sexta-feira, 29 de julho de 2011

As tecnologias deixam as pessoas mais alternativas? fico me perguntando

Acabei de chegar exatamente ás 21:53h em casa para registrar uma observação, por que não dizer um acontecimento que foi o grande evento "CAPELLA BYDGOSTIENSIS, Orquestra de Câmera da Polônia" no Teatro Carlos Gomes aqui em Vitória. Sob a regência do maestro brasileiro José Maria Florêncio considerado uma das principais orquestras de câmera da Polônia. Tudo bem mas meu registro, é com um olhar atento e claro o que as tecnologias têm a ver com isso? ou melhor o que as pessoas alternativas têm a ver com tecnologia e a orquestra? foi nessas questões que também estou me baseando para esse relato, por assim dizer, vejo que se eu quero ser um publicitário tenho que primeiramente sair da zona de conforto, por exemplo eu não toco nenhum instrumento, muito menos sei alguma coisa sobre orquestra e ainda Polonesa, mas percebo que para caminhar nesse mundo da comunicação e com habilitação para a publicidade procuro conhecer toda forma de conhecimento possível que poderia me dar indícios de uma novidade, de algo que se produza e de preferência que se consuma pois é disso que vive a profissão de um publicitário certo? alguma coisa que se venda, que atraia o público não? isso, esse é o ponto onde quero chegar com essa espécie de teoria, lebrando que esse concerto a entrada era franca você pode então estar se perguntando cadê o consumo ô grande protótipo de publicitário? dessa forma me procupei não na questão se o concerto era R$10,00 reais ou R$20,00 reais mas sim qual público iria encher aquele concerto que diga-se de passagem estava lotado, qual é o perfil das pessoas em Vitória que vão assistir uma orquestra de câmera da Polônia? a primeira palavra que me caberia ao pensar nessa pergunta e que me viria a cabeça é alternativo? mas então o que é uma pessoa alternativa? digo o que é ser uma pessoa então alternativa? olha vou então contar a vocês minha observação que durou cerca de uma hora ao chegar na fila para pegar o ingresso que era de graça na bilheteria e esperar a hora de poder entrar no teatro, logo ali voltando ao começo percebi que existia todos os tipos de pessoas, é pessoas que estavam voltando do trabalho e queria ver um show com a sua mulher, ou seu marido, ou com seu amigo, mas pessoas que também como eu jovem estava ali como foi um dos comentários do consumidor: "não tinha nada pra fazer ne vamos" ok até ai tudo bem mas cadê a tecnologia nisso tudo? é que essa parte eu não contei vou contar agora, antes voltando um pouco a história, na fila já com o ingresso na mão, tinha na minha frente um jovem como eu de bermuda exatamente como eu estava mas com uma diferença no modo de vestir eu estava com uma regata da nike branca e ele estava com uma camisa azul, de manga, há, o tênnis dele era preto também adidas, o meu é da Olympikus cor cinza, bom mas o que me fez mais chamar a atenção é que esse rapaz que aparentava ter uns 20 anos jovem, estava jogando no seu celular, antes de abrirem a porta do concerto, ele estava jogando um jogo de carro estilo "Fórmula 1" assim isso prova uma teoria, heeheh, se lá era um lugar alternativo, a tecnologia estava ajudando ele a ser alternativo não? claro que sim, claro que não, em fim acho que esse show apesar de eu não entender nada de orquestras me fez parar e com um olhar de publicitário refletir, como se fosse por um instante um antropólogo com suas pesquisas, isso estava ali querendo saber um pouco da metafísica, de entender a mente desses consumidores que estão cada vez mais relacionando com as tecnologias desde cedo e interagindo um com outro numa mudança contínua, que só pessoas com sensibilidades são capazes de perceber como o consumo pode alterar nossa trajetória, como ele pode fazermos felizes por um instante e como faz estarmos grudados o tempo todo com esses celulares,notbooks,mp3,mp4,ipods, há lembrei de outra coisa, o outro rapaz mais a frente estava com a namorada e usando um tennis da nike, o Alstar, será que esse também é um indício de ali ser um lugar alternativo, veja se partirmos do pressuposto que os tennis Alstars são alternativos creio que sim, porém além disso tudo uma conclusão acho que pode ser feita ninguém faz nada hoje em dia, se não está assistindo a peça no teatro, está na fila jogando com seu celular.

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