No prazo de até 90 dias, as empresas de telefonia fixa deverão iniciar a oferta de internet banda larga a R$ 35 mensais, com velocidade de 1 Mbps (megabit por segundo). O prazo foi definido nesta quinta-feira (30), em uma reunião entre o Ministério das Comunicações e as operadoras Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC.
Segundo a Agência Brasil, as empresas devem assinar ainda nesta quinta um termo de compromisso para oferecer esse pacote. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que o serviço deve estar disponível em todo o país e em 70% dos domicílios até 2014 – o cronograma para isso, no entanto, ainda não está fechado. Além disso, disse que a velocidade deve aumentar para até 5 Mbps.
“Claro que se fosse mais barato seria melhor, mas não conseguiríamos fazer isso sem subsídio e não optamos por isso neste momento. Este plano não terá recursos públicos”, disse Bernardo. Ele definiu o valor de R$ 35 como metade da média cobrada em todo o país.
O acordo não determina metas de qualidade na oferta dos serviços. Por isso, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deve votar até outubro um regulamento que estabeleça essas regras. No caso de não cumprimento, as empresas podem ter de fazer novos investimentos ou pagar multas. Nas áreas onde as companhias não puderem oferecer banda larga fixa, poderão disponibilizar a alternativa móvel.
De acordo com a Agência Brasil, o presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente,afirmou que as empresas terão de usar técnicas criativas para atender aos termos, pois não terão subsídios do governo.
Eu compro logo sei que existo: as bases metafísicas do consumo moderno Colin Campbell
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Fumar maconha é nocivo a memória antes dos 15 anos diz pesquisa." / FOLHA, 28 DE JUNHO
Usar maconha antes dos 15 anos reduz memória em até 30% Efeitos persistem mesmo após um mês sem consumir a droga, diz pesquisa da Unifesp
GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
O uso de maconha antes dos 15 anos -quando o cérebro ainda está em processo de amadurecimento- prejudica a capacidade de recuperar as informações, reduzindo a memória dos usuários em até 30%.
Os danos são proporcionais à quantidade de droga usada: quanto mais se fuma, maiores são os estragos. E eles persistem mesmo se houver um período de abstinência de um mês.
Os resultados são de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo apresentada no 7º Congresso Anual de Cérebro, Comportamento e Emoções, em Gramado (RS).
"Os usuários precoces têm resultados significativamente inferiores também em ouras áreas, como a capacidade de controlar seus impulsos", diz a neuropsicóloga Maria Alice Fontes, uma das autoras do trabalho.
Se o uso se inicia após os 15 anos, no entanto, as chances de prejuízo nessas funções diminui.
"Não é que seja o consumo da maconha fique seguro, longe disso. Mas ele se torna menos nocivo, porque o cérebro já passou dessa etapa de desenvolvimento", afirmou a pesquisadora.
O estudo foi publicado na última edição do "The British Journal of Psychiatry".
GIULIANA MIRANDA
DE SÃO PAULO
O uso de maconha antes dos 15 anos -quando o cérebro ainda está em processo de amadurecimento- prejudica a capacidade de recuperar as informações, reduzindo a memória dos usuários em até 30%.
Os danos são proporcionais à quantidade de droga usada: quanto mais se fuma, maiores são os estragos. E eles persistem mesmo se houver um período de abstinência de um mês.
Os resultados são de uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo apresentada no 7º Congresso Anual de Cérebro, Comportamento e Emoções, em Gramado (RS).
"Os usuários precoces têm resultados significativamente inferiores também em ouras áreas, como a capacidade de controlar seus impulsos", diz a neuropsicóloga Maria Alice Fontes, uma das autoras do trabalho.
Se o uso se inicia após os 15 anos, no entanto, as chances de prejuízo nessas funções diminui.
"Não é que seja o consumo da maconha fique seguro, longe disso. Mas ele se torna menos nocivo, porque o cérebro já passou dessa etapa de desenvolvimento", afirmou a pesquisadora.
O estudo foi publicado na última edição do "The British Journal of Psychiatry".
domingo, 19 de junho de 2011
As escolas estão observando o que os alunos comentam nas redes sociais / FOLHA.COM, 20 DE JUNHO
Escolas se intrometem no que aluno faz em rede socialCasos de ofensa e exposição negativa de colégios e estudantes são punidos
Estudantes já foram suspensos e há casos de expulsões; escola não pode ser "policialesca", diz professora da USP
TALITA BEDINELLI
FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO
Durante uma aula vaga no Sesi de Osasco (Grande SP), os alunos decidiram tirar fotos deitados em colchonetes deixados no pátio para a aula de educação física.
Um deles colocou uma imagem no Facebook (comunidade virtual de relacionamentos) com uma legenda irônica, em que dizia: vejam as aulas que temos no Sesi.
Uma professora viu a foto e avisou a diretora. Resultado: o aluno teve de apagá-la e todos levaram uma bronca.
O caso é um exemplo da luta que as escolas têm travado com os alunos por conta do uso das redes sociais.
Assuntos relativos à imagem do colégio, casos de bullying virtual e até mensagens em que, para a escola, os alunos se expõem demais, estão tendo de ser apagados e podem acabar em punição.
Em uma unidade do Rio Branco, um vídeo com cenas de sexo entre dois alunos, com uniformes, foi parar na internet. O colégio chamou os estudantes e as famílias.
A menina resolveu sair da escola. O menino e o colega que filmou a cena foram convidados a se retirar.
No Mackenzie, contam os alunos, um casal foi suspenso depois de a menina pôr no Orkut uma foto deles se beijando na escola -o que, segundo eles, é proibido.
Rio Branco e Mackenzie não comentaram os casos.
O Sesi diz que só pediu para apagar a foto porque houve um "tom ofensivo". Como outras escolas consultadas, nega que monitore o que os alunos publicam nos sites.
EXERCÍCIOS
Como professores e alunos são "amigos" nas redes sociais, a escola tem acesso imediato às publicações.
Foi o que aconteceu com Lucas Panzini Marini, 16, no Arbos, de Santo André (ABC paulista). Um professor soube da página que ele criou com amigos no Orkut. Nela, resolviam exercícios de geografia -cujas respostas acabaram copiadas por colegas. Ele teve de tirá-la do ar.
