi quando participei da Jornada mundial da Juventude, para ver o Papa Francisco, sou católico e gosto sempre de prestigiar nossos líderes.

Mas não esqueci de levar a "bandeira que carrego sempre comigo" é essa camisa escrito "Publicidade Infantil pense a respeito" essa camisa eu ganhei do grupo a qual participo, "Observatório de Mídia," coordenado pelo Prof. Dr. Edgard Rebouças.

Essa camisa representa também a parceria do Observatório de Mídia com o Instituto Alana, pois foi esse Instituto que deu de presente para o Observatória de Mídia da UFES.

Bom. como ainda também não tinha falado do evento, agora vou comentar, a Jornada Mundial da Juventude na minha opinião foi uma festa muito linda, onde várias pessoas de diferentes países se encontraram.

Mostrando que o ser humano tem uma das melhores qualidade que é a união dos povos. Juntos podemos modificar o mundo, romper barreiras, atravessar novos desafios, em fim, fazer alguma coisa pela nossa casa, que afinal todos nós moramos no planeta Terra.

Apesar da chuva que aconteceu no lugar que seria então o evento do Papa, a prefeitura do Rio de Janeiro está de parabéns com a organização e o JMJ também, já que não encontrei nenhuma briga por ambas as partes, de fato, as pessoas pensaram somente no bem da humanidade, mesmo porque era mais de 3 milhões de pessoas, inesquecível esse dia, vou lembrar eternamente na minha memória, as pessoas que conheci lá, um Argentino muito gente boa e extremamente católico.

Assim, gostaria de deixar uma citação do autor que gosto muito, Durkheim: "Portanto, se o homem não depende de um meio variável, ele não se vê que razão ele teria para variar, por isso a sociedade é não a condição secundária, mas o fator determinante para o progresso."

Essa citação está no meu pre-projeto para o mestrado, quando li sua obra, "Da Divisão do Trabalho Social" achei uma citação importante, em que no mundo atual que nós vivemos, cuja cultura do consumo é predominante, temos que ter mais criticidade sobre as coisas que compramos, ou como diz Pierre Bourdieu, o consumo simbólico, contudo, o "homem não depende de um meio variável" ou seja, podemos ser então ideologicamente influenciados pelo consumo.


terça-feira, 11 de junho de 2013

MAIS UM MENINO PERDIDO NO CENTRO? OU O MESMO?







Boa tarde leitores,

 

 

 

Logo pela manhã, eu vejo um menino perdido, um menor, menino de rua, descalço, agitado, aparentemente drogado, pois ele tentava ficar na frente dos carros, xingava as mulheres, corria em direção a elas e morria de rir porque ficavam com medo dele.
  

No entanto, ele não é um menino de rua, como eu tinha falado anteriormente, mas sim o mesmo menino de rua que sempre frequenta a rua vinte e três de maio, no Parque Moscoso do Centro de Vitória. E sempre do mesmo jeito, descalço, drogado, nervoso, infelizmente eu queria estar aqui postando uma foto que nossa cidade não tem menino de rua, porém assim eu estaria sendo leviano e não estaria aqui exercendo a função do meu blog que é olhar diferente para a nossa sociedade, isto é, para o nosso mundo, para nossa casa.

 
Assim sendo, chamo atenção para o estado do Espírito Santo, como fez o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin que propõe mudar o ECA (estatuto da criança e do Adolescente) com pena máxima de reincidente de 3 anos para 8 anos, para crimes graves como latrocínio e homicídio.

 
A meu ver, o que não podemos mais deixar é meninos sem formação educacional, sem perspectivas de futuro, sem níveis de cidadania, ética ficarem na rua se drogando e nós, (sociedade civil, políticos, empresários)  ficamos de braços cruzados. É fato, que esse menino precisa ser internado, ele sem dúvida deve ser um dependente químico, ou seja, é um doente e doentes precisam ser tratados, é claro que uma internação é dolorosa e se gasta muito, mas na minha opinião ou faremos isso ou muitos outros meninos ainda vão atormentar as cidades e infelizmente podem até destruir famílias, tirando vidas por simplesmente não terem essa oportunidade, não conseguirem enxergar uma forma de vida que não seja a vagabundagem.











segunda-feira, 27 de maio de 2013

Palestra do Prof. PHD em Sociologia Patrício Langa de Moçambique.
















Boa noite leitores,


 Gostei demais da palestra hoje que teve na UFES, no anexo II do "Elefante Branco". O tema era sobre a institucionalização da Sociologia em Moçambique. Patrício nos mostrou um professor muito atento aos problemas sociais ocorridos na Àfrica e também uma pessoa bastante humana nos conflitos que as sociedades excluídas pela falta de acesso principalmente no que tange ao desenvolvimento pleno da educação mundial. 



 Filho de uma enfermeira ele mesmo admitiu que sempre foi cercado por livros, assim vindo de uma boa educação, conseguiu aflorar esse entusiasmo frente as questões políticas vivido pela África na década de 70 a 80 sem uma democracia consolidada, muitos africanos foram mortos infelizmente por causa da guerra, como ele mesmo citou um sociólogo que quando abriu o livro, a bomba explodiu.



