segunda-feira, 28 de março de 2011

"A experiência do videogame para aprender a usar um fuzil." / http://migre.me/48uUa (SITE UOL)

Os rebeldes líbios estão longe de ser um exército. De acordo com reportagem do jornal Washington Post, muitos não sabiam nem usar armas. Ayman Faraj Hasan al-Barady, por exemplo, teve de usar sua “experiência” com o videogame para aprender a usar um fuzil AK-47.


Tudo o que eu sabia é que precisava armar o fuzil e puxar o gatilho. Aprendi o que sei vendo filmes e também pelo Playstation”, revelou.

Barady, de 30 anos, decidiu se juntar aos rebeldes quando as forças de Gaddafi ameaçavam invadir sua cidade natal, Benghazi. Ele sabia que não teria tempo de treinamento

A força rebelde conta com a ajuda de oficiais que desertaram o exército de Gaddafi, mas não tem estrutura de comando ou organização com as armas e a munição. Além disso, é difícil controlar a ânsia por lutar contra o governo de voluntários mais empolgados.

Outro problema é a falta de armas e munição para todos. Os líderes tentam pressionar a força de coalizão para fornecê-los mais armamento.

Segundo o jornal, no leste do país, onde os rebeldes estão no comando, estudantes, engenheiros e todo o tipo de trabalhadores são vistos nas esquinas com rifles e baionetas, patrulhando as ruas como soldados.

No entanto, com quase 8.000 rebeldes mortos no front de batalha, os líderes do movimento de oposição tentam impor uma estrutura de hierarquia e disciplina em um exército que só existe há um mês. Os rebeldes já, até mesmo, escolheram um comandante. Trata-se de um antigo oficial do exército líbio, bastante respeitado por todos.

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