O caso é parecido com o de uma aluna de 15 anos do Rio de Janeiro obrigada a apagar uma comunidade criada por ela no Facebook para a troca de respostas de exercícios.
Ela foi suspensa. Já Lucas não sofreu punição e o assunto ética na internet passou a ser debatido em aula.
Transformar o problema em tema de discussão para as aulas é considerado o ideal por educadores.
"A atitude da escola não pode ser policialesca, tem que ser preventiva e negociadora no sentido de formar consciência crítica", diz Silvia Colello, professora de pedagogia da USP.
Estudantes já foram suspensos e há casos de expulsões; escola não pode ser "policialesca", diz professora da USP
TALITA BEDINELLI
FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO
Durante uma aula vaga no Sesi de Osasco (Grande SP), os alunos decidiram tirar fotos deitados em colchonetes deixados no pátio para a aula de educação física.
Um deles colocou uma imagem no Facebook (comunidade virtual de relacionamentos) com uma legenda irônica, em que dizia: vejam as aulas que temos no Sesi.
Uma professora viu a foto e avisou a diretora. Resultado: o aluno teve de apagá-la e todos levaram uma bronca.
O caso é um exemplo da luta que as escolas têm travado com os alunos por conta do uso das redes sociais.
Assuntos relativos à imagem do colégio, casos de bullying virtual e até mensagens em que, para a escola, os alunos se expõem demais, estão tendo de ser apagados e podem acabar em punição.
Em uma unidade do Rio Branco, um vídeo com cenas de sexo entre dois alunos, com uniformes, foi parar na internet. O colégio chamou os estudantes e as famílias.
A menina resolveu sair da escola. O menino e o colega que filmou a cena foram convidados a se retirar.
No Mackenzie, contam os alunos, um casal foi suspenso depois de a menina pôr no Orkut uma foto deles se beijando na escola -o que, segundo eles, é proibido.
Rio Branco e Mackenzie não comentaram os casos.
O Sesi diz que só pediu para apagar a foto porque houve um "tom ofensivo". Como outras escolas consultadas, nega que monitore o que os alunos publicam nos sites.
EXERCÍCIOS
Como professores e alunos são "amigos" nas redes sociais, a escola tem acesso imediato às publicações.
Foi o que aconteceu com Lucas Panzini Marini, 16, no Arbos, de Santo André (ABC paulista). Um professor soube da página que ele criou com amigos no Orkut. Nela, resolviam exercícios de geografia -cujas respostas acabaram copiadas por colegas. Ele teve de tirá-la do ar.
O caso é parecido com o de uma aluna de 15 anos do Rio de Janeiro obrigada a apagar uma comunidade criada por ela no Facebook para a troca de respostas de exercícios.
Ela foi suspensa. Já Lucas não sofreu punição e o assunto ética na internet passou a ser debatido em aula.
Transformar o problema em tema de discussão para as aulas é considerado o ideal por educadores.
"A atitude da escola não pode ser policialesca, tem que ser preventiva e negociadora no sentido de formar consciência crítica", diz Silvia Colello, professora de pedagogia da USP.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
"BATE PAPO COM GILLES LIPOVETSKY"
Estou aqui para dizer a satisfação de ter lido dois livros fundamentais na área de qualquer profissional de comunicação e também daqueles que querem ser enpreendedores que gostam de conhecer seu público no sentido mais amplo da palavra. Assim o primeiro livro que eu li foi fascinante, "O Império do efêmero: a moda e seu destino na sociedade moderna" com bastante embasamento o autor nos mostra de forma clara como se deu a construção do que hoje entendemos como moda, ou como ele nos diz "o pre-a-porter" a democratização das ferramentas, Alta costura, a costura, o início em paris das lojas luxuosas, a concepção de status das sociedades antigas, histórias que realmente ficaram marcadas numa grande viajem proporcionada pelo filósofo que é lipovetsky. De maneira simples na sua obra O Império do efêmero o autor nos mostrou como os valores tradicionais eram sinônimo de status, como por exemplo as família de reis, imperadores, todas essas pessoas ja eram prestigiadas isso data de 1700 a 1800 o ser humano ja criara um vínculo que mais pra frente seria uma febre com o avanço da tecnologia se formava o que para ele era o neonarcisismo individualista contemporâneo, um pessoa marcada pelo egocentrismo, o homem que só pensa no seu bem comun.
Mas fazendo aqui uma pequena mistura, em "Felicidade paradoxal" outro livro muito interessante do mesmo autor, ja nos mostra a sociedade mais recente, ou seja, como é a concepção da idiossincrasia, como pensa o ser humano hoje. Dessa forma, Gilles Lipovetsky nos chama atenção para como está caminhando nossa sociedade, as pessoas estão mais fragilizadas, para a civilização contemporânea, o sofrimento é visto com muito preconceito, nós "burguesia" não podemos demonstrar o sofrimento em público, isso é condenado, uma cultura que se criou com a globalização e também com a ajuda da propaganda, porém o autor não cita que a publicidade é a causadora de todos esses males que nos acompanham, mas ele faz uma ressalva, pois precisamos olhar também para as crianças, se queremos um mundo no futuro que consigamos viver bem é preciso mudar alguns conceitos de vida e da moralidade, como Lipovetsky mesmo cita, utilizando uma frase de Durkheim, "O mal estar de que sofremos não vem, portanto, do aumento das causas de sofrimentos em número ou em intensidade: ele atesta não uma grande indigência econômica, mas uma alarmante indigência moral." Assim sendo, com essa ajuda de outro filósofo que ainda terei muita curiosidade de estudar, Lipovestky se coloca em um ponto de vista que para que as pessoas parem de sofrer, o ser humano vai ter que mudar seu estilo de vida, sua ideologia, porém quanto ainda todos não forem afetados por isso, essa idéia de mudança, veremos muitas coisas acontecerem, ou melhor as mesmas coisas e nada irá fazer o mal parar de fazer o mal.