 Mas o que mais me chocou durante toda a sua palestra foi uma frase que esse professor, PHD em Sociologia da educação em Moçambique disse: "Tem um ditado que se você quer ver a pobreza de uma país, basta contar o número de ONGS (Organização não Governamental)que esse país possui." Infelizmente meus amigos, temos ainda muito o que fazer nesse mundo, muitas crianças ainda estão sem educação, muitas pessoas estão sem casas, famílias passando fome durante um ano inteiro, questões como a violência urbana ainda é muito comum principalmente nas metrópoles que teoricamente carregam o posto de cidades modernas. 



 Uma questão interessante é que a sociologia na áfrica tem pouco tempo de existência, surge em 1995 com criações de movimentos sociais por todos os lugares. Na palestra tive a curiosidade, como publicitário que sou, perguntei como o professor via a questão da copa do mundo que ocorreu na África em 2010 e o que ele poderia dizer para nós como uma forma de modelo a ser seguido para que o Brasil possa trilhar como um exemplo de país no controle de gastos públicos, como é necessário pensar a esses mega eventos como são a "Copa do Mundo" e a "Olimpíada". 


 E o professor disse: sua pergunta é fácil, não sei. A verdade é que ninguém tem resposta para tudo, mas sem dúvida no pouco tempo que tive a oportunidade de ouvir o professor Patrício Langa PhD em Sociologia, eu conseguir aprender um tantão de coisa e o que é melhor da África, que poucos de nós sabemos de fato sobre esse continente com tanta diversidade, como ele mesmo disse, eles têm 17 línguas, vale lembrar que é um país que também sofre com a questão do consumo, das mercadorias estrangeiras, mas que também sabe preservar suas raízes, sem precisar de perder sua história.


 Mas Patrício foi enfático, a copa do mundo em seu país gastou um dinheiro que daria para acabar com todas as favelas existente na África e na verdade o que restou foram "10 Elefantes Brancos" esse é o nome que se dá aos estádios modernas e bilionários da África. Em suma, acho que a melhor reflexão para nós brasileiros é pensar antes do que fazer gastos absurdos diante da futilidade, isto é, comprar coisas que não são de fato necessárias para o país, seria a meu ver inpensável. Assim termino um boa noite a todos!!

terça-feira, 14 de maio de 2013

"PARA QUEM TEM FÉ" CONFIRA O CLIPE DA NOVA MÚSICA DO RAPPA E SUA ENTREVISTA Á ROLLING STONE / WWW.ROLLING STONE.UOL.COM.BR

Foram cinco anos sem músicas inéditas até esta terça, 14, quando O Rappa lançou “Anjos (Nunca Tem Fim)”, o primeiro single de um disco que chegará no dia 12 de agosto. Nos anos que sucederam o último álbum, 7 Vezes (2008), os integrantes permaneceram em um longo e cansativo período em turnê, tiraram férias, investiram em projetos paralelos – e passaram por muitas turbulências, que por pouco não comprometeram o futuro do grupo. Falcão, vocalista d’O Rappa, conta que essa música sintetiza, para eles, um momento de superação. “[O primeiro single] tinha que ser alguma coisa que emocionasse a gente, e que tivesse a ver com o momento que estávamos vivendo. Um momento de acreditar realmente que as coisas podem mudar”, explica Falcão à Rolling Stone Brasil. Apesar de refletir esse retrato atual, a faixa foi composta há cerca de três anos por Falcão, na casa dele. “Ela veio pronta, de coisas que aconteceram na minha vida nesses últimos quatro ou cinco anos. Amigos meus que tiveram doenças, câncer. Mas nunca foi levando nada disso para a tristeza, é sempre com um sorriso na cara e uma força gigante para batalhar.” O refrão, que tem o verso “Pra quem tem fé/ A vida nunca tem fim” chega a remeter a outro acontecimento que abalou Falcão recentemente – a morte de Chorão, amigo e vocalista do Charlie Brown Jr. “Ele faz parte das pessoas que, para mim, nunca irão morrer”, afirma ele, que teve ajuda do produtor Tom Saboia para finalizar a letra. Segundo o vocalista, os fãs d’O Rappa podem esperar um disco no qual, assim como nos outros cinco trabalhos de estúdio do quarteto, “há de tudo um pouco e você continua não sabendo se O Rappa é rock, se é reggae, se é isso, se é aquilo”. Serão entre 10 ou 12 músicas na tracklist – eles estudam a possibilidade de dar duas delas de presente aos fãs, mas ainda não decidiram como. Haverá também duas participações especiais brasileiras (uma mulher e um homem, que ele ainda não pode revelar) e outras internacionais. São canções que brotaram de um conflito, e que agora surgem para reafirmar a unidade d’O Rappa como banda. “Anjos (Nunca Tem Fim)” é uma das faixas que nasceram exatamente no turbilhão de um período sombrio na trajetória do grupo. “Pessoas, empresários se meteram no meio da gente. Chegamos a um momento que até a banda...”, diz Falcão, fazendo uma rara pausa durante a conversa. “Precisava ter uma conversa com o [guitarrista] Xandão, eu já estava quase numa vibe de fazer uma carreira solo. A gente estava tretado, mas era só uma questão de conversa.” “Algumas bandas sobem no palco fingindo. Eu não conseguiria subir no palco não falando com o Xandão. Eu nem queria que a banda voltasse – eu queria que a gente voltasse a ser amigo”, enfatiza o vocalista. Falcão vive o momento de se focar completamente n’O Rappa, mas os planos de uma carreira paralela à banda continuam. “Meu disco solo é uma experimentação de tantas outras que podem vir, ou pode ser uma coisa só. Pode até demorar para sair, mas eu tenho ele comigo”, revela, querendo, no entando, deixar claro que sua banda principal está em primeiro lugar. “Tudo que eu conquistei foi por causa do Rappa, e o melhor do Rappa é o que a gente ainda tem para mostrar.”

