sábado, 3 de novembro de 2012

Garota de 14 anos faz tatuagem de Neymar e agora pais? / WWW.UOL.COM.BR













Tatuagem, alvo clássico do consumo compulsivo, exaltação da beleza, ou como diz Lipovetsky, neonarcisismo individualista contemporâneo, independência ou rebeldia? um país como Brasil que agora caminha para a diminuição da maioridade penal, assunto que apesar de não ser equivalente ao da reportagem, demonstra a meu ver que nossos jovens estão cada dia, aprendendo desde de cedo a arcar com suas consequências, a decidir o rumo da sua vida, isso por um lado é muito importante tendo em vista, o mundo que nos cerca, as dificuldades, as convivências com grupos de diferentes etnias.
       Mas, acho que essa questão os pais devem pensar muito bem, como aconteceu com Fabiane, menina de 14 anos, encontra com Neymar em um hotel em Porto Alegre, o rapaz deu um squeeze para a menina, até onde vai o desejo da menina para o mito que é o jogador Neymar? como podemos medir a suas emoções pelo jogador, até onde isso é correto, lembrando que o Neymar para a garota de apenas 14 anos não é visto como uma pessoa normal, mas um príncipe que encanta com o seu futebol, transcende a realidade aqui na terra e vira essas poderosas formas simbólicas, a tatuagem, as marcas, as camisas, os produtos, como saber se essa garota não está sendo enfeitiçada pelo jogador?  ou melhor, como saber se realmente ela está com o controle, de decidir por si só, decisões que no futuro ela pode se arrepender, acho que enquanto nós não sabermos se ela foi "embriagada pelo rapaz", isto é, pela sua maneira de ser, de parecer, pois ela de fato, não conhece o rapaz, não convive com ele e raro irar um dia conhece-lo como nós que meros humanos conhecemos pessoas que ao contrário do que "o jogador, não são famosas, porém, são de carne e osso" vivem a nossa realidade, o nosso cotidiano.
     Assim sendo, termino esse texto, como um conservador, que valoriza suas raízes, para não perder sua tradição, como um pai coruja, que não deixa a filha namorar, preservando "de um certo mau", da certa independência, do medo que em um dia pai e filhos sempre vão ter que saber viver, contudo, na hora certa.

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