Mas fazendo aqui uma pequena mistura, em "Felicidade paradoxal" outro livro muito interessante do mesmo autor, ja nos mostra a sociedade mais recente, ou seja, como é a concepção da idiossincrasia, como pensa o ser humano hoje. Dessa forma, Gilles Lipovetsky nos chama atenção para como está caminhando nossa sociedade, as pessoas estão mais fragilizadas, para a civilização contemporânea, o sofrimento é visto com muito preconceito, nós "burguesia" não podemos demonstrar o sofrimento em público, isso é condenado, uma cultura que se criou com a globalização e também com a ajuda da propaganda, porém o autor não cita que a publicidade é a causadora de todos esses males que nos acompanham, mas ele faz uma ressalva, pois precisamos olhar também para as crianças, se queremos um mundo no futuro que consigamos viver bem é preciso mudar alguns conceitos de vida e da moralidade, como Lipovetsky mesmo cita, utilizando uma frase de Durkheim, "O mal estar de que sofremos não vem, portanto, do aumento das causas de sofrimentos em número ou em intensidade: ele atesta não uma grande indigência econômica, mas uma alarmante indigência moral." Assim sendo, com essa ajuda de outro filósofo que ainda terei muita curiosidade de estudar, Lipovestky se coloca em um ponto de vista que para que as pessoas parem de sofrer, o ser humano vai ter que mudar seu estilo de vida, sua ideologia, porém quanto ainda todos não forem afetados por isso, essa idéia de mudança, veremos muitas coisas acontecerem, ou melhor as mesmas coisas e nada irá fazer o mal parar de fazer o mal.
O congresso discuti a proibição da publicidade infantil, o que acham leitores? / VEJA.COM 17 DE JUNHO DE 2011
Publicidade infantil pode ser proibida no Brasil
Congresso Nacional retomou as discussões do Projeto de Lei nº 5921/01, que gera controvérsias no mercado
Cris Simon
Para a Abap, a proteção da criança deve ser objeto de um debate global permanente (Creatas/Getty Images)
O projeto tem resistência de diversos setores ligados à publicidade, além de fabricantes de produtos infantis, para quem o papel de observar e controlar a publicidade infantil já é representado hoje pelo Conar - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária.
Para a Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), a proteção da criança deve ser objeto de um debate global permanente, sendo principalmente de responsabilidade familiar e das instituições de ensino. O órgão julga que a decisão de compra de um produto cabe aos pais, e não se pode contextualizar a publicidade como uma vilã.
Já para o Instituto Alana, a propaganda, quando voltada para o público infantil, transforma as crianças em promotores de venda. Segundo a organização, crianças de até 12 anos não teriam capacidade de identificar o "poder de convencimento" apresentado em uma propaganda.
Hoje três países proíbem a publicidade infantil: Noruega, Suécia e a província de Quebec, no Canadá. Nesses lugares, qualquer peça publicitária deve ser dirigida aos pais.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Preso "Tiozinho que vendia kit de drogas para adolescentes / WWW.GAZETAONLINE.COM.BR, 13 DE JUNHO
Adolescentes de 13, 14, 15 e 16 anos. Esta era a faixa etária dos clientes do autônomo Márcio Rafael, o Tiozinho do Escort, 43 anos, que vendia o chamado Kit droga na área do estacionamento de veículos da Curva da Jurema, Enseada do Suá, em Vitória. O kit consistia em comprar uma dose de bebida quente e levar uma bucha de maconha.
A situação foi descoberta em operação de investigadores da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O tráfico de drogas ocorria sempre aos sábados, entre 18 e 21 horas, no local frequentado por, aproximadamente, 200 adolescentes nos fins de semana, de acordo com informações dos policiais civis.
O Tiozinho foi preso em flagrante no último sábado (11), no exato momento em que vendia um kit a um adolescente de 16 anos. O menor também foi encaminhado à Polícia Civil e foi autuado como usuário.
O transporte da droga acontecia por meio de um Escort modelo antigo, cor azul escuro, placas MQR 5870. Além da bucha de maconha vendida ao adolescente, outras duas buchas do entorpecente foram encontrados dentro do veículo. O automóvel não possui restrição de roubo e pertence a Márcio Rafael, autuado por tráfico de drogas, segundo o chefe da DPCA, delegado Marcelo Nolasco. "Recebemos várias denúncias descrevendo uma situação de risco com vítimas menores de idade. resolvemos montar a operação e acabamos descobrindo esse homem vendendo essas drogas para os adolescentes da região", explicou Nolasco
A situação foi descoberta em operação de investigadores da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O tráfico de drogas ocorria sempre aos sábados, entre 18 e 21 horas, no local frequentado por, aproximadamente, 200 adolescentes nos fins de semana, de acordo com informações dos policiais civis.
O Tiozinho foi preso em flagrante no último sábado (11), no exato momento em que vendia um kit a um adolescente de 16 anos. O menor também foi encaminhado à Polícia Civil e foi autuado como usuário.
O transporte da droga acontecia por meio de um Escort modelo antigo, cor azul escuro, placas MQR 5870. Além da bucha de maconha vendida ao adolescente, outras duas buchas do entorpecente foram encontrados dentro do veículo. O automóvel não possui restrição de roubo e pertence a Márcio Rafael, autuado por tráfico de drogas, segundo o chefe da DPCA, delegado Marcelo Nolasco. "Recebemos várias denúncias descrevendo uma situação de risco com vítimas menores de idade. resolvemos montar a operação e acabamos descobrindo esse homem vendendo essas drogas para os adolescentes da região", explicou Nolasco
domingo, 12 de junho de 2011
Jogos inesquecíveis para aqueles que foram criança um dia / www.msn.com
As Faces de Mario
Desde cedo as crianças estão tendo aula de inglês / FOLHA, 12 DE JUNHO
Escolas de idiomas e berçários bilíngues oferecem 1º contato com a língua
Pais matriculam seus filhos já aos 4 meses; objetivo é aproveitar a facilidade dessa fase em identificar sons
Paula Giolito/Folhapress |
ANTÔNIO GOIS
DO RIO
FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO
Alexandre, Pedro e Lucas encontram-se duas vezes por semana no curso de inglês. Nada demais, não fossem eles bebês entre 10 e 18 meses. Acompanhados dos pais, frequentam o curso Dice, na zona sul do Rio.
De olho em pesquisas de neurocientistas que apontam que o melhor momento para aprender uma segunda língua é na infância, cresce o número de berçários e cursos que oferecem aulas de inglês para bebês recém-nascidos.
Nos cursos especializados, as aulas costumam ser duas vezes por semana, por até R$ 400 mensais. Já nos berçários, em 30 minutos diários.