quarta-feira, 8 de maio de 2013

RAPAZ COM SÍINDROME DE DOWN CHEGA AO ENSINO MÉDIO SEM SABER LER E ESCREVER, E MÃE QUER REPROVAÇÃO / WWW.GAZETAONLINE.COM.BR

Fiorella Gomes | Gazeta Online


A dona de casa Lilian Maria Fávero, 43 anos, entrou com um pedido na Justiça para que o filho Rhanon Kaique Fávero, 19 anos, seja reprovado e volte ao início do ensino fundamental, se necessário. O menino, que tem Síndrome de Down, chegou ao ensino médio sem saber ler, escrever ou mesmo fazer contas básicas de matemática. Ele foi aluno da escola da rede pública municipal Artur Costa e Silva, localizada no Bairro República, em Vitória, desde a terceira série.

“Eles não ensinaram meu filho. Não teve ensino. Ele simplesmente passou esses anos todos dentro de uma sala de aula, com mais ou menos 30 alunos, em um canto, tentando copiar o que se passava em um quadro negro. Apenas isso. Não tinha atividades que justificassem a passagem dele para o ensino médio”, desabafa Lilian. 
Nos cadernos de avaliação de Rhanon, o que se observa são rabiscos, ao invés de palavras. Uma tentativa do estudante de acompanhar as aulas. Junto aos exercícios, as assinaturas de professores com observações como “ótimo”, que indicam que o aluno executou perfeitamente a atividade.
 
“Isso para mim não é valido. Meu filho não é um bonequinho. Ao meu ver ele é uma criança normal como qualquer outra. Com limitações, é verdade. Mas eu não quero mito, quero realidade para a vida dele”, afirma a mãe. 
A mulher afirma que o estudante passou por uma situação ainda mais grave. Nos anos de 2006 e 2007, ele precisou ser submetido a quatro cirurgias na garganta, para a retirada das amígdalas e parte das língua (para resolver um problema de apneia). Posteriormente, fez tratamento com radioterapia – e uma traqueostomia - contra a fibrose na garganta, consequente da cicatrização das cirurgias. Por conta disso, Rhanon acabou não frequentando de forma adequada a escola. Mesmo assim, foi aprovado com notas 7 e 8.
 
 
“Durante esse período ele não frequentava a escola. Compareceu as aulas esporadicamente, mas não tinha uma sequência de ensino. Mesmo assim ele foi aprovado com notas básicas”, conta.
Indignada com a forma como estava sendo conduzida a educação do filho, a mãe chegou a comparecer à escola Artur Costa e Silva para manifestar o desejo de que o menino fosse reprovado, já que ele não apresentava progresso no aprendizado. Não obteve sucesso. Entre as alegações que ouviu, a afirmativa de que a aprovação do menino era obrigatória.
“Sempre acompanhei meu filho e avaliei o que ele fazia. Durante esses anos, lutei para conseguir professores especiais para dar suporte para ele na escola regular e não conseguia. Teve uma época em que eles alegaram que era obrigado a passagem de ano das pessoas especiais. Mas procurei a lei, e ela diz que ele deve ter o tempo necessário dentro da escola para estudar até aprender”, explica.
As aprovações partiam da direção e da pedagoga do colégio, segundo a mãe, que afirma ainda que os professores não concordavam com a forma como o aluno era conduzido às séries superiores.

“Eles me paravam na porta da escola e falavam que não era para ele ser aprovado dessa forma. Já a direção e a pedagoga afirmavam que não poderiam reprovar uma criança educada e sociável, que deveria seguir a turminha para estar bem. Isso para mim não é justificativa”, diz.

Lilian Maria faz um apelo aos pais que possuem filhos com necessidades especial. “Eu tento lutar, porque a maioria das mães se calam diante do problema. As autoridades não dão suporte algum para as escolas poderem trabalhar com essas crianças. Os professores não são capacitados para isso. Infelizmente é um fato que não acontece só com as pessoas especiais. Isso acontece muito com as pessoas ditas normais. Elas não são preparadas”, pondera.


