segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como explicar o suicídio nos países modernos? / FOLHA, 15 DE AGOSTO

Não há explicação fácil para o suicídio

O aumento do número de suicídios entre os jovens não é exclusividade do Brasil, acontece em diversos países. Mas qual seria a explicação?
Não há causa única, mas uma série de fatores combinados. Os transtornos psiquiátricos são uma das principais causas, e a depressão é a mais importante delas. Por isso, qualquer alteração significativa do comportamento merece avaliação.
Mas não é apenas a depressão que leva o jovem ao suicídio. No Japão, por exemplo, o alto grau de exigência no desempenho escolar, as cobranças excessivas por parte da família, o medo de fracassar e não atender às expectativas sociais e a alta competitividade também são fatores.
Nos países nórdicos, o suicídio está ligado, em muitas pesquisas, ao inverno prolongado, ao excesso de proteção social, à pouca cobrança para a construção de um projeto de vida e às estruturas familiares que dão menos apoio aos jovens.
No Brasil, há um risco maior nos jovens de populações indígenas, em pessoas que já tentaram suicídio ou de famílias em que alguém se matou, em jovens que fazem parte de minorias sexuais (adolescentes gays se matam mais do que heterossexuais), vítimas frequentes de bullying e de violência.
Em comum, a sensação de que as dificuldades e as barreiras são tão grandes que não vale a pena lutar.
Se essas oscilações de emoções e comportamentos são comuns em jovens, seria importante uma rede de suporte mais presente, com agilidade na identificação dos riscos e na oferta de ajuda. Isso pode acontecer em escolas, serviços de saúde e até redes sociais.
No Reino Unido, recentemente, o Facebook disponibilizou uma ferramenta que permite aos amigos avisarem as autoridades de saúde quando percebem que alguém corre risco de suicídio.
Posts "suspeitos" seriam comunicados à rede, que acionaria os parceiros (serviços do tipo CVV).
Que tal pensar em alguma coisa assim aqui? E um serviço permanente de saúde focado nessa questão?







Assunto muito delicado e que exige muita competência de quem é habilitado a entender o funcionamente do cérebro de um suicída, mas como demonstra a reportagem da Folha de São Paulo, os fatores são variados, o que exatamente faz uma pessoa se suicidar é muito difícil ter essa resposta, por isso que eu estudante de comunicação social e com habilitação em publicidade e propaganda procuro com meus conhecimentos adquiridos em sala de aula e utilizando autores da área de publicidade, dessa forma compreendendo com mais base esses fatos que o mundo contemporâneo têm vivenciado sem que se possa proteger os casos posteriores, em que uma pessoa é capaz além de tirar a vida do outro e se matar, ou por muito menos e apenas o fato de não aguentar mais viver no nosso mundo sua fraqueza é tanta que só acha um único jeito de ser "feliz" acabando consigo mesmo. Dessa forma pretendi durante minha formação acadêmica de ler muitos livros de sociólogos profissionais conhecedores da forma como as pessoas se relacionam, como que o ser humano vive em sociedade, suas dificuldades, suas superações em grandes problemas chegando assim a uma pergunta o que difere um suicída de uma pessoa que se auto ralizou profissionalmente? bem já lí livros como "Felicidade Paradoxal" de Gilles Lipovetsky, "Sociedade de consumo" de Baudrillard, "Cultura Consumo e Identidade" de Lívia Barbosa e Colin Campbell, Criança do Consumo a infância roubada de Susan Linn, assim sendo tive como além dos meus conhecimentos empíricos me aprofundar também de maneira mais científica, um pouco mais racional. Dessa forma vale notar que ultimamente estamos vivendo num mundo em que se pode tudo, como diz Gilles Lipovetsky, o hiperconsumidor, ele explica que nós estamos tão influenciado pelo consumo que o que fazem nós ficarmos louco por uma carro da moda, uma simples roupa, já configura uma vontade do ser humano, de maneira que nós podemos comparar a uma nessidade básica que o ser humano precisa para viver, isso nos ajuda atender por exemplo qual é o cenário do mundo hoje onde nossas relações pessoais estão marcadas não pelo contato pessoal mas um contato extremamente virtual, sem tocar nas pessoas, o homem eu diria se afastando cada vez mais um do outro, um livro que eu estou lendo que também me da base para entender melhor essas questões é "O mal estar da Pós-mdernidade" de Zygmunt Bauman cujo autor nos alerta também para o que está se tornando comun é a quebra da nossa personalidade para que assim possamos nos adaptar ao mundo que nós vivemos, pois estamos numa constante transformação de cultura, com a industrialização, a globalização nossas identidades estão se perdendo ai explica um pouco do dever que ao meu ver, teria que ter os pais hoje de continuar tratando seus filhos como antigamente, o que eu quero dizer é na maneira da educação, por exemplo quando muitas famílias por questão de educação obrigavam seus filhos a dar bênção ao seus pais, assim sucessivamente, muito importante em tempos de filhos ficarem o tempo todo em casa em seus condomínios fechados com internet, videogame, piscina e não conhecer um pouco da vida, dos problemas que todo ser humano que vive possui pois acredito eu que melhoramos não só quando acertamos e ganhamos mas as vezes muito mais quando superamos problemas que todos pensaríam como ele está mal ne e mesmo assim fomos capazes de driblar páginas da vida que uns diriam poderia esquecer mas acho que não, deveríamos refletir mais e compreender que aprendemos todos os dias, a vida não é como um videogame, onde podemos dar continue se nosso personagem morrer, somo seres humanos e possuímos sentimentos, desejos mas que tudo isso está se tornando material, como uma simples vontade de ter alguma coisa, e assim nossa capacidade afetiva está se perdendo com nós mesmos e com outros explicando assim um pouco da falta de coragem de viver a vida.

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