"Essas crianças não se tornarão bilíngues por causa de duas horas de aula por semana. Mas terão menos dificuldade para raciocinar em inglês, sem que o cérebro precise primeiro fazer a tradução", explica Eloísa Lima, diretora do Dice.
Estudos mostram que, no primeiro ano de vida, a criança tem a capacidade de identificar e discriminar sons com perfeição. Por isso, ao ter contato com a língua estrangeira nessa fase, terá mais facilidade para, no futuro, aprender o idioma sem sotaques.
"Essa capacidade vai terminando no final do primeiro ano porque ela tem que selecionar os fonemas da língua que vai falar", diz Elvira Souza Lima, pesquisadora em desenvolvimento humano.
Mônica Pinaud, procuradora da Fazenda, matriculou seu filho Alexandre no Dice após a boa experiência com a filha mais velha, de seis anos, que também começou as aulas de inglês precocemente.
"Ela é totalmente fluente em inglês, e está tendo muita facilidade também para aprender alemão", diz.
Para quem se surpreende com a precocidade, o que dizer então quando o contato com o idioma estrangeiro acontece durante a gravidez?
"Uma pesquisa recente [da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá] aponta que ouvir duas línguas durante a gravidez pode contribuir para o aprendizado de uma segunda língua", diz Antonieta Megale, membro do Grupo de Estudos sobre Educação Bilíngue da PUC-SP e coordenadora de inglês do Bialik (zona oeste de SP).
BRINCADEIRA
Para que o contato dos bebês com o inglês dê algum resultado, porém, a neurocientista e colunista da Folha Suzana Herculano-Houzel faz uma ressalva.
"Faz todo sentido a exposição a uma segunda língua desde cedo. Mas essa exposição tem que servir para alguma coisa, como brincar, e sobretudo tem que ser prazerosa", afirma.
Por isso, músicas, fantoche e brincadeiras estão sempre presentes na interação com as crianças.
É o que acontece nas escolas Equilibrium, em São Bernando do Campo (Grande São Paulo), e Wish Bilingual, na zona leste da capital, onde, a partir dos quatro meses, os bebês interagem com a língua estrangeira com músicas cantadas pelas educadoras.
Eloísa, do Dice, lembra também que os bebês não devem ser forçados a frequentar as aulas.
"Se a criança dormiu mal ou está com dor, não adianta trazer aqui."
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Lista de desejos com menina com câncer faz sucesso na internet / WWW.UOL.COM.BR, 10 DE JUNHO
Uma adolescente britânica de 15 anos em estado terminal de câncer atraiu mais de 230 mil visitantes para o seu blog no qual relata sua busca em conseguir completar uma lista de 17 coisas que pretende fazer antes de morrer.
Alice Pyne lançou seu blog na última segunda-feira, após seus médicos terem considerado que não há mais tratamentos possíveis para o linfoma descoberto há quatro anos.
"Eu sei que o câncer está me vencendo e não parece que eu vou vencer esta", diz ela em sua apresentação no blog. "É uma pena, porque há tanta coisa que eu ainda queria fazer", escreveu ela.
Ela prometeu documentar "o tempo precioso com minha família e meus amigos, fazendo as coisas que eu quero fazer". "Você só tem uma vida... viva a vida", complementa.
Em uma mensagem postada após o sucesso do blog, ela escreveu: "Nossa, eu pensei que estava só fazendo um pequeno blog para alguns amigos! Muito obrigado por todas suas adoráveis mensagens para mim".
Entre os desejos da menina está nadar com tubarões, encontrar a banda Take That, visitar uma fábrica de chocolates e inscrever sua cachorra, Mabel, em um concurso.
Ela também incluiu em sua lista "fazer todo mundo se inscrever para se tornar doador de medula".
Na quarta-feira, com a repercussão de sua história, o próprio primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu se tornar um doador após ouvir o relato do caso de Alice no Parlamento por um deputado opositor.
O sucesso também a ajudou a arrecadar mais de 10 mil libras (cerca de R$ 26 mil) em doações para uma organização beneficente de pesquisas sobre o câncer.
Mais de mil pessoas se voluntariaram para doar a ela, mas em outubro os exames médicos mostraram que o câncer havia se espalhado e que já não havia opções de tratamento.
Ela passou por várias sessões de radioterapia e quimioterapia, além de se submeter a um transplante com as suas próprias células-tronco, mas os tratamentos não tiveram o resultado esperado.
Em sua apresentação no blog, a adolescente diz que não espera conseguir completar toda sua lista de desejos. "Algumas coisas não vão acontecer, porque eu não posso nem mesmo viajar mais", diz. Um dos itens de sua lista é "viajar para o Quênia".
Ela diz, porém, que pensou que seria divertido publicar a lista na internet e ir marcando o que ela for conseguindo fazer, ao mesmo tempo atualizando os leitores do blog sobre o processo.
Graças ao sucesso do blog, porém, ela vem recebendo milhares de ofertas de ajuda para conseguir cumprir seus desejos. Em um comentário postado na quinta-feira, ela conta que vai conhecer o Take That no fim de semana.
"Estou tão excitada que nem posso esperar. Só espero que não fique doente ou algo estúpido", diz. "Tenho vivido de pijamas no último ano, então minha mãe foi à cidade para comprar roupas para mim", conta.
"Parece que outras coisas que eu havia desejado estão sendo organizadas para mim, então obrigado a todos por isso. Eu me sinto uma garota de muita sorte", afirmou.
- Alice Pyne em foto de 2010
"Eu sei que o câncer está me vencendo e não parece que eu vou vencer esta", diz ela em sua apresentação no blog. "É uma pena, porque há tanta coisa que eu ainda queria fazer", escreveu ela.
Ela prometeu documentar "o tempo precioso com minha família e meus amigos, fazendo as coisas que eu quero fazer". "Você só tem uma vida... viva a vida", complementa.
Em uma mensagem postada após o sucesso do blog, ela escreveu: "Nossa, eu pensei que estava só fazendo um pequeno blog para alguns amigos! Muito obrigado por todas suas adoráveis mensagens para mim".
Entre os desejos da menina está nadar com tubarões, encontrar a banda Take That, visitar uma fábrica de chocolates e inscrever sua cachorra, Mabel, em um concurso.
Ela também incluiu em sua lista "fazer todo mundo se inscrever para se tornar doador de medula".