Foto: Fiorella Gomes | Gazeta Online
Fiorella Gomes | Gazeta Online
Cadernos utilizados por Rhanon, mostram rabiscos e desenhos onde deveriam ter palavras e cálculos matemáticos. As assinaturas das professoras, acompanhadas pela palavra ótimo, informam que o aluno executou perfeitamente a atividade aplicada


 
 

Lilian Maria recorreu ao advogado Alexandre Rossoni, que entrou com pedido de providência na Prefeitura de Vitória, Secretaria Municipal  de Educação e Ministério Público Estadual (MPES), no dia 25 de abril, requisitando a anulação dos boletins concedidos à Rhanon.
“Por ele ser uma criança especial, ele é tutelado. Então o MPES tem de tomar alguma providência quanto a isso. Acho difícil que a gente consiga junto ao município a reprovação dele, no sentindo que ele volte às séries anteriores e comece um processo gradativo de conhecimento efetivo. Como fica o futuro dele? Ele tem 19 anos e não tem sequer condição de ser inserido no mercado de trabalho”, afirma o advogado.
 
 
 
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Seme) de Vitória informou que, em diálogo com a unidade de ensino (envolvendo a dirigente escolar, as pedagogas e a professora de Educação Especial), foi reconhecido que Rhanon Kaique Fávero encontra-se em processo de apropriação da leitura e da escrita. Mas que para sua aprovação outros conhecimentos curriculares também foram levados em consideração, como a autonomia, a elaboração do pensamento e do raciocínio, por exemplo. Informou ainda que o menino participou de várias atividades, como teatro e dança.
Ao contrário da informação dada pela mãe do rapaz, a direção da escola afirma que Rhaon teve, sim, "mediações pedagógicas de uma professora de Educação Especial, que orientava os professores e elaborava atividades curriculares adaptadas a partir dos objetivos previstos para as etapas do Ensino Fundamental em que estava inserido". Frisou também, "que foi ofertado o atendimento educacional especializado, no contraturno, mas a família não aderiu, conforme termo assinado e arquivado na escola".
A Secretaria Municipal de Educação informou ainda "que o aluno foi matriculado em uma unidade de ensino da Rede Estadual de Ensino, que conta com o apoio especializado para alunos público-alvo da modalidade de Educação Especial, garantindo, assim, a continuidade das intervenções realizadas no Ensino Fundamental".





Boa tarde leitores,


Quero aqui, diante da reportagem, parabenizar o grupo A gazeta pela reportagem levada para nós, na verdade, uma demonstração de serviço público muito bem feito pela equipe responsável e claro deve-se lembrar o trabalho dos jornalistas, comunicadores, que exercem de fato a profissão e não querem saber de status, para poderem viver, mas sim de ajudar ao próximo, a chegar a cada cidadão que necessita de informação, mas também de ser ouvido.

Como vocês já devem saber caro leitores, eu tenho formação em comunicação social, com habilitação em publicidade, mas em 2012, terminei também o que eles chamam de licenciatura plena em sociologia, que eu fiz pelo Ieses ou como acharem melhor a "Complementação Pedagógica" que me da direito de ser professor de Sociologia pelo estado e qualquer escola particular.

Bom, porque estou falando da minha "complementação pedagógica"? È que foi com esse curso que tive a experiência de estagiar na escola Aristóbulo Barbosa Leão do município da Serra, no bairro de Larangeiras.

Nessa época, me deparei com um problema semelhante ao que o filho da Lilian Maria Fávero estão vivenciando. Só que no caso que observei, eram alunos com deficiências auditivas, percebi que durante a carga horária de aulas como professor observador, os deficientes não estavam nas mesmas condições de aprendizagem do que os outros alunos.


Segundo a própria professora tradutora que fica com eles na sala de aula, para ajudar a entenderem o que está sendo passado em sala de aula, como por exemplo: aula de matemática, a professora é tradutora de línguas de sinais, nem ela entende o que o professor de matemática está passando, assim no momento do estágio, meus questionamentos eram, a priori, será que os alunos deficientes auditivos estão tendo benefício com essa metodologia atual?

As minhas discursões com a coordenadora pedagógica era, que por mais que eu sei como é importante esses alunos estarem com auto estima alta, ou seja, querem acompanhar a turma, não se sentir excluído e fora os problemas comuns de qualquer formação na adolescência, o que não podemos deixar passar sem sequer discutir é se de fato, qual a nossa contribuição para o aprendizados desses alunos? fiquei me perguntando se o caminho que a educação do estado está seguindo não seria errado.

Sendo assim, com essa reportagem do caso de Rhanon, percebe-se que o problema é um pouco mais amplo, isto é, tendo em vista os argumentos fundamentais da mãe para o entendimento desse caso, vale lembrar, que o garoto chegou ao ensino médio sem saber ler e escrever, vale ressaltar que por mais que ele tenha síndrome de down, com 19 anos, tem pessoas que com o mesmo caso dele já trabalham, vivem sua vida, ou seja, porque ele não conseguiu alcançar essa meta?