Na quarta-feira, com a repercussão de sua história, o próprio primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu se tornar um doador após ouvir o relato do caso de Alice no Parlamento por um deputado opositor.
O sucesso também a ajudou a arrecadar mais de 10 mil libras (cerca de R$ 26 mil) em doações para uma organização beneficente de pesquisas sobre o câncer.
Doadores
No ano passado, Alice Pyne já tinha ganhado certa notoriedade na Grã-Bretanha ao lançar uma campanha com a associação Anthony Nolan, que ajuda pacientes que precisam passar por transplantes, para encontrar doadores de medula óssea que pudessem ajudá-la em seu tratamento.Mais de mil pessoas se voluntariaram para doar a ela, mas em outubro os exames médicos mostraram que o câncer havia se espalhado e que já não havia opções de tratamento.
Ela passou por várias sessões de radioterapia e quimioterapia, além de se submeter a um transplante com as suas próprias células-tronco, mas os tratamentos não tiveram o resultado esperado.
Em sua apresentação no blog, a adolescente diz que não espera conseguir completar toda sua lista de desejos. "Algumas coisas não vão acontecer, porque eu não posso nem mesmo viajar mais", diz. Um dos itens de sua lista é "viajar para o Quênia".
Ela diz, porém, que pensou que seria divertido publicar a lista na internet e ir marcando o que ela for conseguindo fazer, ao mesmo tempo atualizando os leitores do blog sobre o processo.
Graças ao sucesso do blog, porém, ela vem recebendo milhares de ofertas de ajuda para conseguir cumprir seus desejos. Em um comentário postado na quinta-feira, ela conta que vai conhecer o Take That no fim de semana.
"Estou tão excitada que nem posso esperar. Só espero que não fique doente ou algo estúpido", diz. "Tenho vivido de pijamas no último ano, então minha mãe foi à cidade para comprar roupas para mim", conta.
"Parece que outras coisas que eu havia desejado estão sendo organizadas para mim, então obrigado a todos por isso. Eu me sinto uma garota de muita sorte", afirmou.
Rafinha Bastos é acusado de incentivar estupro / GAZETA ONLINE, 10 DE JUNHO
Rafinha Bastos é acusado de incentivar estupro. O Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, órgão institucional formado por representantes da sociedade e do poder público, divulgou nota de repúdio contra o humorista do programa "CQC".
Na nota, o conselho critica as declarações sobre estupro feitas pelo integrante do humorístico da Band em um show de comédia stand-up, reproduzidas na revista "Rolling Stone". Rafinha disse, no espetáculo, que toda mulher que ele vê reclamando que foi estuprada é muito feia e que, por isso, não deveria estar reclamando. "Deveria dar graças a Deus", disse o humorista.
O conselho vê na piada de Rafinha Bastos conteúdo machista e preconceituoso
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Foto sensual custa o emprego de mulher-mascote / WWW.UOL.COM.BR 8 DE JUNHO
Crédito: Reprodução
Está vendo esta mulher na foto acima? Ela se chama Tracy Chandler, tem 40 anos de idade, é mãe de três filhos e está desempregada. A morena foi demitida de sua função como mascote do Doncaster Rovers justamente por conta desta foto, publicada em um jornal dominical da Inglaterra.O clube, que disputa divisões inferiores do país, considerou qua a foto da funcionária em roupas íntimas ao lado da fantasia de mascote prejudicaria a imagem do clube. A intenção de Tracy, contudo, foi das melhores. Ela queria angariar fundos para uma entidade que ajuda crianças, mas acabou perdendo o emprego.
“Eu não acredito que isso aconteceu. Eu trabalhei duro como mascote e nem sequer fui paga por isso. Eu amo esse trabalho e estava mais que feliz de fazer isso”, revelou a mulher que há quatro anos “interpreta” o Donnie Dog. Tracy ainda lembrou que meses atrás os atletas da equipe fizeram um calendário com fotos nuas e apenas bolas escondendo suas partes íntimas.
França proíbe menções do facebook e twitter na tv / FOLHA, 8 DE JUNHO
As palavras Twitter e Facebook estão proibidas na televisão francesa. O Conselho Superior de Audiovisual considerou que o uso dos nomes ajudava a promover as empresas e quer agora que a referência a eles seja apenas "redes sociais".
Assim, um apresentador ao encerrar o programa e convidar os telespectadores a visitar a página do programa no Facebook, por exemplo, terá de dizer: "Visite nossa página nas redes sociais".
Segundo o conselho, essa referência é mais informativa e menos promocional.
A decisão repercutiu na internet com comentários em blogs, nas redes sociais e no Twitter, que endossavam a fama do país de ser "amante da regulação" e "temeroso em relação à internet".
A nova regra foi anunciada dois dias após o encontro em que o presidente Nicolas Sarkozy discutiu uma forma de regulação global da internet com executivos da área.
"Por que fazer promoção recorrente para uma rede com capacidade de faturar bilhões de dólares como o Facebook e não outra que tem dificuldade em ser reconhecida?", questiona a porta-voz do conselho, Christine Kelly.
Assim, um apresentador ao encerrar o programa e convidar os telespectadores a visitar a página do programa no Facebook, por exemplo, terá de dizer: "Visite nossa página nas redes sociais".
Segundo o conselho, essa referência é mais informativa e menos promocional.
A decisão repercutiu na internet com comentários em blogs, nas redes sociais e no Twitter, que endossavam a fama do país de ser "amante da regulação" e "temeroso em relação à internet".
A nova regra foi anunciada dois dias após o encontro em que o presidente Nicolas Sarkozy discutiu uma forma de regulação global da internet com executivos da área.
"Por que fazer promoção recorrente para uma rede com capacidade de faturar bilhões de dólares como o Facebook e não outra que tem dificuldade em ser reconhecida?", questiona a porta-voz do conselho, Christine Kelly.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Professora é presa pela segunda vez por sexo com dois alunos / GAZETA ONLINE, 7 DE JUNHO.
Uma professora da 5ª série de uma escola em Checotah, no estado americano de Oklahoma, foi presa sob 21 acusações relacionadas a abuso sexual de pelo menos dois estudantes, segundo o site do "NY Daily News".
Michelle McCutchan já havia sido presa em maio deste ano, menos de um mês atrás, suspeita de ter abusado sexualmente de um dos jovens, de 16 anos. Ela confessou o crime e foi solta para aguardar o julgamento em liberdade após pagar fiança de US$ 5 mil, mas a polícia a levou presa novamente com a descoberta de um segundo menor de idade.
Entre as 21 acusações relacionadas a abuso de menores de idade que ela enfrenta atualmente, estão as de abuso sexual, de sodomia, de oferecer bebidas alcoólicas a menores e de possuir pornografia infantil. Além dessas, há também uma acusação de negligência com uma criança, que seria sua filha.
Segundo as autoridades, ela teve relações sexuais com os adolescentes entre dezembro de 2010 e maio deste ano. Eles não frequentavam a mesma escola em que a mulher dava aula. Em maio, a ela já teria confessado que enviou fotos nuas para um dos jovens, diz a polícia.
A professora foi afastada do cargo e teve o salário suspenso.
Michelle McCutchan já havia sido presa em maio deste ano, menos de um mês atrás, suspeita de ter abusado sexualmente de um dos jovens, de 16 anos. Ela confessou o crime e foi solta para aguardar o julgamento em liberdade após pagar fiança de US$ 5 mil, mas a polícia a levou presa novamente com a descoberta de um segundo menor de idade.
Entre as 21 acusações relacionadas a abuso de menores de idade que ela enfrenta atualmente, estão as de abuso sexual, de sodomia, de oferecer bebidas alcoólicas a menores e de possuir pornografia infantil. Além dessas, há também uma acusação de negligência com uma criança, que seria sua filha.
Segundo as autoridades, ela teve relações sexuais com os adolescentes entre dezembro de 2010 e maio deste ano. Eles não frequentavam a mesma escola em que a mulher dava aula. Em maio, a ela já teria confessado que enviou fotos nuas para um dos jovens, diz a polícia.
A professora foi afastada do cargo e teve o salário suspenso.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
"Amarás a tua cama sobre todas as coisas' jovens que não fazem nada / FOLHA, 6 DE JUNHO
Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. "Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível", diz.
Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho.
Ela conta que, para espantar a monotonia, sai três ou quatro vezes por semana. Seu roteiro inclui bares e baladas na Vila Madalena.
Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."
Andréa está entre os 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos que não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas).
Editoria de arte / Folhapress
A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça. Há todo tipo de razão: rapazes fora do mercado por causa do serviço militar, jovens mães, portadores de deficiência física ou mental, dependentes químicos e, é claro, gente que procura emprego e não acha.
Esses 3,4 milhões representam menos de 15% dos brasileiros entre 18 e 24 anos. É um valor bem menor do que os quase 50% de jovens desempregados na Espanha, por exemplo, onde surgiu a geração "ni-ni", de "ni estudian, ni trabajan".
Andréa, porém, está confortável com a sua situação de "ni-ni", ao contrário dos jovens espanhóis, que vão às ruas protestar. Ela não é, claro, a única jovem com boa formação que optou, com a anuência dos pais, pelo ócio como forma de vida.
Para Bruno Wolfsdorf, 21, por exemplo, as férias também duram o ano inteiro. "Meu dia começa às 13h, horário que costumo acordar, depois vou para o videogame ou computador", diz. Ele acabou de chegar de um mochilão de um ano na Europa.
Ele também estudou gastronomia e fala inglês, espanhol e hebraico. Diz não querer ficar muito tempo sem fazer nada, mas não reclama. "Não está ruim, o que pega mesmo é na hora da grana."
O jovem costuma sair todos os dias nos bairros Itaim Bibi, Vila Madalena e Morumbi. A grana, lógico, vem do bolso dos pais. Ele não tem carro próprio, mas isso não é problema. "Em casa sempre tem um na garagem que eu posso usar."
Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens.
"São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência."
EMPRESAS PODEM VER COM MAUS OLHOS PASSADO DE ÓCIO
A vida mansa pode trazer prejuízos no futuro, diz o gerente de relacionamento da Foco Talentos, Gustavo Nascimento.
"Um período curto de descanso pode ser algo natural, mas [se houver exagero] as oportunidades talvez se tornem mais escassas. Organizações preferem investir em jovens talentos que se preparam desde cedo."
Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho.
Ela conta que, para espantar a monotonia, sai três ou quatro vezes por semana. Seu roteiro inclui bares e baladas na Vila Madalena.
Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. "Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas."
Andréa está entre os 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos que não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas).
Editoria de arte / Folhapress
A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça. Há todo tipo de razão: rapazes fora do mercado por causa do serviço militar, jovens mães, portadores de deficiência física ou mental, dependentes químicos e, é claro, gente que procura emprego e não acha.
Esses 3,4 milhões representam menos de 15% dos brasileiros entre 18 e 24 anos. É um valor bem menor do que os quase 50% de jovens desempregados na Espanha, por exemplo, onde surgiu a geração "ni-ni", de "ni estudian, ni trabajan".
Andréa, porém, está confortável com a sua situação de "ni-ni", ao contrário dos jovens espanhóis, que vão às ruas protestar. Ela não é, claro, a única jovem com boa formação que optou, com a anuência dos pais, pelo ócio como forma de vida.
Para Bruno Wolfsdorf, 21, por exemplo, as férias também duram o ano inteiro. "Meu dia começa às 13h, horário que costumo acordar, depois vou para o videogame ou computador", diz. Ele acabou de chegar de um mochilão de um ano na Europa.
Ele também estudou gastronomia e fala inglês, espanhol e hebraico. Diz não querer ficar muito tempo sem fazer nada, mas não reclama. "Não está ruim, o que pega mesmo é na hora da grana."
O jovem costuma sair todos os dias nos bairros Itaim Bibi, Vila Madalena e Morumbi. A grana, lógico, vem do bolso dos pais. Ele não tem carro próprio, mas isso não é problema. "Em casa sempre tem um na garagem que eu posso usar."
Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens.
"São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência."
EMPRESAS PODEM VER COM MAUS OLHOS PASSADO DE ÓCIO
A vida mansa pode trazer prejuízos no futuro, diz o gerente de relacionamento da Foco Talentos, Gustavo Nascimento.