E nesse mesmo raciocínio, que podemos concluir que o Brasil, assim como os estados precisam de reavaliar a metodologia adotada nas escolas, mesmo porque, quem decide se o aluno vai reprovar ou não reprovar em casos como esse não é a diretoria e sim a mãe junto com seu filho. Acho que a mãe nesse caso está certa, pois por mais que a turma seja interessante para o filho, tentar passar a mão na cabeça dele não irá adiantar, dessa forma, concordo com a mãe quando ela diz que o aluno não aprendeu nem a ler e escrever.



Em suma, a tarefa de educar alunos como o caso de Rhanon, sem dúvida não é fácil, pois como a mãe mesmo diz, são mais de 30 alunos na sala, não tem como atender ele de uma forma individualizada o tempo todo. Porém, não é um problema a meu ver, impossível de ser resolvido, mas precisamos de políticas de educação, estratégias, psicólogos, professores, para discutir qual seria a melhor maneira, talvez, aulas mais vazias, não sei, mas o que não podemos é deixar uma vida ser tratada dessa forma em nossa sociedade em que as pessoas só empurram com a barriga o problema dos outros. Sou a favor do estado e acho que ele tem o direito e dever de intervir.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

A MENINA QUE DESCOBRIU ESTAR COM OSTEOSARCOMA / A GAZETA ONLINE

A estudante Luiza Guisso Fiorese, 15 anos, de Venda Nova do Imigrante, na Região Serrana do Estado, é mais uma vez exemplo de superação. Por meio das redes sociais, ela mobiliza usuários para que doem sangue.

A menina, que descobriu em janeiro estar com osteosarcoma, um tumor maligno no fêmur, vai operar a perna esquerda na próxima terça-feira (30), no Hospital Infantil de Vitória, para retirar as partes que foram comprometidas pelo tumor, segundo relata a aposentada Maria Lúcia Guisso, 50 anos, mãe de Luiza.
"Ela está bem, se preparando para a cirurgia nesta semana. Ela precisará retirar 20% do fêmur, o joelho, e 10 cm abaixo do joelho", explica.
Para a cirurgia, Luiza precisará de sangue. Apesar de já ter o número ideal de doares exigido pelo Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes), ela utiliza a força que conquistou no Facebook para que as pessoas compareçam no Hospital Evangélico, em Cachoeiro de Itapemirim, e no próprio Hemoes, em Vitória.

"Ela está usando a doença dela para ajudar muita gente que precisa. O objetivo é repor os bancos de sangue do Hospital e também do Hemoes. Futuramente ela pode precisar de novo, assim como outras pessoas. Não pode correr o risco de faltar sangue para os que necessitam. ", afirma a mãe.
E a força da adolescente nas redes sociais é intensa. Desde que começou a utilizar a internet para compartilhar os principais momentos de seu tratamento, e mostrar que está encarando bem cada fase, Luiza alcançou 3.480 amigos, além de 1.218 pessoas que a seguem por meio do feed de atualizações. Em seu perfil, ela posta fotos no hospital, com amigos e das sessões de quimioterapia com mensagens de superação. Luiza Guisso Fiorese, 15 anos, estudante usa as redes sociais para falar de seu tratamento contra o câncer.
"A doença teve uma regressão, o suficiente para que a cirurgia fosse feita. Ela está encarando bem a situação. Já conseguimos com um médico, a prótese que será utilizada após a cirurgia. Fica todo mundo apreensivo nessas horas. Mas estamos confiantes e com muita fé em Deus que a Vitória será alcançada", pondera Maria Lucia.
A descoberta
Luiza Guisso descobriu a doença em janeiro. Ela, que jogava handball pelo time do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), se queixou de dores no joelho esquerdo. Preocupada, os pais a levaram ao médico, onde foi feita uma ressonância, e o câncer foi constatado.
Desde que descobriu a doença, Luiza vem passando por sessões de quimioterapia no Hospital Evangélico, em Cachoeiro. Mesmo deixando a vaidade de lado - ela raspou o cabelo para encarar o tratamento - ela demonstra otimismo nas redes sociais e conta com a força dos amigos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

FERTILIZAÇÃO IN VITRO. E VOCÊ LEITOR, CONCORDA? / FOLHA DE S. PAULO

Maria Vitória, 6, nasceu com talassemia major, uma doença hereditária que prejudica a produção de glóbulos vermelhos. A cada três semanas, tinha que receber "sanguinho", termo usado por seus pais para se referir às transfusões frequentes.

Há um ano e dois meses, ela ganhou a irmã que tanto pediu aos pais e que poderia ajudá-la a se ver livre da doença por meio de uma doação de células-tronco.

Maria Clara, a irmã mais nova, foi gerada a partir de um embrião selecionado em um tratamento de fertilização in vitro feito pelos pais.