"Um período curto de descanso pode ser algo natural, mas [se houver exagero] as oportunidades talvez se tornem mais escassas. Organizações preferem investir em jovens talentos que se preparam desde cedo."
sábado, 4 de junho de 2011
Crianças brincam de forma bem diferente / FOLHA, 4 DE JUNHO
Crianças produzem prendas com materiais de sucata nas escolas
KATIA CALSAVARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Onde vão parar aquele monte de tampinhas, garrafas PET e caixas de papelão e de leite que geralmente se acumulam em casa?
Incentivadas pelas escolas, algumas crianças criam prendas (aqueles brindes) com esses e outros materiais recicláveis para a festa junina. Dá para inventar jogos, piões, bonecos etc.
"É muito gostoso fazer as prendas porque podemos criar coisas de que a gente gosta", fala Olívia Catani Kuroza, 7. Ela já fez pequenos banquinhos com garrafas PET. "Com as prendas reutilizadas, a gente não precisa gastar dinheiro."
O fato de o brinquedo não ser comprado também encanta Joana Francisco Guerra, 7. "Assim, a gente não estraga a natureza e fica sabendo como as coisas são feitas", diz. "Se eu quiser dar uma festa em casa, posso fazer as lembrancinhas", completa.
Rafael Barreira, 8, diz que a vantagem das prendas recicláveis é que, "quando não se quer brincar mais, dá para desmontar e colocar no lixo certo". Sophia de Assunção, 7, concorda com a opinião de Rafael. E completa: "É legal ganhar uma prenda e saber que ela foi feita por um colega da escola".
MIMOS
A palavra "prenda" significa "objeto que é dado a alguém como brinde, mimo". Mas muitas vezes esse "mimo" é algo que vai logo para o lixo. Educadores têm ideias para diminuir o problema: as prendas podem ser brinquedos que estão esquecidos no baú dos alunos e as brincadeiras podem ser mais envolventes do que os presentinhos.
Coisas de casa
Se a sua escola incentiva a produção de prendas, sugira que sua turma leve materiais que já tenha em casa, sem que precise comprá-los em lojas.
Sem embrulho
Doe prendas sem embalagens, que só acumulam lixo! Elas devem ser recicladas. Nas barracas, a prenda deve estar sem embrulho também.
Troca de livros
Que tal trocar livros em vez de ganhar prendas? Se cada um dos seus colegas levar um livro, você poderá ganhar uma história nova na barraca.
Evite os 'piratas'
Se seus pais compram prendas em lojas, peça que evitem brinquedos "piratas". Caso tenham tintas tóxicas ou peças pequenas, podem ser perigosos.
Escolha certa
Brinquedos e outros objetos que são ganhos como prendas na festa junina gastam recursos naturais, como água e energia, para serem feitos. Antes de escolher a prenda, pense se o objeto será útil.
Hora de brincar
A festa junina é um momento de brincar, estar com amigos e com a família. Mais legal do que ganhar prendas é se divertir com toda a sua turma nesse dia especial.
KATIA CALSAVARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Onde vão parar aquele monte de tampinhas, garrafas PET e caixas de papelão e de leite que geralmente se acumulam em casa?
Incentivadas pelas escolas, algumas crianças criam prendas (aqueles brindes) com esses e outros materiais recicláveis para a festa junina. Dá para inventar jogos, piões, bonecos etc.
"É muito gostoso fazer as prendas porque podemos criar coisas de que a gente gosta", fala Olívia Catani Kuroza, 7. Ela já fez pequenos banquinhos com garrafas PET. "Com as prendas reutilizadas, a gente não precisa gastar dinheiro."
O fato de o brinquedo não ser comprado também encanta Joana Francisco Guerra, 7. "Assim, a gente não estraga a natureza e fica sabendo como as coisas são feitas", diz. "Se eu quiser dar uma festa em casa, posso fazer as lembrancinhas", completa.
Rafael Barreira, 8, diz que a vantagem das prendas recicláveis é que, "quando não se quer brincar mais, dá para desmontar e colocar no lixo certo". Sophia de Assunção, 7, concorda com a opinião de Rafael. E completa: "É legal ganhar uma prenda e saber que ela foi feita por um colega da escola".
MIMOS
A palavra "prenda" significa "objeto que é dado a alguém como brinde, mimo". Mas muitas vezes esse "mimo" é algo que vai logo para o lixo. Educadores têm ideias para diminuir o problema: as prendas podem ser brinquedos que estão esquecidos no baú dos alunos e as brincadeiras podem ser mais envolventes do que os presentinhos.
Coisas de casa
Se a sua escola incentiva a produção de prendas, sugira que sua turma leve materiais que já tenha em casa, sem que precise comprá-los em lojas.
Sem embrulho
Doe prendas sem embalagens, que só acumulam lixo! Elas devem ser recicladas. Nas barracas, a prenda deve estar sem embrulho também.
Troca de livros
Que tal trocar livros em vez de ganhar prendas? Se cada um dos seus colegas levar um livro, você poderá ganhar uma história nova na barraca.
Evite os 'piratas'
Se seus pais compram prendas em lojas, peça que evitem brinquedos "piratas". Caso tenham tintas tóxicas ou peças pequenas, podem ser perigosos.
Escolha certa
Brinquedos e outros objetos que são ganhos como prendas na festa junina gastam recursos naturais, como água e energia, para serem feitos. Antes de escolher a prenda, pense se o objeto será útil.
Hora de brincar
A festa junina é um momento de brincar, estar com amigos e com a família. Mais legal do que ganhar prendas é se divertir com toda a sua turma nesse dia especial.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Adolescente vende seus rins para comprar um ipad 2 / FONTE http://migre.me/4It9F
Um adolescente chinês diz ter vendido um de seus rins pela internet para poder comprar um iPad 2. Ele teria tomado a decisão após ver um anúncio na rede, que oferecia dinheiro a quem quisesse doar o órgão. As informações são do The Telegraph.
Segundo o jornal, o garoto de 17 anos queria o tablet da Apple, mas não tinha dinheiro para comprá-lo. Ao ver um anúncio na internet, que oferecia US$ 2.900,00 pelo órgão, ele começou a negociar a venda e fechou o negócio.
O adolescente viajou até a cidade de Chenzhou, na província de Hunan, onde foi submetido à cirurgia para a retirada do rim. Após três dias, ele recebeu alta do hospital.