A seleção buscou embriões sem a talassemia major e compatíveis para um transplante de células-tronco. O procedimento trazia uma chance de até 90% de cura para Maria Vitória.

Por isso, quando a mais nova nasceu, as células-tronco de seu cordão umbilical foram colhidas e congeladas.











Mas, como o número de células-tronco do cordão não era suficiente para o transplante, considerando o peso da mais velha, foi preciso esperar até que a caçula crescesse um pouco mais para que também fossem retiradas as células-tronco de sua medula óssea por uma punção no osso ilíaco, na bacia.

Há 22 dias, o transplante finalmente foi feito. E, nesta semana, apresentou resultados: a medula óssea de Maria Vitória teve "pega", ou seja, passou a produzir suas células de maneira saudável.

Antes de receber o transplante, ela foi submetida a uma forte quimioterapia para "destruir" sua medula óssea doente. As células doadas pela irmã repovoaram sua medula para que ela funcionasse de maneira normal.

A químio causou reações indesejadas, como náuseas e queda de cabelo, mas seu efeito mais grave (e discutido com os pais) é a infertilidade.

Segundo o médico responsável pelo transplante de Maria Vitória, Vanderson Rocha, do Sírio-Libanês, a chance de a menina ter filhos no futuro é pequena porque 95% dos pacientes submetidos a esse procedimento ficam inférteis.

Esse foi o primeiro caso na América Latina de seleção de embriões livres de doenças genéticas e compatíveis para um transplante.

O geneticista Ciro Martinhago foi o responsável pela seleção dos embriões. Segundo ele, o caso abre brecha para que outras doenças também possam ser tratadas dessa maneira, como a leucemia. Depois do nascimento de Maria Clara, Martinhago já usou o método em outros 20 casos, a maioria para talassemia major e anemia falciforme.

Para o médico, o importante é ter a certeza de que a família quer mais um filho, independentemente da ajuda que ele possa oferecer a um irmão doente.

"Não pode haver o desejo de ter o filho para curar o irmão. A criança não pode se sentir usada dessa maneira. Os pais que atendo me dizem que, se não for possível fazer a seleção, vão querer ter o filho de qualquer jeito."



CURA POSSÍVEL

O médico Vanderson Rocha afirma que Maria Vitória será acompanhada de perto por um bom tempo e só será possível falar em cura definitiva daqui a um ano.

Editoria de Arte/Folhapress

Os pais das meninas, porém, já comemoram.

"Sempre pensei que, se houvesse uma chance de cura para a Maria Vitória, eu não ficaria de braços cruzados. Não consigo descrever a sensação de meta cumprida", diz a biomédica Jênyce Reginato da Cunha, 36, mãe das meninas.

A rotina de transfusões começou quando a filha tinha cinco meses. A mãe conta que a menina sempre considerou o procedimento "normal", mas, há um ano, começou a reclamar e a não querer mais se submeter às picadas.

Antes do transplante, ela já vinha apresentando excesso de ferro no fígado, uma consequência das transfusões que pode causar cirrose e insuficiência cardíaca.

Hoje, Maria Vitória terá alta do Hospital Sírio-Libanês, onde fez o transplante e morou durante um mês.

Cansada da rotina do hospital e com saudade da casa da família, em Cerquilho (SP), deixará para trás um quarto todo decorado com adesivos e pôsteres da novela "Carrossel" --especialmente da personagem Maria Joaquina, interpretada pela atriz Larissa Manoela, que ela sonha em conhecer.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

MAIORIDADE PENAL BRASILEIRA. E QUANDO AS VÍTIMAS SOMOS NÓS?


Boa tarde Leitores,

Temos que admitir que além da estratégia da rede Globo com o programa da Fátima Bernardes, tendo em vista o mercado brasileiro das emissores, foi indiscutivelmente muito feliz pelo conjunto da obra, a apresentadora se encaixou muito bem na sua atividade, ou melhor na oportunidade que ela mesmo enxergou.

Hoje o tema abordado foi a questão da maioridade penal do país. Uma questão muito ampla diga-se de passagem, pois engloba várias questões com um cunho para os problemas sociais do nosso Brasil.

È fato, pois como foi discutido e entendendo os ambos os lados das diferentes realidades, a primeira coisa tem que se deixar claro, ninguém está certo ou errado, vivemos aprendendo com as experiências da vida, que felizmente ou infelizmente uma hora chega a cada um de nós e assim nos interessando quando nós somos a vítima.

De fato, a maioridade penal não é a única medida eficaz para o combate a essas tragédias como foi o assasinato do jovem em São Paulo. Mas penso que relacionando com o exemplo da questão do bolsa família, que muitos são contra, eu também sou contra, porém acredito que se não tivesse feito nenhuma medida para diminuir a pobreza, não estaríamos fazendo nada.

Assim, percebo que é inevitável ações de políticas públicas do governo para a nossa educação,  compreende-se ai melhores escolas,  como o Roberto Carlos mesmo disse, uma pessoa que passou pela Febem, viveu seus piores dias lá, pois ele não era visto como um cidadão “Roberto Carlos”, mas sim um número. Vejo que a pior coisa para uma pessoa que está em formação social como são os nossos jovens, as crianças e vale lembrar, pois estão também com muitos problemas socias, ou seja, sofrimento para viver na sociedade, temos que mudar o rumo da educação do nosso país.

Assim, dou total créditos as iniciativas de políticas públicas como foi o programa de Fátimas Bernardes feito pela emissora rede Globo de televisão. Acho que temos sim que conversar mas percebendo o nosso futuro com ações, como diz nosso sociólogo Zigymunt Bauman, “O nome do jogo é mobilidade, você só deve mudar quando as necessidade impelem, ou os sonhos o solicitam.“ Termino assim esse artigo, com esse grande filósofo e deixando uma reflexão para os nossos queridos leitores.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

REALIDADE DO FUTEBOL CAPIXABA, FASE OU ETERNIDADE?

Boa tarde leitores,

 Queria demonstrar minha satisfação com o futebol capixaba, sendo que vivemos no "país do futebol" e desde que nasci, nunca conseguir ser torcedor de algum time do Espírito Santo. Ai hoje vejo que não pode ser tão difícil fazer uma criança, com seus pais,sua família gostarem de ver o jogo do time que é da sua região, enquanto outros que não são daqui constroem lojas, "butique," ganham audiências com os capixabas, dos mais variados times e o nosso, sempre com olhar de desprezo para eles.

 Dessa forma, compreendo que o futebol capixaba não é um problema específico dos jogadores do Aracruz que são ruins pois empataram com o Joinville aqui no estado e se passarem dele vão pegar o Santos, que ja foi de Pelé e hoje é de Neymar e companhia. Acredito que muitos gostarariam de ver o Santos jogarem em Aracruz, ou se o desportiva não tivesse tomado uma virada de 1 a 4 contra o Figueirense, poderiamos correr o risco de ver Neymar jogando, mais turista no estado, mais festa e felicidade para o povo e o que é melhor, mais gosto do que é feito aqui, produção seja ela de qual tipo, infelizmente o que é nacional, vem acabando mesmo e minha indignidade está aqui, com nosso futebol capixaba. 

 Em suma, acho que o governo poderia olhar com mais carinho para o nosso esporte, investir mais nesses jogadores, criar mais campanha de publicidade, vendas, por exemplo, o governador poderia dar dinheiro para os jogadores da Desportiva caso eles conseguissem ganhar do Figueirense, acho que falta mais incentivo do nosso estado no esporte, no futebol, porque gostarmos de ser medíocre? acredito que temos potencial sim, pois se não o Aracruz não teria empatado com o Joinville, mas se nós acharmos que as coisas fluem do nado, isto é, se o estado, junto com a prefeitura, acham que o esporte tem que andar com as próprias pernas, se fosse assim tudo bem, não deveríamos nem estar discutindo esse problema aqui e agora, mas a realidade é que o capixaba têm muita baixo estima com o futebol daqui e infelizmente nesse setor, não vejo nehum político querendo mudar essa fase do futebol capixaba por exemplo, que está mais para eternidade.

terça-feira, 9 de abril de 2013

GERALDO ALCKMIN IGNORA DESEJO DE 73% DOS PAIS DE SP / INSITUTO ALANA

Governador vetou o PL 193/2008, que propõe a restrição da publicidade de alimentos não saudáveis dirigida às crianças entre às 6h e 21h nas rádios e TVs e a qualquer horário nas escolas.Decepção. Mesmo com pareceres jurídicos comprovando a constitucionalidade da lei, com o apoio de organizações como a OMS (organização mundial de saúde). Através do seu escritório regional, e com uma grande mobilização social, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, preferiu vetar o PL 193/2008, de autoria do deputado Rui Falcão (PT/SP) – decisão publicada em 30 de janeiro. Com isso, desconsiderou os resultados de uma pesquisa feita pelo data folha em que mostrou que 73% dos pais são favoráveis algum tipo de restrição na publicidade dirigida a criança A pesquisa foi realizada em 2010, com pais de crianças com idades entre 3 e 11 anos completos, de todas as classes econômicas. Os pais afirmaram que as crianças costumam pedir muitas coisas, influenciadas pela publicidade, e que os principais pedidos são de guloseimas, como balas, chocolates, bolachas e sorvetes. Quase 70% dos pais admitiram ser influenciados pelos pedidos dos filhos. Com o veto ao PL, Alckmin perdeu uma grande oportunidade de mostrar que seu governo prioriza o melhor interesse das crianças em detrimento de qualquer outro interesse, como determina inclusive a Constituição Estadual de São Paulo em seu artigo 277. Não aproveitou a chance de olhar de frente para o problema da obesidade infantil em São Paulo e de reafirmar o papel do Estado na proteção dos direitos e do bem-estar das crianças. Outro projeto, o PL 1096/2011, também aguarda sanção de Alckmin e versa sobre a proibição da venda de lanches atrelada à distribuição de brindes. Recentemente, a cidade do Rio de Janeiro aprovou uma lei semelhante – Florianópolis e Belo Horizonte também contam com legislação no mesmo sentido.