Quando o garoto voltou para casa com o iPad em mãos, sua mãe questinou de onde ele tirara tanto dinheiro para comprar o aparelho. Com uma cicatriz na barriga em decorrência da cirurgia, o adolescente acabou confessando a ela o que havia feito.
A mãe chegou a ir até a cidade onde a cirurgia havia sido feita para denunciar o crime. O hospital negou ter conhecimento do caso.
O fato gerou polêmica na internet e provocou debates em torno do tráfico de órgãos, que é comum na China, apesar dos esforços do governo em reprimir a prática.
De acordo com estatísticas oficiais, mais de um milhão de pessoas no país precisam de um transplante a cada ano, porém menos de 10 mil recebem os órgãos. Assim, o comércio ilegal prospera, enriquecendo corretores, médicos e funcionários corruptos do governo.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
"SBT cresce com programas enlatados" / FOLHA, 02 DE JUNHO
SBT cresce em audiência enlatando a programação
Com mais reprises do que nunca -média de sete horas/dia- o SBT vê a audiência subir apoiada nos velhinhos da programação.
Segundo dados do Ibope obtidos pela Folha, as maiores audiências/dia da emissora hoje são programas enlatados, reprises de séries e de novelas.
Na segunda-feira, a maior audiência do SBT foi a série "Um Maluco no Pedaço", de 1990, com média de nove pontos. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo. Três vezes mais que o inédito "Topa ou Não Topa", de Roberto Justus, que marcou três pontos.
As reprises das novelas "Cristal" e "Maria do Bairro" marcaram seis pontos, enquanto o novo folhetim do canal, "Amor & Revolução", registrou 4,3 pontos.
Na terça-feira, os velhinhos "Tom & Jerry" e "Chapolin", sempre ele, foram os reis do dia, com média na casa de oito pontos. Enquanto isso, a nova aposta do canal, o "SBT Brasil" viu sua audiência cair de seis pontos (estreia) para 4,5 pontos.
O mesmo cenário se vê nos outros dias, com exceção dos domingos, em que Silvio Santos é o dono da maior audiência, hoje na casa dos 11 pontos de ibope.
A emissora encerrou maio com média/dia de 5,9 pontos, ante 5,3 pontos de abril. Um crescimento de 11%.
Com mais reprises do que nunca -média de sete horas/dia- o SBT vê a audiência subir apoiada nos velhinhos da programação.
Segundo dados do Ibope obtidos pela Folha, as maiores audiências/dia da emissora hoje são programas enlatados, reprises de séries e de novelas.
Na segunda-feira, a maior audiência do SBT foi a série "Um Maluco no Pedaço", de 1990, com média de nove pontos. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo. Três vezes mais que o inédito "Topa ou Não Topa", de Roberto Justus, que marcou três pontos.
As reprises das novelas "Cristal" e "Maria do Bairro" marcaram seis pontos, enquanto o novo folhetim do canal, "Amor & Revolução", registrou 4,3 pontos.
Na terça-feira, os velhinhos "Tom & Jerry" e "Chapolin", sempre ele, foram os reis do dia, com média na casa de oito pontos. Enquanto isso, a nova aposta do canal, o "SBT Brasil" viu sua audiência cair de seis pontos (estreia) para 4,5 pontos.
O mesmo cenário se vê nos outros dias, com exceção dos domingos, em que Silvio Santos é o dono da maior audiência, hoje na casa dos 11 pontos de ibope.
A emissora encerrou maio com média/dia de 5,9 pontos, ante 5,3 pontos de abril. Um crescimento de 11%.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Diversidade não é a mesma coisa que as megas produções de Hollywood
As pessoas ficam encantadas com os cinemas 3Ds, os carros mais belos que sai de Genebra, as grandes grifes de roupas que chegam no Brasil e para finalizar nessa continuidade da "cultura do espetáculo" o grande fascínio hoje pós século XX, a TV digital, a Led, as pessoas estão indo no caminho que o consumo está levando, ou seja estão sendo controladas, como bonecos de ventríoloquos, mas então, o que é diversidade?, me sustentando por alguns autores que ainda tive o tempo de ler, Canclini "Consumidores e Cidadãos" , Dênis Moraes em "Sociedade Midiatizada" diversidade é ao contrário dos que muitos pensam você discutir pontos de vistas, trocar conhecimentos e indo mais além na minha opnião, diversidade é você empresário de multinacional, sair da "zona de conforto", saí dessa sua poltrona e ir lá na casa do consumidor, conversar "olho no olho" com o indivíduo e entender as questões cuja realidade dele lhe proporcionou e assim somar para termos uma sociedade igualitária, por isso diversidade é isso é o Restaurante popular de Vitória que faz muitas famílias que não têm condições de dar um pão para seus filhos poderem desfrutar de uma necessidade básica do ser humano que é o direito de estar vivo, de poder se alimentar para enfrentar o dia seguinte, ter forças para lutar até quando realmente não poder levantar, não porque ficou o dia inteiro sem comer e não encontrou forças, é porque teve dignidade de trabalhar e agradeceu até o último sinal de vida, "morreu de tanta vida que tinha."
Desse modo, a contribuição do estado é extremamente necessária com intervenção nas políticas públicas, concessões das emissoras de rádiodifusão, no mercado, nas leis, o SUS (sistema ùnico de saúde) devemos ter profissionais públicos capacitados, habilitados a atender nós mesmos pois estamos todo mundo nessa mesma jornada, devemos assim nos unir para combater o que a ignorância, ambição podem fazer em nossas vidas se não tivermos a quem para nos proteger, precisamos hoje de uma sociedade civil mais competente, que proclame para todos as nossas revindicações, que venham os deputados federais entender o lado dos eleitores, que assim poderemos viver em paz com nós mesmos.
Desse modo, a contribuição do estado é extremamente necessária com intervenção nas políticas públicas, concessões das emissoras de rádiodifusão, no mercado, nas leis, o SUS (sistema ùnico de saúde) devemos ter profissionais públicos capacitados, habilitados a atender nós mesmos pois estamos todo mundo nessa mesma jornada, devemos assim nos unir para combater o que a ignorância, ambição podem fazer em nossas vidas se não tivermos a quem para nos proteger, precisamos hoje de uma sociedade civil mais competente, que proclame para todos as nossas revindicações, que venham os deputados federais entender o lado dos eleitores, que assim poderemos viver em paz com nós mesmos.
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