JOVEM INGERE POR ANO 26KG DE AÇUCAR / WWW.UOL.COM.BR

As crianças e os adolescentes brasileiros estão trocando o consumo de água e leite por bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos industrializados ou em pó - o que têm aumentado consideravelmente os casos de obesidade infantil, além dos riscos para o desenvolvimento de doenças antes observadas em adultos, como diabete tipo 2 e hipertensão. A constatação - que reforça a necessidade de mudanças de hábitos alimentares - está no primeiro estudo epidemiológico brasileiro que avaliou o consumo de bebidas entre crianças e adolescentes de 3 a 17 anos em cinco capitais: São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife. A pesquisa, desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da USP, da Faculdade de Medicina do ABC e do Instituto da Criança do HC, foi publicada no BMC Public Health. O Ministério da Saúde considera a obesidade infantil uma epidemia. Os dados mais recentes (referentes a 2009) indicam que uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos está acima do peso ou obesa. Os resultados da pesquisa são alarmantes. Mostram que, além de o leite e a água praticamente desaparecerem da dieta dos jovens, na média geral, as crianças e os adolescentes consomem cerca de 21 quilos de açúcar por ano só considerando as bebidas. A pesquisa indica, por exemplo, que um adolescente de 11 a 17 anos ingere cerca de 26 quilos de açúcar por ano com as bebidas - quase 45% a mais do que ele poderia consumir no período (18 quilos), considerando o açúcar presente em todo tipo de alimento, não apenas nas bebidas. "Estamos vivendo um fenômeno universal de aumento dos casos de sobrepeso e obesidade infantil. No Brasil, isso vem se acentuando nos últimos 20 anos, especialmente em decorrência da maior oferta de alimentos e das melhores condições econômicas das famílias", diz Cláudio Leone, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e um dos autores do estudo. Segundo o professor, muitas famílias substituem o refrigerante por sucos industrializados por considerarem mais saudável, sem ter ideia de que esse tipo de produto muitas vezes tem tanto açúcar ou mais do que uma latinha de refrigerante. "As mães acham que o fato de ter uma fruta estampada na embalagem significa que é saudável", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Por ofensas em rede social, usuária é indenizada /FOLHA DE S.PAULO

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve indenização de R$ 15 mil por danos morais a uma usuária do Orkut por conta de comentários ofensivos que recebeu de uma mulher na rede social. O relator da 5ª Câmara de Direito Privado Fábio Henrique Podestá afirmou em seu voto que o conteúdo das mensagens postadas foram ofensivas à honra da usuária e, sobretudo, porque foi comprovado que o conteúdo partiu do computador da mulher acusada. "Não há como deixar de reconhecer que o conteúdo das mensagens efetivamente foram ofensivas, notadamente em consideração à terminologia adotada, que certamente colocou em dúvida a idoneidade pessoal e profissional da ré, além de induzir a erro por meio de prática criminosa", afirmou um dos desembargadores. Segundo o relator, o moderador de uma comunidade da rede social pediu para que a autora parasse de postar as mensagens ofensivas, mas como a ação já havia se consumado a indenização por danos morais deve ser mantida. "(...) o ambiente virtual é disponibilizado a milhões de usuários que, certamente, tiveram acesso aos comentários realizados, o que só potencializou a repercussão do dano causado", concluiu. O processo ocorreu na Comarca de Santos (72 km de São Paulo). A reportagem tentou contato com os advogados do caso, mas não obteve resposta.

sexta-feira, 8 de março de 2013

SERÁ QUE O ARTISTA RECONHECE O AFETO DO PÚBLICO?




Sinceramente, vou expressar minha opinião diante do caso de "Chorão" acho que se os artistas, cantores, jogadores, apresentadores, assim como qualquer profissão que exija que o cliente realmente acredite no que você quer passar, por exemplo: um médico quer ti passar um remédio que realmente é saudável e faz você emagrecer na medida certa, pois ele, com base em seus exames, constatou que o paciente está com obesidade mórbida, mas se o próprio médico é uma pessoa que não se cuida, como que o paciente irá acreditar nele? Bom, voltando ao caso do cantor chorão, acho que se ele soubesse que seu sucesso foi em função de muitos jovens, que muitos pré adolescentes acreditam ou acreditavam ne? Nas suas músicas, pois para mim, uma pessoa que vivia escrevendo música de amor, que incentivava tantos jovens a serem uma tal pessoa, com tais ideologias, acho que sim, principalmente se tratando de uma pessoa pública, como ele era, a mídia pesa mais, acho que se ele pensasse mais nessas pessoas, nas crianças, não faria o que fez, aliás como o caso do goleiro Bruno também, resumindo, na minha opinião, se realmente o artista reconhece a alegria do público e que isso seja recíproco jamais colocaria sua função como ídolo em vão.